Rússia aumentará participação de gás na produção de energia

Fatia do gás na produção de energia russa irá para mais de 40% até 2050

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Planta de gás russo
Planta de gás (Foto: Gazprom/divulgação)

A parcela de gás na produção de energia na Rússia deverá aumentar para mais de 40% até 2050, informou nesta quinta-feira a agência de notícias TASS, citando o ministro da Energia, Nikolai Shulginov. “A participação do gás natural na geração de energia vai aumentar, isso vai depender do consumo. Hoje já é alta”, disse Shulginov.

“A energia a carvão será gradualmente eliminada, então a participação do gás na produção de energia aumentará para mais de 40% até 2050”, disse ele. De acordo com Shulginov, a quota atual de produção de eletricidade a partir do carvão na Rússia é de cerca de 14%. Espera-se que este número diminua para cerca de 8% até 2050.

A quota de fontes de energia renováveis também aumentaria, mas a integração das energias renováveis ainda seria limitada devido ao seu funcionamento instável, acrescentou.

Retração na economia reduz consumo de energia na Alemanha para mínimo recorde

Na Alemanha, espera-se que o consumo de energia em 2023 caia para um novo mínimo recorde, uma queda anual de 8%, de acordo com cálculos publicados pelo think tank AG Energiebilanzen. O consumo total de energia na maior economia da Europa deverá diminuir para 10.784 petajoules (PJ), 28% abaixo do pico de 1990, segundo o think tank.

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A redução foi causada principalmente pela diminuição da produção econômica do país. A Alemanha vem sofrendo com as sanções impostas pelos Estados Unidos – e acatadas pela Europa – à Rússia. Com isso, a participação do gás russo na Alemanha caiu drasticamente, elevando os preços.

Além do clima mais quente e do elevado custo da energia, os declínios de produção nas indústrias com utilização intensiva de energia, em particular, terão um “impacto perceptível no consumo de energia”, afirmou a AG Energiebilanzen.

A indústria química da Alemanha, o maior consumidor de energia do país, espera que a produção caia 8% em 2023. “A situação é grave, e o clima é correspondentemente ruim”, disse Markus Steilemann, presidente da Associação Alemã da Indústria Química (VCI), em setembro.

Preços permanecem elevados

Os preços da energia para consumo doméstico também permanecem elevados, apesar de uma redução gradual nos últimos meses. Em comparação com a média de 2020, os preços da energia ao consumidor ainda subiram 55,7% em setembro, segundo dados oficiais.

“A economia alemã está apenas emergindo lentamente dos reveses causados pelo choque dos preços da energia, pela política monetária mais restritiva e pelo abrandamento econômico global”, afirmou o Ministério dos Assuntos Econômicos e Ação Climática (BMWK) no seu relatório de outubro.

Dado que a economia alemã apresenta um desenvolvimento contido este ano, o governo espera uma recessão de 0,4% em 2023. No próximo ano, a economia do país deverá recuperar gradualmente à medida que a inflação se normalizar.

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