Dados do governo federal até janeiro de 2022 mostram que o valor das importações e exportações entre o Brasil e a Rússia foram de US$ 529.976.678,00 e US$ 232.523.769,00, respectivamente. A comparação anual do volume de importações mostra um crescimento de quase 108% entre 2021 e 2020 (5.698.759.353,00/2.747.251.333,00) e das exportações um aumento de um pouco mais de 4% (1.587.205.423,00/1.523.729.890,00), comparando o mesmo período.
“Mesmo que distantes geograficamente da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, as consequências desse conflito já estão encarecendo os produtos no Brasil, como do petróleo e do gás, e de alimentos como trigo e milho”, avalia Leonardo Baltieri, cofundador da Vixtra, fintech de comércio exterior. Entre os produtos russos mais importados pelo Brasil em 2021,
Baltieri também destaca os cloretos de potássio (US$ 1.444.217.232,45) e ureia (US$ 514.303.474,02), que são componentes fundamentais para a produção de outros produtos. “Os cloretos de potássio e ureia são importantes para a produção de fertilizantes, por exemplo”, diz. Confira a lista completa de outros insumos que mais chegaram no país neste último ano: diidrogeno-ortofosfato de amônio – US$ 889.095.810,39; hulha betuminosa – US$ 411.738.423,17;
nitrato de amônio – US$ 397.119.747,44; adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, que contenham os três elementos fertilizantes: nitrogênio (azoto), fósforo e potássio – US$ 354.633.490.25; alumínio – US$ 138.708.682,55; hulha antracito – US$ 66.084.187,48; malte – US$ 64.032.076,51; produtos laminados planos de ferro ou aço – US$ 54.417.823,68.