Rússia x Otan-EUA-Ucrânia: Caiu a ficha…no cofrinho.

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Gasoduto Nord Stream (foto Xinhua)
Gasoduto Nord Stream (foto Xinhua)

A porta-voz do governo da Hungria, Alexandra Szentkiralyi, declarou, nesta quarta-feira, que “as sanções da UE são um tiro na bunda e que a Europa ficou mais pobre enquanto a Rússia ficou mais rica”.

De acordo com o centro de pesquisa de opinião pública Szazadveg, mais de 70% dos húngaros afirmam que as sanções prejudicam a Europa, em particular a Hungria.

O Ocidente intensificou sua pressão sancionatória sobre a Rússia por causa da operação especial russa na Ucrânia, que fez com que os preços da eletricidade, combustível e alimentos aumentassem na Europa e nos Estados Unidos.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Tamas Menzer, afirmou ao canal de televisão M1, que: “ao impor sanções, em Bruxelas disseram que serão mais dolorosas para a Rússia do que para a Europa. Mas isso não aconteceu. Desenvolve-se uma ‘competição de sofrimento’, por assim dizer. Os políticos em Bruxelas, se não o dizem, pelo menos eles pensam que tudo vai dar certo se resistirmos melhor que os russos. Mas quando eles introduziram as sanções, eles não nos disseram que teríamos que sofrer mais”.

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O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, já havia declarado que as 11 mil sanções impostas contra a Rússia não foram coroadas com sucesso e causaram inflação e escassez de energia que “podem deixar a Europa de joelhos”. Ele disse que a Europa deve mudar sua política sancionatória, com a qual o continente encarece a própria vida e complica a situação de sua própria indústria.

Menzer disse ainda que se espera a revisão da política de sanções da União Europeia, pois com a chegada do frio “a realidade bate à porta” de cada um.

Inglaterra

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, anunciou esta quarta-feira que, a partir de outubro próximo, o seu Governo vai assumir parte do custo das contas de eletricidade de escolas e hospitais, entidades empresariais e instituições de solidariedade social, para evitar que entrem em falência.

Em comunicado, Truss disse que o esquema reduzirá os preços da energia para clientes não domésticos, protegendo-os do aumento dos custos de energia.

Da mesma forma, Truss explicou que cada família britânica receberá um desconto de 400 libras (aproximadamente 453 dólares americanos) na conta anual de energia, que será dividida em seis desembolsos, a partir de outubro.

Após tomarem conhecimento da medida, os empresários apreciaram a proteção que recebem do Governo contra o aumento dos preços, mas consideram que seis meses são insuficientes para uma recuperação efetiva.

Com informações da TelesurTV e Sputnik Mundo

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