A produtividade da safra de milho é uma questão bem importante para o campo. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a projeção para 2022/23 é promissora, devendo atingir 125,8 milhões de toneladas, 11,2% a mais que no período de 2021/22. Esse dado reforça o potencial produtivo da cultura.
Para garantir os bons números, o produtor deve estar atento ao manejo correto nas diferentes etapas do desenvolvimento da lavoura. Isso porque no Rio Grande do Sul, por exemplo, a safra registrou perdas de cerca de 50%, de acordo com a Emater-RS, devido a estresses hídricos nas plantações, cenário que pode se repetir em outras regiões, por isso é importante investir em novas tecnologias e produtos que assegurem o bom desenvolvimento da planta e alto teto produtivo.
Com foco no fortalecimento da cadeia de biocombustíveis, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu-se ontem com a União Nacional do Etanol do Milho (Unem), oportunidade em que o setor apresentou a projeção de nova safra recorde para o ciclo 2023/2024.
São estimados 6 bilhões de litros de etanol de milho, o que representa cerca de 19% de todo o etanol consumido no Brasil. O crescimento na produção em relação ao ciclo atual é de 36,7%.
Além disso, o setor investe nas florestas plantadas, utilizando o eucalipto para a geração de vapor e energia na produção de etanol e cogeração para o sistema nacional, diferentemente de outros países que se utilizam de matriz fóssil.
Para a produção recorde, três novas indústrias devem atuar na produção, totalizando 21 autorizadas até meados do ciclo 2023/2024.
Entre as propostas para fortalecimento do setor, está o desenvolvimento e a consolidação de programas como o Renovabio, que tem como objetivo o aprimoramento das políticas e aspectos regulatórios dos biocombustíveis.
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