Sangria

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Confirmando números publicados pelo MM, a Petrobras informa que desde 1998 até o ano de 2002 irá gastar cerca de totalizarão cerca de US$ 2 bilhões no exterior em reparos e construção de plataformas já contratadas. Os recursos foram utilizados no campo de Marlin (P-33, P-35, P-37, P-40) e no campo de Roncador (P-36 e P-47). Em 1998, a Petrobras gastou algo em torno de US$ 834 milhões. No ano passado, cerca de US$ 264 milhões. Até o final desse ano, o gasto deverá ser de US$ 138 milhões. No ano que vem, a previsão é de US$ 104 milhões. E em 2002, esse valor pula para US$ 494 milhões.

Primo pobre
Da série Perguntas que a Teresa Grossi não responde: Por que o governo que libera, em 24 horas, R$ 1,5 bilhão para cobrir o rombo dos Bancos Marka e FonteCindam, vai levar 30 dias para liberar R$ 150 milhões – um décimo do gasto com o cassino da banca – para os flagelados das enchentes em Alagoas? Será que fome de desabrigado não é risco sistêmico?

Assédio
Uma gerente da lanchonete McDonalds, em Niterói, está sendo acusada por uma ex-funcionária de assédio sexual contra uma de suas funcionárias. A queixa foi registrada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher. Sempre presente aonde existe mídia, o deputado estadual Carlos Minc (PT),  autor de lei que estabelece multa de até R$ 44 mil para a infração, foi pessoalmente entregar notificação.

Linha cortada
Um consumidor tentou reclamar uma cobrança indevida feita por uma operadora de telefonia, já que haviam transcorrido mais 240 dias da data em que foi feita a ligação – a legislação, simpática às empresas, permite a cobrança acima de 150 dias somente através de negociação com o cliente. Após falar com dois atendentes, em duas ocasiões diferentes, ficou com a nítida impressão de que o pessoal do call-center da empresa é treinado para ser arrogante. Registrou reclamação na Anatel – onde o atendimento é extremamente cortês e bem informado – que lhe garantiu que a companhia tinha cinco dias úteis para responder. Passados dez dias, o usuário ficou com a certeza de que a arrogância da operadora não se limita aos clientes; ela também não liga a mínima para a agência à qual teoricamente deveria obedecer.

Espaço Publicitáriocnseg

Revista
Segundo dados da Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner), 1.643 títulos de revistas foram publicados no país no ano passado, com uma circulação total de 350 milhões de exemplares. A mídia recebeu em 1999 US$ 429 milhões em investimentos, de um total de US$ 5 bilhões destinados à publicidade no país. Estas questões estarão em debate no IV Encontro com as Estrelas, seminário promovido anualmente pela Aner. O evento, que acontecerá no próximo dia 23, a partir das 9 horas, em São Paulo, reunirá profissionais de agências de propaganda e editoras para debaterem temas como a adaptação das revistas às novas mídias, a importância das pesquisas no segmento, as novas formas de relacionamento entre o mídia e os contatos de revistas, a visão da mídia na ótica das agências e editoras e por que as revistas brasileiras continuam brilhando nos festivais publicitários. Inscrições pelos telefones (11) 212-8213, 814-9470 ou 815-4319.

Na rede
O Brasil já registra mais de 37 mil domínios (os pontocom e semelhantes) na Internet, cinco vezes mais que a Argentina, mas ainda inferior aos 78 mil estabelecidos no México. O número de registros na América Latina vem crescendo. Foram 330 mil nos últimos seis meses, enquanto no mesmo período de 1999 foram oficializados menos de 200 mil.

Fartura
Tal como no Brasil, a explosão de portais na Internet mexicana criou uma demanda exagerada por jornalistas. O resultado foi a explosão de salários, que podem chegar a US$ 35 mil anuais para um editor de nível intermediário, segundo informa a revista Ponto-com. Antes dos portais, um jornal no México pagava cerca de US$ 20 mil para esses profissionais. Não é de surpreender que lucros sejam uma miragem no mundo virtual.

Guerra tecnológica
Detentora do controle de cerca de 40% do território da Colômbia, a guerrilha local, encabeçada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e pelo Exército do Povo (EP), recorreu a armas mais sofisticadas que os fuzis para divulgar suas idéias: a Internet. No Brasil, simpatizantes das duas organizações, que se reúnem no grupo Rede Solidária, estão divulgando, via computadores, as versões da guerrilha publicadas pela Agência de Notícias Nova Colômbia, filiada à Federação Latino-americana de Periodistas http://home3.swipnet.se/anncol/index.htm.

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