Apesar de ter passado por grandes transformações, São Paulo, até metade do século 19, ainda era uma província “sem destaque no Império, com centros urbanos pequenos e pouca ligação com mercados internacionais”. “Sua população compunha-se de brancos pobres, indígenas, caboclos e negros, e sua agricultura abastecia principalmente mercados locais e regionais (…) mesmo quando a cultura do café foi introduzida, São Paulo continuou a ser uma província desimportante em comparação com o Rio de Janeiro.”
A formação e transformação paulista estão retratadas em História econômica e social do Estado de São Paulo 1950–2020, que o economista Francisco Vidal Luna e o historiador Herbert S. Klein lançam pela Editora Unesp (446 páginas, R$ 82).
De 1950 a 1980, o Brasil construiu um dos mais avançados e integrados parques industriais dentre os chamados países “em desenvolvimento”, com São Paulo à frente, mais precisamente na capital e na área conhecida como ABC. A partir dos anos 1980, o processo de descentralização das indústrias para outros estados reduziu a importância de São Paulo na produção industrial brasileira, refletem os autores.
Embora permanecesse como principal estado industrial, sua capital transformou-se em cidade com prevalência do setor de serviços, tornando-se a capital financeira do país e sede majoritária das companhias nacionais e internacionais em atividade.
Na segunda década dos anos 2000, no entanto, ainda reinam graves problemas a enfrentar nas áreas de habitação, saneamento e mobilidade.
Sem presente de grego
Já castigado pela alta carga tributária e ainda sofrendo as agruras da pandemia, o comércio do Rio ia ganhar um inusitado presente às vésperas do Natal: o Projeto de Lei 6510/2022, do deputado estadual Luiz Paulo (PSD), que, se aprovado, aumentaria a alíquota do ICMS para 23%. Ao saberem disto, o SindilojasRio e o CDLRio reagiram rapidamente e conseguiram barrar a proposta. O projeto foi retirado de tramitação, e o arquivamento definitivo foi publicado no DO desta terça-feira.
Pintura animada
O segmento de pintura anticorrosiva estará aquecido em 2023, confiante no Plano Estratégico da Petrobras para o período 2023–2027. Carlos Augusto, presidente do Sintirj e vice-presidente conselheiro da Rio Indústria, disse, durante o Congresso Internacional de Pintura e Revestimentos Anticorrosivos (Cipra 2022), realizado semana passada, que prevê crescimento de 30% para o próximo ano.
Rápidas
O problema metodológico da Realização do Direito, a interpretação jurídica, o jurisprudencialismo e a Filosofia do Direito da pós-modernidade são os temas que serão debatidos no Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) nesta quinta-feira, às 9h30, pelo canal TVIAB no YouTube *** Especialista em óleo e gás, Paulo Valois, do Schmidt Valois Advogados, participará nesta quarta, às 14h, de live sobre as semelhanças da indústria petrolífera de Brasil e Angola, com a presença de Rui Amendoeira, do OneLegal. Inscrições aqui.