Medido pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC) fechou julho com ligeira alta de 0,6pp – passando de 54,3% em junho para 53,9%. No mesmo período, dos 23 setores pesquisados, 16 registraram aumento na avaliação dos consumidores. É o caso dos supermercados (+ 1,4pp), lojas de departamento (+ 1,8pp), vestuário (+ 1,1pp), drogarias (+ 1,9pp), indústria automobilística (+ 0,6pp), indústria alimentícia (+ 1,1pp), bens de consumo (+ 3,9pp), bancos (+ 0,6pp), seguradoras (+ 1,4pp), comunicações (+ 1,2pp), indústria farmacêutica (+ 3,2pp), convênios médicos (+ 1,9pp), aviação (+ 3,8pp), transportes metropolitanos (+ 1,2pp), saneamento básico (+ 2,5pp) e gás (+ 1,3pp). Os demais apresentaram retração – eletroeletrônicos (- 2,4pp), indústria digital (- 0,8pp), personal care (- 4,7pp), bebidas (- 2,1pp), hospitais & laboratórios (- 1,4pp), energia elétrica (- 1,5pp) e construtoras (- 2,1pp).
De acordo com o estudo, o setor de bens de consumo foi o que revelou a maior alta na satisfação dos consumidores (+ 3,9pp), saltando de 79,5% em junho para 83,4% no mês passado. As razões apontados para a boa performance estão diretamente relacionadas às campanhas publicitárias de algumas da marcas pesquisadas, entre as quais duas ‘estreladas’ por celebridades.
Outro setor em alta foi o de aviação (+ 3,8pp – de 50% em junho para 53,8% em julho), impactado pelo anúncio, que teve grande repercussão positiva na internet, da fusão de duas companhias aéreas.
Já o segmento que apresentou a maior queda na avaliação foi o de personal care em razão, segundo o levantamento, das notícias a respeito da suspensão das operações de um player do setor na Venezuela. A informação gerou um grande buzz negativo e fez o setor cair 4,7pp – de 89,6% em junho para 84,9% no mês passado.