As crescentes hospitalizações por Covid-19 colocaram o sistema de saúde dos EUA em uma real crise, publicou no sábado a Cable News Network (CNN), citando Brad Spellberg, diretor médico do Centro Médico do Condado de Los Angeles-Universidade do Sul da Califórnia.
“Será o total colapso do sistema de saúde se ocorrer outro pico”, disse ele à CNN.
Os hospitais dos EUA começaram a “ficar sem profissionais de saúde há meses”, comentou a emissora, acrescentando que as aglomerações na temporada de férias estão causando novas ondas de internações por Covid-19. Os EUA “estão há 32 dias com mais de 100 mil hospitalizações diárias e, na quinta-feira, bateu o recorde de 125.379 pessoas internadas por Covid-19, segundo a reportagem.
Spellberg disse que a população pode impedir a propagação do vírus se cumprir as orientações de saúde, já os hospitais apenas podem reagir a isso.
No Japão, o primeiro-ministro Yoshihide Suga declarou hoje um novo estado de emergência em Tóquio e nos seus subúrbios por um mês por causa do aumento de casos de Covid. Ele fez o anúncio, durante uma reunião com um painel de especialistas, “devido ao sério sentimento de perigo perante a rápida expansão nacional (do vírus)”.
A declaração de emergência implicará novas restrições ao horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais considerados não essenciais, bem como o pedido de permanência dos cidadãos em casa, embora sem incluir o internamento obrigatório, entre outras medidas.
O Japão ultrapassou pela primeira vez cinco mil infecções diárias devido ao novo coronavírus, a maioria em Tóquio. Em todo o país foram registrados 5.307 novos casos, o primeiro número acima dos cinco mil desde o início da pandemia, havendo níveis de recordes diários em várias cidades, segundo estatísticas divulgadas pela televisão estatal NHK.
Recentemente, a China manteve uma comunicação estreita com a Organização Mundial da Saúde (OMS) de maneira positiva e construtiva sobre a viagem do painel de especialistas à China para cooperação no rastreamento da origem do novo coronavírus, disse ontem Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. Ela fez os comentários em uma coletiva de imprensa diária ao responder à pergunta sobre os especialistas da OMS que visitarão a China para trabalhos relacionados às origens da Covid-19.
Em fevereiro e julho do ano passado, quando a China enfrentou tarefas difíceis de prevenção e controle da epidemia doméstica, o país convidou especialistas da OMS duas vezes para fazer cooperação sobre o rastreamento de origem e formular a parte da China de um plano de cooperação científica global para o rastreamento de origem, de acordo com Hua.
Em outubro do ano passado, o lado chinês chegou a um acordo sobre os membros do grupo internacional de especialistas, disse ela, acrescentando que especialistas dos dois lados têm mantido frequentes interações desde então. Observando que a situação da pandemia global permanece muito séria, Hua disse que a China também está fazendo todos os esforços para prevenir e controlar a epidemia.
Com informações da Xinhua; e da Agência Brasil, citando a NHK