Se a moda pega

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O juiz da Suprema Corte de Justiça da  Argentina Adolfo Vázquez pediu ao presidente do Uruguai, Jorge Battle, asilo naquele país. Na Argentina, onde existe o controle externo do Judiciário, Vázquez enfrenta processo por mau desempenho no cargo. Segundo o Ministério das  Relações Exteriores da Argentina, o magistrado é acusado de pertencer a um  grupo que apoiava incondicionalmente os projetos do ex-presidente Carlos  Menem, que governou o país de 1989 a 1999 e que criou as bases para quebrar o país no governo De la Rúa, que aprofundou suas diretrizes. Battle recusou o pedido de Vázquez.

Passividade perigosa
No Brasil, cerca de 200 mil pessoas – o equivalente a quase três Maracanãs lotados -a morrem por doenças causadas pelo cigarro. No mundo inteiro, o número de vítimas diárias chega a 5 milhões. O alerta é do clínico geral Marcos Benchimol, diretor da Clínica Benchimol:  “De cada dez casos de câncer de pulmão, nove são conseqüência do fumo, assim como 85% das mortes por enfisemas, além de cardiopatias”, adverte, acrescentando que os fumantes passivos têm 30% a mais de chances de sofrer de câncer do que os não sujeitos à fumaça alheia.
O médico quer aproveitar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, neste domingo, para alertar a sociedade sobre os males do fumo. Benchimol salienta ainda que é cada vez mais comum ver jovens fumantes.

Campeão do mal
Além disso, doenças cardiovasculares são responsáveis por aproximadamente 30% das mortes no país. Mesmo quando não levam à morte, podem incapacitar os indivíduos, o que ocorre em cerca de 30% dos casos. Para debater os diversos métodos usados pela medicina para medir a predisposição às doenças cardiovasculares será realizado o fórum Estratificação de Risco Cardiovascular, neste sábado, das 9h às 13h no Centro de Ensino e Pesquisas do Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo (Zona Sul do Rio de Janeiro).

Mais do mesmo
Embora reconheça que na segunda metade do século XX apenas cinco países ingressaram no mundo desenvolvido, o economista Armando Castelar defende abertura comercial ainda maior para os países pobres, que, segundo ele, deveriam adotar um modelo de desenvolvimento baseado nas exportações. “As exportações na China crescem 25% ao ano. Se o Brasil obtiver média de 20%, tem garantido um crescimento do PIB na faixa de 3,2%”, calcula, defendendo menos juros e mais poupança e abertura comercial para que o país alcance o desenvolvimento sustentável.

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Sem garantia
Aos neoliberais que defendem a qualificação profissional como saída para o subdesenvolvimento e para distribuir de renda, o economista João Paulo de Almeida Magalhães lembra que educação é infra-estrutura: “Infra-estrutura permite, mas não determina o desenvolvimento”, frisa Magalhães, que integra o Conselho Editorial do MM.

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