Pnad Covid19 – Em outubro, o rendimento habitual de todos os trabalhos ficou, em média, em R$ 2.345, para Brasil, e o efetivo em R$ 2.194, ou seja, o efetivo representava 93,6% do habitualmente recebido, em setembro correspondia a 91,2%. Nas regiões Sul e Sudeste (SE) estavam as maiores diferenças: 93,0% e 93,2%, respectivamente. De setembro para outubro, houve queda de 2,2% no rendimento real habitual, mas um aumento de 0,3% no rendimento real efetivo.
A massa de rendimento médio real normalmente recebido passou de R$ 195,5 bilhões em setembro para R$ 194,0 bilhões em outubro. Considerando o rendimento efetivo, houve um aumento da massa de rendimento de 1,8% em termos reais (passando de R$ 178,3 bilhões em setembro para R$ 181,5 bilhões em outubro).
Os trabalhadores por conta própria e os empregadores tiveram as maiores diferenças entre os rendimentos habitual e efetivamente recebidos, 83,9% e 90,2%, respectivamente. Rendimento domiciliar per capita é o dobro nos domicílios sem auxílio emergencial
O rendimento médio real domiciliar per capita efetivamente recebido (R$), no Brasil, em outubro, foi de R$ 1.310, ou 1,7% abaixo de setembro em termos reais (R$ 1.332). As regiões Nordeste e Norte apresentaram os menores valores, R$ 877 e R$ 900, respectivamente.
A proporção de domicílios que recebeu algum auxílio relacionado à pandemia, no Brasil, passou de 43,6% em setembro para 42,2% em outubro, com valor médio do benefício em R$ 688 por domicílio. Norte e Nordeste foram novamente as regiões com os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílio: 58,4% e 56,9%, respectivamente. Entre os auxílios estão o Auxílio Emergencial e a complementação do Governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
Ao todo, 19 unidades da federação tiveram queda no percentual de domicílios onde um dos moradores recebe auxílio emergencial entre setembro e outubro. Os demais oito estados ficaram estáveis. Os maiores índices são no Amapá (68,6%), no Pará (62,2%), no Maranhão (61,4%), em Alagoas (60,3%) e o Acre (59,6%). Os estados com menor proporção são Santa Catarina (22,9%), Rio Grande do Sul (28,8%) e Distrito Federal (30%).