Se é tão bom, por que obrigatório?

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A Boa Vista SCPC fez pesquisa sobre o cadastro positivo. Os resultados: 51% afirmam considerá-lo uma ótima iniciativa; 46% se consideram bons pagadores; 34% esperam auxílio no planejamento financeiro; 26% acreditam que vai ajudar a organizar a vida financeira; e por aí vai.

Ou seja, a entidade obteve as respostas que desejava, com perguntas do tipo “qual benefício do cadastro positivo você considera mais relevante?” Nada sobre “você concorda com a obrigação do cadastro positivo?” (em debate na Câmara nesta quarta) ou “a taxa de juros diminuiu depois que foi criado o sistema?”.

A incoerência – para ser delicado – da pesquisa vem ao analisar o número de entrevistados que afirmaram já ter tido o crédito recusado em algum momento da vida: 70%, sendo que, em 62% dos casos, a principal barreira foi estar com restrição no nome ou já ter tido uma negativação.

São estes que estarão lá embaixo no cadastro positivo. Já que o SCPC não perguntou, questiona a coluna: positivo para quem, cara-pálida?

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Cada um na sua

A Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) defende a padronização de procedimentos aduaneiros. Segundo a entidade, no Porto de Santos, o maior em movimentação de contêineres, adotam-se atualmente sistemas informatizados que não são os sistemas governamentais utilizados no restante do país.

A ABTP lembra que o Acordo sobre Facilitação de Comércio, concluído na Conferência Ministerial de Bali, da Organização Mundial do Comércio (OMC) e em vigor desde fevereiro de 2017, tem entre seus propósitos a eliminação das barreiras administrativas para importações, exportações e trânsito de bens.

A assimetria nos portos brasileiros prejudica a facilitação do comércio e a redução nos custos das transações. No Brasil, o custo médio com documentação aduaneira é cerca de US$ 165. No Porto de Santos, a este valor é somado um custo adicional de cerca de R$ 7 por contêiner importado, referente aos sistemas informatizados utilizados pela Alfândega local.

 

Sem controle

Em debate na Câmara, o gerente-geral de Regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Rafael Vinhas, explicou que, para proceder aos reajustes dos planos de saúde, a agência considera um índice com a variação dos preços dos insumos médicos e das tecnologias utilizadas.

Alguma coisa não bate. Matéria do MONITOR MERCANTIL mostrou os questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) em relação à fiscalização dos aumentos pela ANS. O principal é que o reajuste dos planos individuais era definido a partir da média dos planos empresariais; e este aumento era determinado pelas operadoras e seguradoras, sem qualquer interferência da Agência.

 

Coerência – 3

Do blog de Míriam Leitão, em 25 de outubro do ano passado: “A economia da Argentina está em recuperação e pode crescer 3% este ano e 4% no ano que vem (…) O ajuste promovido pelo governo já traz resultados concretos que começam a ser percebidos pela população.”

Da mesma autora, nesta quarta, 9 de maio de 2018: “O ajuste gradual de Maurício Macri na Argentina não foi suficiente para reverter a crise montada no governo anterior.”

 

Rápidas

O cardeal arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, celebrará uma missa nesta sexta-feira, às 9h30, no Carioca Shopping, pelos 17 anos do empreendimento *** De quinta a sábado, o Shopping Pátio Alcântara realizará uma série de atividades gratuitas, em parceria com o Sesc e Senac, destinadas à família, com recreação, show de mágica, massoterapia, oficina de penteado e maquiagem *** A quinta edição da Brasília Expo Franquias ocorrerá semanda que vem, de 17 a 19 de maio. Megamatte e YES! Idiomas participam com o objetivo de expandirem os negócios na região Centro-oeste *** A FMP/Fase, de Petrópolis, fará a 1ª Assembleia de Extensão Universitária, nesta quinta e na sexta, das 15h às 19h, para debater a educação e as transformações sociais que o país necessita *** A juíza Claudia Pisco, da 45ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, será uma das palestrantes do RH-RIO, congresso estadual de gestão de pessoas, que acontece em 15 e 16 de maio no Windsor Oceânico, na Barra da Tijuca *** Nesta quinta feira, às 10h, o Fluminense lançará a sua escola de vôlei para as meninas internas do sistema socioeducativo Degase, órgão ligado à Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro.

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