SEG NOTÍCIAS – ANS e Anvisa iniciam parceria de cooperação técnica

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) assinaram nesta terça Acordo de Cooperação Técnica. A iniciativa é inédita e tem como objetivo facilitar a coordenação e articulação entre as agências, visando ao aperfeiçoamento da atuação das instituições. Dentre as ações previstas, estão a realização conjunta de estudos e pesquisas, o compartilhamento de bancos de dados e pareceres técnicos, apoio operacional e desenvolvimento de ações e eventos, entre outras ferramentas que farão parte do plano de ações.

"Esse acordo formaliza compromisso para realização de parcerias em projetos que visam à melhora da saúde da população, com ganhos institucionais enormes. A troca de experiências promove capacitação e melhores práticas regulatórias. O que se espera é que a ANS e a Anvisa possam juntas aprimorar cada vez mais seus processos de regulação", explica Leandro Fonseca, diretor-presidente interino da ANS.

Para o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, a parceria representa o fortalecimento do trabalho em conjunto entre as agências, que poderão desenvolver, por exemplo, estudos sobre impactos econômicos nas áreas de atuação. "Os esforços terão retorno positivo do ponto de vista de processos de registro de produtos e preços no mercado de saúde, tema que compete à Anvisa, e também sobre a aplicação prática desses produtos e serviços, área regulada pela ANS", pontua.

Os dirigentes representaram as entidades durante a solenidade de assinatura do acordo, na sede da Anvisa, em Brasília. Com a oficialização, as agências vão iniciar a elaboração conjunta de um Plano de Trabalho, a ser proposto e aprovado pelas equipes técnicas das duas reguladoras. O Acordo de Cooperação Técnica tem um prazo inicial de cinco anos, podendo ser prorrogado no futuro.

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Fenasaúde: modelo atual de fiscalização da ANS pune e onera empresas

Ontem, a ANS começou a receber ncontribuições da sociedade para a Consulta Pública nº 65, que propõe um novo sistema de fiscalização para os planos de saúde. Entre as medidas propostas estão o estímulo a intermediação de conflitos, tratamento diferenciado por faixa de desempenho e proporcionalidade no valor das multas.

Segundo Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), o modelo atual apresenta desajustes de dosimetria das penas e desproporcionalidade entre conduta e infração. "Com o modelo atual, a agência está apenando e onerando as empresas e não está alcançando o objetivo de induzir práticas melhores, e de levar maior contribuição para o beneficiário. Há uma desproporcionalidade enorme na aplicação de valores de multas. Por exemplo, o atraso no agendamento de uma consulta pode penalizar a operadora com uma multa de R$ 80 mil. Isso acaba prejudicando também o consumidor. É importante que haja adequação dessa legislação, considerando algumas premissas e exemplos de outros órgãos reguladores, como o próprio Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em que a multa é revertida para o Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) e os valores são utilizados em favor da coletividade, aos danos causados ao meio ambiente e ao consumidor, entre outras ações."

De acordo com a presidente da FenaSaúde, o modelo atual está desajustado, com punição desproporcional, que incentiva o conflito e não estimula mudança de comportamento das operadoras. "A revisão desse modelo deve fazer com que as próprias empresas busquem a mediação com o consumidor", ressalta.

A proposta colocada em consulta pública partiu do Grupo Técnico Debates Fiscalizatórios, que contou com a participação de órgãos de defesa do consumidor, Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, Defensoria Pública, representantes de operadoras de planos de saúde e de entidades médicas. O envio de contribuições deverá ser realizado exclusivamente por meio de formulário eletrônico disponível no portal da ANS durante o período de 30 dias.

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Câmara aprova programa de financiamento para Santas Casas

Projeto de Lei que cria o Programa de Financiamento Preferencial às Instituições Filantrópicas e Sem Fins Lucrativos (Pro-Santas Casas) que participam de forma complementar do Sistema Único de Saúde (SUS) foi aprovado na noite de ontem pelo plenário da Câmara. Como o projeto já foi aprovado pelo Senado, ele seguirá à sanção presidencial.

Pela medida, as instituições terão crédito mais barato por meio de empréstimos concedidos por bancos oficiais, com juros subsidiados pelo governo. O projeto estabelece que os bancos oficiais tenham linhas de crédito direcionadas a hospitais e Santas Casas que atendam a pacientes do SUS. Os empréstimos terão encargos financeiros máximos de 1,2% ao ano. O limite de crédito para cada hospital será equivalente a 12 meses de faturamento dos serviços prestados ao SUS ou ao valor da dívida das instituições com operações financeiras – a opção que for menor.

Segundo o deputado Toninho Pinheiro (PP-MG), relator do projeto, o Governo Federal poderá destinar até R$ 2 bilhões para financiar os juros ao crédito para as Santas Casas, "mas não precisa usar tudo. Pode destinar R$ 200 milhões e permitir um subsídio que vai salvar vidas", disse.

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DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Continuidade de negócios, gerência de risco em logística e D&O – A Marsh Brasil participa da XII Edição do Seminário de Gerência de Riscos e Seguros da Associação Brasileira de Gerência de Riscos (ABGR). O evento acontece nos dias 22 e 23 de agosto nas dependências da WTC no Golden Hall, em São Paulo e reunirá especialistas e autoridades que discutirão os aspectos do gerenciamento de risco na atualidade.

O Líder para Consultoria em Riscos da Marsh na América Latina, Roberto Zegarra, será destaque no dia 22, às 16h, com a palestra "BCP – Business Continuity Plan: Como estar preparado para retomar a operação da empresa após o primeiro sinistro?".

Outros dois executivos da Marsh estarão entre os principais palestrantes da quarta-feira, dia 23. Sérgio Caron, Líder da Prática de Transportes, compartilhará sua visão global da cadeia logística no painel 13, que inicia às 8h30 e tem como tema "Gerência de Riscos em Logística: Tudo que pode dar errado (e dá) na logística do Brasil de hoje: sinistralidade (roubo e acidente), carência em infraestrutura logística e armazenagem".

No mesmo horário, Juliana Casiradzi, gerente técnica de Produtos Financeiros, ministrará palestra no painel 14 com o tema "D&O – e a nova circular: o que muda para o seguro?".

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SEGURO CIDADÃO

Caminho Seguro para a Escola – O projeto "Caminho Seguro para a Escola" vem se somar aos esforços da Organização das Nações Unidas (ONU), da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e de todos os seus clubes-membros, como é o caso do Automóvel Clube Brasileiro, para sensibilizar estudantes do Ensino Fundamental sobre os aspectos que envolvem a segurança viária a caminho das escolas. Contando com a motivação e a participação de professores e alunos, busca-se também engajar toda a comunidade escolar nesta causa.

O intercâmbio virtual propiciará aos participantes conhecer e compartilhar a realidade da segurança no trânsito no entorno das escolas, e ainda colocar em prática campanhas de conscientização. Os alunos são orientados pelos professores a fazerem pesquisas e a construção de campanhas de conscientização, segundo os eixos temáticos sugeridos pelo projeto e de acordo aos princípios e pilares internacionais de segurança viária. Os próprios participantes definem as métricas e avaliam os resultados, como parte da metodologia aplicada pelo Instituto Crescer.

O projeto associa a especialização metodológica do Instituto Crescer com a competência e a inserção internacional temática do Automóvel Clube Brasileiro, como clube-membro da FIA. Conforme afirma Luciana Allan, diretora do Instituto Crescer, "Estimulamos que os alunos tenham acesso a diferentes realidades, que possam se sensibilizar sobre a importância da segurança no trânsito e aprendam a ser mais ativos na sua comunidade". Ela acrescenta que o projeto contará com uma comunidade virtual para diálogo com os professores participantes, organizada como grupo fechado no Facebook. Haverá um blog para postagem e compartilhamento dos materiais produzidos pelos alunos e sessões de videoconferência entre as escolas.

O diretor-executivo do Automóvel Clube Brasileiro, Mario Divo, comenta sobre a relevância do projeto para as crianças brasileiras: "Os clubes-membros da FIA fazem parte do esforço internacional chamado Década de Ação pela Segurança Viária 2011-2020, criado pela ONU, e que visa diminuir as fatalidades do trânsito. Como público mais frágil desse contexto, as crianças e jovens que caminham diariamente para a escola precisam ter uma orientação clara e objetiva para se preservarem. Ao mesmo tempo, as possíveis abordagens das dificuldades e riscos, na visão deles mesmos, merece ter divulgação".

As inscrições estarão abertas e podem ser feitas até o dia 1º de setembro. O cadastro e a participação no projeto são exclusivos aos professores interessados que, com aval das escolas a que pertencem, desenvolverão as atividades propostas com seus alunos. O Automóvel Clube Brasileiro e o Instituto Crescer concederão certificados de participação do programa Aprender em Rede aos docentes que concluírem os projetos (40h). Os alunos receberão certificado de participação. Os professores interessados inscrevem-se pelo link https://goo.gl/yWjdkS.

As atividades que envolvem professores e alunos terão início na primeira semana de Setembro, mês em que é celebrada a Semana Nacional de Trânsito (do dia 18 ao 25), algo que certamente será tema inspirador para os participantes. O projeto Caminho Seguro para a Escola foi avaliado pelo Departamento Nacional de Trânsito ( enatran) e, conforme parecer técnico do órgão, "apresenta adequado detalhamento do tema, está em consonância com a legislação vigente e tem proposta pedagógica inovadora e alinhada às boas práticas educativas".

O projeto tem o apoio institucional do Observatório Nacional de Segurança Viária. Ele é parte do programa global FIA Action for Road Safety, tem o patrocínio do FIA Road Safety Grant Programme, através da FIA Foundation, bem como tem o copatrocínio do programa Brasil Caminhoneiro. Nas palavras de Alexandre Corte, diretor da Companhia Brasileira de Marketing (Cobram) e produtor do programa, "O programa Brasil Caminhoneiro, assim como a Caravana Siga Bem, também chamada de Caravana da Cidadania, são inovadores e de alto sucesso no país, há muitos anos. Certamente, toda a energia do programa e da caravana irá se somar ao projeto, com forte compromisso na preservação do bem-estar das crianças e jovens".

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Inibidor do vírus Zika deve levar 10 anos para ser produzido em larga escala

Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco descobriram substância que pode bloquear o vírus Zika. Mas ainda serão necessários anos de estudo antes que a 6-metilmercaptopurina ribosídica (6MMPr) vire um medicamento a ser produzido em larga escala.

Pela descoberta, a substância "imita" uma parte do vírus, que é inserida no genoma do zika e para a reprodução. O sucesso obtido pelos pesquisadores foi de mais de 99%.

O estudo foi publicado na última sexta-feira na revista "International Jornal of Antimicrobial Agents", mas a instituição divulgou somente nessa terça-feira a descoberta.

A substância, sintética, é do grupo das Tiopurinas, origem de medicamentos contra o câncer. Esse tipo específico, no entanto, nunca foi utilizado. Os pesquisadores da Fiocruz trabalhavam com a 6MMPr em um outro estudo, para combater um vírus de cachorro, a Cinomose canina. "Nós identificamos que ela tem atividade contra a Cinomose. E por ser um vírus de RNA, assim como o Zika vírus, nós formulamos a hipótese que também funcionaria contra o zika", conta o coordenador da pesquisa, Lindomar Pena.

Para levar o estudo à frente, a equipe utilizou material e recursos humanos de outras pesquisas financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), já que, segundo Pena, no período de um ano não surgiu nenhum edital para financiamento de investigações de substâncias contra o zika.

Os testes foram feitos em células epiteliais e neurais de macacos e de humanos. A cada mil vírus, 996 deles foram eliminados com a 6MMPr, o que dá mais de 99%. "É algo impressionante. Em laboratório, a gente faz de tudo para ‘provar’ que a substância não funciona, os testes são muito rigorosos", diz.

Foi descoberto também que quanto mais alta a dose, maior é a eficácia, e quanto mais cedo a substância começa a atuar, maior é o sucesso.

Para combater o zika, ela imita parte da estrutura do vírus para "enganá-lo". Segundo o coordenador da pesquisa, quando o vírus está replicando seu genoma, ele precisa de pequenos blocos estruturais. Ele deu o exemplo de uma parede formada por tijolos. Seria como se a 6MMPr imitasse um dos tijolos, para que quando o zika "construísse" a parede, parasse de se replicar.

Além disso, a substância se mostrou segura para uso em células neurais. "Vai ter poucos efeitos colaterais no sistema nervoso, porque se ela fosse mais tóxica seria um alerta negativo. Ela mostra justamente o contrário, tem poucos efeitos tóxicos, comparados com células epiteliais. Em células epiteliais é menos grave", afirmou Pena.

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ENDOSSANDO

Swiss Re Corporate Solutions escolhe fluig para transformar seu atendimento ao cliente

Na contramão de outros segmentos da economia brasileira, o setor de seguros segue crescendo. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), compilados pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), em 2016, foi registrado um aumento nominal de 9,2% e, para 2017, a expectativa também é otimista, entre 9% e 11% de crescimento. A seguradora Swiss Re Corporate Solutions sabe que processos automatizados asseguram maior eficiência operacional e resolveu apostar no fluig, plataforma de transformação digital da Totvs, para iniciar uma nova fase na empresa.

A seguradora faz cerca de 25 mil transações por ano e identificou a necessidade de investir na compra de uma ferramenta de workflow para o controle dessas demandas. Por conta de algumas diretrizes globais, as aplicações em nuvem e a troca de informações com ambientes externos eram pontos de extrema atenção e a Seguradora encontrou no fluig a plataforma ideal para unificar a visão de negócios com a parte técnica, sem deixar de atender a esses requisitos. Outro ponto decisivo na opção pela solução da Totvs é a parametrização e a usabilidade, o que possibilita a um funcionário, sem conhecimento em banco de dados, utilizar a plataforma com facilidade e agilidade.

"Encontramos no fluig a ferramenta que atende os requisitos de segurança, possui facilidade de integração com os nossos sistemas legados e é quase na totalidade parametrizável para nossas principais demandas. A solução nos possibilita saber qual área está trazendo mais negócios e, assim, melhora a nossa gestão. Estamos investindo fortemente em tecnologia para trazer ainda mais eficiência à nossa operação", afirma Luciano Calheiros, CEO da Swiss Re Corporate Solutions no Brasil.

A expectativa da Seguradora com o fluig é conseguir, por meio dos relatórios, ter 100% do controle da operação e dos processos – como a quantidade de tempo gasta em determinadas ações, a produtividade dos colaboradores, onde e por que uma solicitação está parada. Ou seja, ter um fluxo automatizado e reunir informações gerenciais em único ambiente.

O projeto de implantação foi iniciado em abril e engloba as áreas de vendas, subscrição de riscos e operação. Para o futuro, a expectativa é automatizar outros processos da companhia. Também está prevista a integração com o sistema administrativo de emissão – a novidade vai eliminar a dupla digitação de informações e os dados serão inseridos uma única vez, trazendo um ganho significativo de produtividade. Há ainda o plano de ampliar o uso da solução para os mais de 30 mil corretores que têm acesso aos produtos da empresa. Hoje, a Swiss Re tem mais de 200 usuários ativos, mas até final de 2017, a ideia é ampliar significativamente este número.

"O resultado final do projeto não é só ter uma ferramenta para controlar os procedimentos internos, mas também um software de fluxo de trabalho, com controle apurado e relatórios inteligentes. Um dos benefícios do fluig é ser totalmente mobile, por meio do qual os usuários podem acessar, solicitar demandas e fazer as suas aprovações na palma da mão, de qualquer lugar, de qualquer equipamento, em qualquer hora. Agora, podemos afirmar que a nossa operação está mais estável e podemos focar no core business da empresa", finaliza Calheiros.

"O setor de seguros é um dos segmentos mais regulados e, para atender a essa demanda, é preciso pensar em processos digitalizados, integrados e interfaces amigáveis. Com o fluig isso tudo é possível e muito mais – é ele que viabilizará a transformação digital da Swiss Re Corporate Solutions. A empresa acreditou na Totvs como parceira e não temos dúvida que esse projeto será mais um caso de sucesso", afirma Mario Almeida, head de fluig, Analytics & Consulting da Totvs.

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MEC libera R$ 10,8 milhões para o Hospital São Paulo, da Unifesp

Ontem, o Ministério da Educação anunciou hoje a liberação de R$ 10,8 milhões para o Hospital São Paulo, vinculado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo o ministério, a medida vai garantir recursos orçamentários tanto para o atendimento à população no hospital universitário quanto para regular a continuidade dos programas de ensino e pesquisa da área da saúde da universidade.

"Estamos bastante otimistas, agora que vamos ter esses recursos, para saldar dívidas e continuar nossa trajetória. Isso vai ajudar bastante na área do ensino, pesquisa e assistência na cidade de São Paulo", disse a reitora da Unifesp, Soraya Smaili. Ainda de acordo com ela, quase 100% dos pacientes atendidos pelo Hospital São Paulo atualmente são oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Apenas na primeira quinzena de abril, cerca de 14 mil pessoas deixaram de ser atendidas no pronto-socorro do Hospital São Paulo, segundo dados da instituição. A restrição de serviços foi feita em razão de uma crise financeira.

"Essa liberação mostra nossa prioridade na preservação do bom funcionamento das universidades federais, entendendo-se, também, as unidades que formam profissionais de saúde e atendem pessoas de baixa renda", disse o ministro Mendonça Filho, durante reunião com a Reitoria da Unifesp.

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Telemedicina – Duas unidades de telemedicina foram inauguradas nesta terça-feira em hospitais de ensino do Recife, em Pernambuco, e de Maceió, capital alagoana. Equipamentos para teleconferência e uma conexão de qualidade serão usados para auxiliar no diagnóstico, tratamento e treinamento de profissionais no interior, mas, para isso, os estados precisam investir em estruturas mínimas nos municípios a serem atendidos.

As unidades são parte da Rede Universitária de Telemedicina (Rute), um projeto da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa. No total, são 128 unidades em todos os estados do país e no Distrito Federal, contando com as duas instalações inauguradas hoje. No Recife, o Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra foi o contemplado. Em Maceió, a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas vai receber a nova unidade.

De acordo com o coordenador nacional da Rute, Luiz Ary Messina, a rede ajuda na assistência remota de pacientes, no apoio aos médicos de áreas remotas e do interior, que precisam de uma segunda opinião e recebem orientação dos hospitais de referência, além da educação à distância. "Com as tecnologias da informação e da comunicação, os profissionais mais capacitados dos centros de referência vão poder ter uma atuação muito mais adequada às situações do dia a dia".

Foram instalados nesses hospitais uma conexão por fibra ótica, inclusive para realização de videoconferências com pesquisadores e profissionais do resto do país. A expectativa da coordenadora do recém-inaugurado núcleo do Hospital da Restauração, Fátima Buarque, é principalmente ampliar a troca de conhecimento com as unidades de saúde do interior de Pernambuco.

"Que a gente passe a ajudar os colegas do interior sobre politrauma, por exemplo. Como conduzir, como cuidar, sem necessariamente trazer os pacientes para o Recife. A proposta principal é reduzir a demanda de necessidades básicas, simples, que deixa de ser dado no interior por causa da falta de conhecimento", afirma.

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