SEG NOTÍCIAS – Digitalização impulsiona alianças entre seguradoras e players

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O setor segurador enfrenta uma transformação que necessita ser compreendida e atendida. A forte pressão de preços e da concorrência, a adoção massiva do smartphone como detonador da mudança no comportamento do consumidor, as mudanças tecnológicas e a facilidade para financiar as aventuras empresariais que atendam às novas necessidades estão fazendo com que o ambiente competitivo do setor esteja evoluindo.

Na opinião dos especialistas da Minsait – a unidade de transformação digital da Indra – e do negócio segurador, este novo cenário fixará bases para o desenvolvimento de um novo modelo de prestação de serviço ao cliente baseado na gestão integral de riscos por meio de tecnologias de ruptura, capazes de combinar as estratégias de otimização de custos e de diferenciação do produto.

A criação de novos modelos de negócio baseados em plataformas abertas que permitam que as seguradoras ofereçam também para seus clientes produtos e serviços de terceiros, junto com o desenvolvimento de produtos contextuais e personalizados a partir do conhecimento gerado pela impressão digital que o consumidor deixa por meio do celular e das redes sociais, constituem as bases da transformação digital do setor para enfrentar seus concorrentes e desafios.

Assim concluiu o estudo de tendências do setor segurador "O setor do seguro, a transformação para o risk management integral e personalizado", que desenvolveu a Minsait, a unidade de negócio da Indra que responde aos desafios da transformação digital. O relatório pretende se tornar um guia prático capaz de orientar as companhias sobre as ações que devem empreender para se adaptar ou sobreviver no novo entorno gerando valor tanto para seus clientes quanto para o negócio.

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"A tecnologia tornou-se uma peça-chave para os novos modelos de relação com o cliente, no entanto a estratégia será a determinada pelo sucesso da transformação digital. Para tanto, contar com sócios tecnológicos de garantia nos permitirá focar na estratégia", afirma Elena Pablos, diretora de seguros da Indra.

Para isso, o estudo sinaliza que as seguradoras devem apostar no desenvolvimento de plataformas com arquiteturas abertas que facilitem a exploração de dados próprios e os gerados por terceiros. As companhias do setor tornam-se a pedra angular de um ecossistema que lhes permite se associar com players não tradicionais no negócio segurador, como as Insurtech, capazes de complementar seus serviços e de lhes mostrar novas habilidades para evoluir para uma gestão integral do risco.

"Para o setor segurador atual, as Insurtech representam mais uma oportunidade que uma ameaça ao servir como banco de provas de novas ideias e modelos de trabalho facilmente replicáveis pelas seguradoras. O novo ecossistema soma-se, além disso, à capacidade de inovação apresentada por estas empresas, as capacidades de outros atuantes como operadores (contratação móvel), companhias elétricas, de perícia digital, fornecedores de ciber segurança ou Third Party Providers (TPP), entre outros", explica Miguel Ángel. Gonzalez San Román, diretor de Soluções Digitais na Minsait

Nesta linha, as seguradoras devem, em primeiro lugar, impulsionar um novo modelo de relação digital com o cliente, onde o celular torna-se o único dispositivo capaz de fornecer experiências avançadas e extrair valor para o negócio por meio da coleta e processamento de dados por meio de ferramentas e equipamentos especializados de análise e modelização.

A digitalização da interação sugere uma oportunidade para agregar ao consumidor um valor superior baseado na assessoria personalizada e na capacidade para oferecer seguros contextualizados em tempo real (um seguro de roubo ao pagar um artigo em uma joalheria, por exemplo). Além disso, o tratamento da informação acumulada constitui uma importante ferramenta para melhorar a produtividade comercial das companhias e a seleção do risco já que, por exemplo, facilita cálculos de probabilidades de conversão de um lead em venda ou a elaboração de propostas de agendas comerciais.

Para Hugo Paván, responsável pelo desenvolvimento da oferta de seguros da Indra, "é necessário transferir a digitalização para a operação dos processos-chave (em termos de custo e serviço) por meio do uso intensivo da tecnologia em busca de uma maior eficiência prescindindo, assim, da presença física e do movimento de papel. Seriam, por exemplo, os casos de onboarding digital, gestão parcial ou integral do sinistro por meio do dispositivo móvel do cliente".

Conforme os dados coletados pela Minsait, a teleperitagem pode gerar economias de até 50% do custo habitual. Além disso, a gravação em origem das imperfeições permite um controle do processo de reparações com economias superiores a 25%. Outras fronteiras que abrem as novas tecnologias para melhorar a eficiência comercial e operacional são o uso da realidade virtual para tratamentos de longa duração ou doenças crônicas, a gamificação como forma de favorecer a adoção de condutas que reduzam a exposição ao risco ou novas soluções baseadas em Big Data e IoT para melhorar a persecução de fraude e se antecipar ao risco.

No âmbito de captação e fidelização de clientes, a gestão de meios sociais permite que as companhias detectem usuários insatisfeitos com sua atual seguradora, antecipem vantagens ou descontos a influencers e clientes que mencionam positivamente outras marcas ou realizar promoções controladas de experiências de serviços associados a novos ramos. Conforme os dados apresentados pela Minsait, as métricas geram melhorias de até 10% na produtividade por conquista de segmentos, a mesma porcentagem com que se aumenta o raio médio de venda cruzada sobre clientes com experiências positivas de serviços não contratados.

A segmentação de clientes com perfil social permite a identificação de novos nichos de garantia por meio de seguidores de campanhas, localizar usuários que praticam esportes de alto risco (Instagram, fotografias de esportes extremos) ou qualificação de lugares diferenciados por tipologias de consumo (ou seja, concentração de locais online para o desenvolvimento de serviços como Lar Conectado ou Veículo Conectado).

A Minsait identifica quatro produtos que se destacam por seu potencial impacto no modelo de negócio atual das seguradoras. Tratam-se dos seguros nos ambientes do Carro Conectado, Smart Home, Smart Health e o Ciber seguro.

"O Carro Conectado evoluirá para um modelo de pagamento por risco ao qual o seguro deverá incorporar serviços de valor agregado como a prevenção de avarias ou estacionamento. Por sua vez, exigirá o estabelecimento de alianças em clusters, onde participem os OEM (fabricantes de veículos) como tratores, companhias de seguro e companhias tecnológicas como fornecedoras da plataforma IoT que suporta o modelo", opina Miguel Ángel Gonzalez San Román.

Algo semelhante acontecerá no âmbito de seguros para o Lar Conectado (Smart Home), onde as seguradoras aspiram se tornar um player do ecossistema sobre o qual são suportados os serviços, reinventando a segurança do lar. Além disso, a análise da informação solicitada por meio dos sensores permitirá segmentar o perfil de risco e oferecer preços mais competitivos.

O estudo também destaca a tendência de crescimento do ciberseguro como oportunidade de negócios para as companhias na medida em que consigam se diferenciar na prestação de serviços que abrangem desde a avaliação do ciberseguro de seus segurados para dar uma cobertura e prêmios adaptados às suas necessidades e cibercapacidades, até os serviços preventivos e forenses vinculados com a gestão do sinistro.

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Cinco problemas que geram mais prejuízos na manutenção do lar – A cobertura de danos elétricos é a mais acionada dentre os serviços oferecidos pelo seguro residencial. O dado faz parte de um levantamento produzido pelo Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre e mostra as situações que mais resultaram em gastos com a conservação da residência em 2016.

Ao todo, foram registrados mais de 8,9 mil registros de problemas relacionados à rede elétrica no período, o que corresponde a 46% dos acionamentos e ao pagamento de R$ 32,7 milhões de indenizações aos segurados.

"Essas são ocorrências geradas, em grande parte, por eventos da natureza. A alta incidência de raios no Brasil e as fortes chuvas ocasionam imprevistos com elevado custo de reparação. Por isso, o seguro residencial é uma ferramenta essencial para evitar que o orçamento familiar seja prejudicado diante de imprevistos", explica Jabis Alexandre, diretor geral de Automóvel e Massificados do grupo.

Em segundo lugar está o roubo/furto (21%), com 4,2 mil casos e mais de R$ 20,3 milhões de ressarcimentos pagos. Os casos de vendaval correspondem ao terceiro motivo de maior acionamento (21%), com mais de 4,1 mil casos e ressarcimento total de R$ 18,5 milhões. O quarto lugar no ranking é da cobertura de incêndio/raio/explosão (4%), com 822 chamados e R$ 16,3 milhões em indenizações.

Na sequência, as ocorrências de quebra de vidros correspondem a 3% (622 registros no período), com R$ 947,8 mil pagos aos clientes para a reconstrução do imóvel e aquisição e bens.

Alexandre explica que o seguro residencial é uma "ferramenta de proteção financeira para o maior e mais importante patrimônio físico de muitas famílias, sendo, portanto, fundamental a contratação de uma apólice que conta com coberturas que se enquadram aos possíveis riscos, garantindo um pacote econômico e adequado ao estilo de vida do morador".

O seguro residencial do grupo custa, em média, R$ 350 ao ano (podendo ser parcelado em até seis vezes sem juros no débito em conta), variando conforme os detalhes da apólice. O contrato é modular e, além das assistências gratuitas, permite que o cliente inclua coberturas para incêndio, explosão, queda de aeronave, danos elétricos, roubo, quebra de viro, vendaval, proteção para obras de arte, avarias ocorridos com o veículo em garagem e até paisagismo.

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SEGURO CIDADÃO

Executivos entram em campo para estimularem a prática de esportes

Todos os anos, a Allianz Worldwide Partners Brasil, líder em serviços de assistência 24h e seguro viagem, promove um torneio de futebol society entre os colaboradores, em São Bernardo do Campo, na grande São Paulo. Este ano, a Super Liga AWP reuniu mais de 1060 participantes, entre colaboradores que competiram, familiares e amigos, que interagiram torcendo pelos times.

Para participar do campeonato interno de futebol feminino e masculino, os colaboradores se inscreveram em grupos, misturando jogadores de diversas áreas da companhia. "Os funcionários ganham melhoria na qualidade de vida e com isso, a empresa ganha com aumento da produtividade, relacionamento interpessoal, sentimento de pertencimento e orgulho em trabalhar aqui. Os resultados são evidentes nos participantes: sensação de bem-estar, alívio de estresse, disposição e energia", comemora Vincent Bleunven, CEO da AWP Brasil.

Criada há 17 anos, a Super Liga AWP conta com estrutura oferecida pela empresa: quadra, alimentação, arbitragem, ambulância, narração e premiação. Em todo o Brasil, a companhia tem cerca de 2 mil funcionários. O objetivo do campeonato, segundo Vincent, é conscientizar as pessoas sobre a prática de atividades físicas e estimular de maneira criativa as boas relações no ambiente de trabalho. "É um investimento da empresa no bem-estar do funcionário", comenta Vincent. Esta edição ainda contou com um espaço exclusivo para entrevistas, com repórteres em campo e gravação em alta definição, que é compartilhada para todos os colaboradores na intranet da companhia.

Luca Gallo, gerente de Desenvolvimento de Infraestrutura e Tecnologia da Informação e integrante do time "Unidos do T.I" diz que é muito importante esse momento de descontração e união. "É muito interessante ter esse tipo de evento esportivo que a empresa faz para todos os seus funcionários. Aqui realizamos um sonho que toda criança teve de ser jogador de futebol", afirma.

O diretor de Marketing da empresa, Carlos Cortez, participa dos jogos desde 2015. "Ganhar ou perder, o mais importante é a integração entre os departamentos. É muito gratificante ver todos reunidos, dando risada, fazendo amizade. Isso que é o mais importante desse torneio e é por isso que eu gosto muito de participar", finaliza Cortez.

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Hipersensibilidade dentinária afeta 35% dos brasileiros

É cada vez mais comum encontrar pessoas que se queixam de dor ao ingerir alimentos frios, doces e ao escovarem os dentes. Trata-se de uma dor de curta duração, aguda e súbita. Esse quadro caracteriza o que os cirurgiões-dentistas chamam de "hipersensibilidade dentinária" – que atinge 35% dos brasileiros, principalmente na faixa etária dos 30 anos. De acordo com Rayssa Zanatta, professora da Faculdade de Odontologia da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), essa sensibilidade nos dentes é um sinal inicial resultante da concentração de esforços mastigatórios desarmônicos na região cervical dos dentes, próxima à gengiva. Esses esforços provocam o desgaste do esmalte e da dentina, além do aparecimento de lesões ou cavidades.

"Os dentes são formados por uma estrutura dura conhecida como esmalte, que reveste e protege toda a coroa. Por baixo do esmalte existe outro tecido, também duro, chamado dentina, que reveste e protege a polpa dental – que confere ‘vida’ ao dente. A dentina é uma estrutura formada por milhares de micro túbulos, que estão em íntimo contato com a polpa. Quando ocorre desgaste do esmalte, a superfície externa desses túbulos é exposta, e a movimentação de líquidos no seu interior provoca estímulos que resultam em dor. Sendo assim, a sensibilidade dental é uma dor provocada pela movimentação de líquidos no interior de túbulos expostos", diz a cirurgiã-dentista.

Rayssa explica que a dor proveniente da sensibilidade dentinária está relacionada a lesões que são diferentes da cárie, justamente por não serem de origem bacteriana. "Durante a mastigação, forças e tensões são geradas sobre os dentes e distribuídas ao longo do seu eixo até a raiz dental – onde são dissipadas. Quando não há uma mordida adequada, as forças se concentram na região cervical dos dentes, junto à gengiva. Esse excesso de tensões acaba por provocar trincas e fraturas no esmalte (que é mais fino nessa região) até que ele se perde por completo e expõe os túbulos dentinários. Por isso, é importante checar a existência de um desarranjo oclusal sempre que o paciente se queixa de hipersensibilidade dentinária".

A professora também ressalta que alguns hábitos e condições podem acelerar o aparecimento ou aumentar a gravidade da hipersensibilidade. "O bruxismo, por exemplo, é causado pelo apertamento e ranger dos dentes durante o sono e aumenta a concentração de tensões nos dentes, além de acelerar o seu desgaste por fricção (contato entre dentes antagonistas). Também a erosão dental e a abrasão podem contribuir para esse quadro. Enquanto a erosão dental é caracterizada pelo desgaste provocado por ácidos oriundos da dieta (alimentos e bebidas ácidas, como refrigerantes, isotônicos, vinagre, vinho, frutas cítricas, condimentos etc.) ou do estômago (portadores de refluxo), a abrasão é o desgaste promovido por substâncias presentes em determinados cremes dentais. Assim, a hipersensibilidade dentinária costuma ter origem multifatorial, associando fator oclusal, hábitos nutricionais e estilo de vida".

O tratamento da hipersensibilidade dentinária, segundo Rayssa Zanatta, envolve o uso de cremes dentais especificamente desenvolvidos para dentes sensíveis, além do recobrimento das lesões com materiais restauradores. "Em casos específicos, o tratamento é cirúrgico, envolvendo o recobrimento das lesões com tecido gengival. Como a hipersensibilidade é apenas um sinal, vale a pena investigar e tratar, também, casos de bruxismo e problemas de oclusão. Só assim o paciente estará livre desse tipo de dor que tanto incomoda".

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ENDOSSANDO

Feliz 111 anos – A Previsul Seguradora completa 111 anos neste dia 1º de agosto. Com 4.484 corretores cadastrados, a companhia, que é referência em seguro de pessoas no Brasil, está presente em 12 estados, oito sucursais e 11 escritórios, além da matriz em Porto Alegre.

"Ultrapassar os 100 anos no Brasil é muito raro. Por isso, chegar aos 111 anos representa um marco. A Previsul passou por diversos desafios econômicos e de mercado, e sua capacidade de evolução em todo esse tempo, possibilitou que chegássemos até aqui, sempre buscando garantir as melhores coberturas para as pessoas. Por isso, podemos dizer que a palavra que resume os 111 anos é orgulho", destaca o presidente, Renato Pedroso.

O principal desafio da empresa, segundo Pedroso, é ser uma companhia moderna que acompanha os movimentos do mercado e busca oferecer, cada vez mais, soluções que possibilitem que as pessoas vivam o hoje de forma mais leve, com a tranquilidade de que o futuro está garantido. "Para isso, investimos cada vez mais em tecnologias que oportunizem mais acesso a informações e que agilizem o contato do corretor com o segurado. Prova disso, é que chegamos aos 111 anos, com muitas novidades", diz Pedroso.

Uma delas é o Portal do Corretor, canal exclusivo e totalmente digital para que o corretor possa ter acesso a todas as informações sobre cotações e propostas, de uma maneira simples e fácil. O portal permite consultar todo o relacionamento do corretor com a Previsul, como movimentação financeira, pagamento de seguros por apólice e por segurado, além de emitir segunda via de pagamento, de certificado, de boleto registrado.

Para o segurado, está sendo disponibilizado um novo canal que permite acesso completo às informações do seu seguro, tais como faturas, coberturas e assistências além de consultas aos mais diversos serviços.

Outra novidade é o investimento focado no atendimento ao cliente. Visando disponibilizar uma experiência multicanais, a Previsul aposta no atendimento online pelo WhatsApp, no atendimento virtual com o ChatBot no site, além dos Portais do Corretor e do Segurado. "Acreditamos que essas ferramentas digitais possibilitarão ao cliente acesso a diversas informações de seu seguro sem a necessidade de atendimento no 0800. Além destas novidades, lançamos no mês de junho a nova célula de Retenção de Clientes, reforçando com os segurados os benefícios que o seguro proporciona", afirma Pedroso.

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Porto Seguro divulga resultados do segundo trimestre

A Porto Seguro encerrou o segundo trimestre e primeiro semestre do ano com crescimento nos prêmios de seguros, revertendo a queda do primeiro trimestre. O foco da companhia na recomposição das margens proporcionou uma melhora na operação de seguros, resultando em um menor índice combinado. Além disso, os negócios financeiros e serviços obtiveram aumento da rentabilidade. Porém, o resultado financeiro foi menor, explicado principalmente pela queda na taxa de juros e nos índices de inflação.

Na operação de seguros, os prêmios auferidos aumentaram 4% no trimestre e 2% no semestre. No seguro de automóvel, foi obtido um crescimento de prêmios consolidado das três marcas de 4% no 2T17, favorecido pelos reajustes de preços, enquanto a frota segurada reduziu 3% (vs. 2T16), em função do ambiente competitivo e da redução da demanda. Contudo, a venda de veículos novos já mostra sinais de recuperação, com um aumento de 4% no semestre. Nos demais seguros, os principais produtos (Saúde, Residência, Vida e Previdência) apresentaram evolução em duplo digito, alinhado com a estratégia da empresa de diversificação dos negócios.

O índice combinado de seguros reduziu 2,5 p.p. no trimestre, atingindo 97,6%, decorrente da redução de 3,0 p.p. na sinistralidade total. A sinistralidade dos seguros de Automóvel e do Saúde decresceram 1,3 p.p. e 5,2 p.p. respectivamente, em função principalmente dos reajustes de preços realizados. Além disso, a sinistralidade dos seguros patrimoniais melhorou 4,3 p.p., beneficiada pela menor incidência de eventos climáticos no trimestre. Por último, os índices de despesas administrativas e de outras despesas operacionais no 2T17 ficaram estáveis, mesmo com a desaceleração dos prêmios ganhos.

As receitas das empresas Financeiras e de Serviços cresceram 14% no trimestre, intensificadas principalmente pela expansão dos negócios de Cartão de Crédito, Financiamento e Telefonia Móvel. O indicador de inadimplência das operações de crédito (> 90 dias) encerrou o trimestre em 5,0%, permanecendo 2,3 p.p. melhor em relação aÌ? média de mercado. A participação dos negócios financeiros e serviços no lucro total da empresa aumentou 8 p.p., sendo que a empresa ainda enxerga espaço para expandir de forma estratégica nesses negócios.

O resultado financeiro apresentou um decréscimo de 37% no trimestre, decorrente da redução do CDI médio em 24% e do menor desempenho das aplicações financeiras (ativos de juro real + inflação e renda variável), afetados pelas incertezas no cenário político e pela queda acentuada da inflação. A rentabilidade trimestral da carteira (ex previdência) foi de 2,1% (82% do CDI) e de 5,6% (98% do CDI) no semestre.

O lucro líquido atingiu R$ 238 milhões no 2T17, correspondendo a um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano anterior e o ROAE alcançou 15,0%. No 1S17, o lucro líquido atingiu R$ 454 milhões, com um aumento de 9% (vs. 1S16) e o ROAE atingiu 14,5%. Entretanto, no trimestre o resultado foi favorecido pelo benefício fiscal referente ao pagamento da primeira parte do JCP no valor de R$ 243 milhões. Desconsiderando esse efeito, o lucro do 2T17 seria 1% menor e o do 1S17 reduziria 6%.

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Biometria para coibir fraudes – O FBI estima que as perdas anuais dos serviços de saúde nos EUA estejam entre US$ 75 e US$ 250 bilhões – assumindo que entre 3% e 10% dos gastos com saúde pública e privada sejam indevidos. Por conta de fraudes e ineficiência, os norte-americanos estão aumentando o investimento em protocolos de segurança de hospitais, clínicas e outros serviços de saúde que possam ser mais bem controlados através da identificação biométrica. Hoje calcula-se que, de cada dólar gasto em saúde, 10 centavos são destinados ao pagamento de contestações de fraude.

Estudo realizado pelo Biometric Research Group, vinculado à Universidade do Estado de Michigan, revela que somente 11,1% dos esquemas fraudulentos já investigados e comprovados envolviam cidadãos comuns. A grande maioria acontece com a participação de médicos e funcionários dos serviços de saúde. De acordo com Kerry Reid, vice-presidente comercial da HID Biometrics – empresa do grupo HID Global, Assa Abloy – esses esquemas geralmente incluem indivíduos que desnecessariamente prescrevem medicamentos subsidiados pelo governo para vender no mercado negro; cobrança de serviços que nunca prestaram; cobrança duplicada por serviços prestados; alteração de datas, descrição dos serviços prestados ou da identidade dos membros ou provedores; cobrança de serviços sem cobertura; violação de registros médicos; declarar diagnóstico ou tratamento incorreto para maximizar o pagamento; prescrever tratamentos adicionais sem necessidade; pagamento de propina para sócios; uso de profissionais sem licença para exercer determinado cargo.

"Quando a segurança da identidade é tão importante quanto a eficiência do fluxo de trabalho, hospitais e serviços de saúde nos procuram em busca soluções de autenticação multifatorial. Através de uma credencial, é possível gerenciar tanto os processos internos quanto o fluxo de pacientes de forma simples, segura e conveniente", diz Reid. O executivo acredita que cada vez mais a biometria vai liderar a transformação do setor de saúde, promovendo maior economia de custos, maior eficiência operacional, enquanto reduz consideravelmente as perdas provenientes de esquemas fraudulentos.

Ainda de acordo com o Biometric Research Group, o investimento em soluções biométricas para o mercado de saúde vai chegar a US$ 5 bilhões em 2020, refletindo o aumento de demanda por soluções de prevenção contra fraudes, a necessidade de se aumentar a privacidade dos pacientes, e a segurança do sistema de saúde como um todo. Os principais ganhos com a implantação da autenticação biométrica nos serviços de saúde são cinco: 1. Identificação e autenticação de médicos e colaboradores; 2. Identificação e autenticação de pacientes; 3. Controle de acesso a medicamentos de uso restrito; 4. Controle de vacinação; e 5. Acesso ao histórico do paciente, com todas as consultas, exames, tratamentos e cirurgias realizados.

"O aumento de demanda pela identificação biométrica na área da saúde se deve, em grande parte, ao amadurecimento dos requisitos regulatórios. Gestores de hospitais, clínicas e laboratórios têm de contar com uma tecnologia de autenticação que seja totalmente eficaz, facilitando vários processos e impedindo eventuais fraudes. Com o uso da biometria, há um ganho muito importante no fluxo de trabalho", diz Reid.

Num cenário ideal, dentro de poucos anos, o uso combinado de autenticação biométrica com a tecnologia de radiofrequência (RFID) permitirá dar um grande salto em termos de gestão em saúde. "No ‘hospital do futuro’, assim que chegar, o paciente será identificado através de sua impressão digital (autenticação biométrica) e depois receberá uma pulseira de radiofrequência. A partir daí, todos os procedimentos adotados com esse paciente serão rastreados, até que ele receba alta médica. Essa combinação será especialmente eficaz para reduzir problemas burocráticos, erros médicos e desperdício de material, aumentando a eficiência operacional e melhorando a experiência do paciente", afirma o executivo da HID Biometrics.

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