SEG NOTÍCIAS – ANS anuncia fim da Direção Fiscal na Capesesp

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou o encerramento do Regime de Direção Fiscal na Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp) no Diário Oficial da União de 20/10/2020. A Diretoria Colegiada da Agência votou pela aprovação do Programa de Saneamento Financeiro (PSF), fundamentada nos bons resultados demonstrados pela Entidade.

Com essa decisão, a ANS sinaliza que todos os esforços da Diretoria-Executiva da operadora valeram a pena. Ao longo de todo o processo, foram implantadas diversas ações para reduzir os custos administrativos e assistenciais, por meio da adequação do fluxo de trabalho, da negociação com a rede credenciada e da revisão de contratos, sem prejuízo à qualidade dos serviços prestados, já que todos os projetos voltados para a promoção da saúde e prevenção de complicações das doenças foram mantidos e aprimorados nesses anos.

"O comprometimento de todas as áreas foi fundamental para superarmos esse desafio, que é ainda maior para as autogestões como a Capesesp. Não possuímos finalidade lucrativa e a diferença de arrecadação é revertida para benefícios dos próprios associados", destacou o diretor-presidente da Capesesp, João Paulo dos Reis Neto. "Além disso, não podemos esquecer a falta de reajuste da participação da União no custeio da assistência à saúde, congelada desde janeiro de 2016, e o envelhecimento da população assistida, que gera maior necessidade de assistência médica e tratamentos. Mesmo diante desse cenário desfavorável, sempre cumprimos rigorosamente todas as medidas saneadoras previstas no Programa e, agora, o meu sentimento é o de dever cumprido", complementou lembrando que, "apesar da estabilidade conquistada, o PSF continua, porém sem o acompanhamento in loco da Agência".

O presidente da Unidas, entidade representativa do segmento de Autogestão, Anderson Mendes, recebeu a notícia com muita satisfação. "A vitória de uma autogestão é um ganho para todas. Nosso segmento é atualmente o melhor modelo de saúde corporativa; atende em sua maioria servidores públicos, ou seja, lida com congelamento de salários e repasses; tem a carteira mais envelhecida do setor (e mais gastos com assistência por isso), e, mesmo assim, consegue superar os desafios impostos e oferecer serviços de qualidade aos beneficiários. Isso não significa que não vamos continuar nossa busca por condições mais favoráveis ao segmento e sim, destaca nossa força e vontade de manter o melhor serviço para os beneficiários".

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O Regime de Direção Fiscal é uma medida que tem como objetivo principal sanar anormalidades econômico-financeiras, que coloquem em risco a continuidade ou a qualidade do atendimento à saúde, segundo avaliação da ANS. Na Capesesp, esse Regime foi instaurado em 2016, ainda na gestão anterior da Entidade, devido à dificuldade de constituição das provisões técnicas que foram instituídas pela legislação.

A redefinição dessas regras para constituição de reservas é um dos grandes desafios do segmento, que por não ter finalidade lucrativa, apresenta dificuldade em seguir o mesmo padrão das demais operadoras de mercado. Um agravante, para Capesesp, foi o congelamento, em 2016, do repasse financeiro realizado pela União o que provocou um aumento da contrapartida dos beneficiários, que passaram a contribuir com 85% do custeio do plano, motivo de grande evasão dos últimos anos.

"Embora essas condições regulatórias sejam desfavoráveis para as autogestões, a Capesesp venceu mais uma etapa rumo ao equilíbrio financeiro e continua empenhada no sentido de garantir assistência médico-hospitalar de qualidade a milhares de famílias", finaliza Reis Neto.

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Boletim Covid-19 A ANS disponibiliza nesta quarta-feira nova edição do Boletim Covid-19 com informações sobre a utilização dos planos de saúde durante a pandemia de coronavírus. O informativo reúne dados assistenciais e econômico-financeiros coletados até setembro junto a uma amostra de operadoras e apresenta a evolução do número de beneficiários, exames relacionados à Covid-19 realizados na saúde suplementar e as demandas dos consumidores recepcionadas pela ANS no período. O objetivo do boletim é monitorar a evolução de indicadores relevantes do setor durante o período da pandemia, subsidiando análise qualificada da Agência Reguladora e prestando mais informações à sociedade.

Clique aqui para acessar a publicação.

Os indicadores assistenciais apontam as principais tendências em relação à utilização de serviços de saúde hospitalares durante a pandemia e suas implicações nas despesas das operadoras. São apresentados números sobre ocupação de leitos, atendimentos em pronto-socorro que não geraram internação e autorizações emitidas para procedimentos eletivos fora do ambiente hospitalar. Já os indicadores econômico-financeiros analisam a sinistralidade observada através do fluxo de caixa das operadoras – movimento de entrada (recebimentos) e saída (pagamentos) de recursos em um dado período – e a inadimplência, ou seja, o não pagamento de obrigações no prazo estabelecido.

O boletim também apresenta informações sobre a variação da base de beneficiários de planos de saúde, com detalhamentos da evolução do número de vínculos por tipo de contratação e por faixa etária; o número de exames de detecção de Covid-19 e de imagem de tórax realizados no período; e dados sobre reclamações dos consumidores registradas pelos canais de atendimento da ANS.

De maneira geral, a análise dos dados e indicadores coletados e apresentados no Boletim Covid-19 desde o início do monitoramento até o momento não aponta para uma conjuntura de desequilíbrios de ordem assistencial ou econômico-financeira no setor.

Para a análise dos indicadores assistenciais, a ANS considerou informações coletadas junto a uma amostra de 51 operadoras que possuem rede própria hospitalar. Para os índices econômico-financeiros, foram analisados dados de 99 operadoras também selecionadas via amostragem, de acordo com a relevância da base de beneficiários. Juntas, as operadoras respondentes para estes dois grupos de informação compreendem 74% dos beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares.

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DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Debate A Kuantta Consultoria promove nova transmissão remota, que acontece no dia 22 de outubro, às 19 horas, com o tema "Gestão de Pessoas – Qual o papel do novo líder?". O fundador da Kuantta Consultoria, Arley Boullosa, recebe Nicolau Daut, autor do livro Líder Humano. O evento será transmitido no Facebook e no canal do YouTube da Kuantta Digital.

Para Arley Boullosa, falar sobre gestão de pessoas e da importância de todo esse processo, é essencial para uma corretora obter êxitos. "Pessoas nunca foram tão importantes e cada vez mais faz a diferença. Uma corretora de seguros sem um time qualificado, comprometido e motivado não chega longe. Nicolau Daudt escreveu o livro "Líder Humano" e vai falar sobre como foi a sua experiência como CEO de uma das maiores corretoras de seguros do mundo no Brasil e como conseguiu resultados exponenciais durante a sua gestão"."Pessoas nunca foram tão importantes e cada vez mais fazem a diferença. Uma corretora de seguros sem um time qualificado, comprometido e motivado não chega longe. Nicolau Daudt escreveu o livro "Líder Humano" e vai falar sobre como foi a sua experiência como CEO de uma das maiores corretoras de seguros do mundo no Brasil e como conseguiu resultados exponenciais durante a sua gestão", concluiu.

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ENDOSSANDO

Investimento e aporteA healthtech Sami anuncia a maior rodada Série A já registrada em uma startup de saúde na América Latina. O novo aporte, de R$ 86 milhões, foi co-liderado pela Valor Capital Group e pela monashees e se soma aos investimentos de nomes como Redpoint eventures e Canary. Esses são quatro dos cinco fundos mais ativos no Brasil e estão por trás de sete dos 13 unicórnios brasileiros.

Fundada em 2018, a Sami traz soluções para os principais problemas do sistema de saúde, como alto custo, ineficiência e baixa qualidade no atendimento médico. Com essa proposta, vem atraindo a atenção do mercado nacional e internacional: até agora, já são mais de R$ 90 milhões em investimentos recebidos.

O anúncio também marca a transformação da startup em uma operadora de planos de saúde, passando a atender empresas de pequeno porte e profissionais liberais em São Paulo. Com a regularização do uso da telemedicina no Brasil, os fundadores Vitor Asseituno e Guilherme Berardo entenderam que este é o momento certo para ajudar a tornar a saúde mais digital. Juntos, eles somam anos de experiência na área, além de contar com grandes lideranças do setor que se juntaram à empreitada.

O Brasil é o segundo maior mercado privado de saúde do mundo (atrás apenas dos EUA), mas enfrenta custos crescentes: em 2018, a média de reajuste dos contratos de planos coletivos foi de 13,32%. Entre 2013 e 2018, a inflação dos planos empresariais chegou a impressionantes 158,35%. A Sami busca mudar esse cenário por meio de uma relação de confiança e tecnologia a serviço da saúde, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência.

"A Sami quer melhorar o atendimento ao paciente e também beneficiar todo o sistema, que precisa com urgência de uma transformação. Hoje encontramos um mercado de contratação difícil e burocrática que oferece planos caros e sem qualidade, valorizando mais a quantidade de procedimentos do que a orientação e o cuidado coordenado de saúde. As pessoas pagam caro e na hora que precisam não conseguem usar", explica Dr. Vitor Asseituno, médico fundador e presidente da startup. "Na Sami somos norteados por valores como inteligência na saúde, confiança na relação e respeito ao tempo e dinheiro dos envolvidos. Isso nos leva a um serviço que preza pelo histórico médico coordenado com outros profissionais, uma medicina preventiva com um time de saúde disponível 24 horas por dia pelo aplicativo e muito respeito e transparência em todo o processo", completa.

Para Michael Nicklas, sócio da Valor Capital Group, o setor necessita de uma atuação disruptiva. "É por meio de tecnologia que o mercado de saúde vai se empoderar e Sami está aplicando isso, com transformação digital, trazendo transparência e aumentando a interação dos usuários. Com isso, há ganhos de eficiência para as empresas e para o ecossistema como um todo", afirma.

Segundo Caio Bolognesi, sócio da monashees, a virada de operação será uma grande transformação no setor. "Estamos muito felizes com a parceria com a Sami. Enxergamos no time empreendedores motivados a lançar muito mais do que um novo plano de saúde – eles estão repensando todos os incentivos ao longo da cadeia de saúde para promover um cuidado melhor aos seus clientes, com um custo muito mais atrativo para as empresas. Uma equação em que todos saem ganhando", aponta.

Para Rodrigo Baer, Partner da Redpoint eventures, é preciso repensar completamente o setor. "Com os incentivos desalinhos e a falta de gestão, o custo dos planos de saúde tem crescido de maneira insustentável, ou seja, cada vez menos pessoas conseguem pagar. A Sami se propõe a redesenhar o sistema de saúde, alavancando a disponibilidade de dados e o acompanhamento do paciente, para garantir atendimento de qualidade e custos controlados."

Com a nova rodada de capital, a Sami será pioneira na gestão de toda a cadeia de valor da saúde, da contratação à alta hospitalar, passando por consultas, exames e procedimentos. A plataforma vai oferecer atenção primária ao usuário e direcionamento médico 24 horas por dia, unindo a praticidade do digital, o cuidado necessário ao paciente e a sustentabilidade que o setor precisa para tornar a saúde mais acessível no Brasil.

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Plano Efetivo GaúchoO Estado do Rio Grande do Sul é o primeiro da Região Sul a receber o plano Efetivo da Bradesco Saúde, que tem foco regional e conta com a parceria do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O Efetivo Gaúcho oferece uma série de facilidades aos beneficiários, como a plataforma de telemedicina para atendimento médico a distância em diferentes especialidades, além do acesso à clínica Meu Doutor Novamed, do Grupo Bradesco Seguros, também em Porto Alegre. O novo produto é 14,8% mais barato que o plano de entrada na região e está disponível a partir de R$ 167. Com forte polo industrial, agrícola e turístico local, o Rio Grande do Sul tem papel relevante na economia nacional, tendo o quarto maior PIB do país. Com mais de 11,4 milhões de habitantes no estado, cerca de 22% da população possui um plano de saúde, segundo a ANS, estando dentro da média nacional de 21%.

Diante desse cenário, é grande o potencial de crescimento na região, com a oferta de um plano com valores competitivos, disponível para todos os segmentos de empresas, sendo uma opção para o Seguro Para Grupo (SPG) de três a 199 pessoas. "No contexto econômico atual, desfavorável em decorrência da pandemia, o seguro saúde de qualidade se tornou ainda mais valorizado pela população. Com o plano Efetivo, buscamos ampliar esse acesso à assistência e ao cuidado integrado, diversificando nosso portfólio e oferecendo produtos mais competitivos regionalmente", ressalta Manoel Peres, diretor-presidente da Bradesco Saúde.

Com o Efetivo Gaúcho, a Bradesco Saúde oferece cobertura adequada à população gaúcha, com serviços em todo o estado e prestadores hospitalares de referência em Porto Alegre, e nas regiões do Vale Dos Sinos e da Serra Gaúcha. Na capital e Região Metropolitana, o Hospital Moinhos de Vento é a referência principal. "É uma parceria que leva a marca da excelência dos serviços do Hospital Moinhos de Vento para mais pessoas. Estamos em constante evolução dos nossos serviços, temos uma trajetória consolidada e exitosa em 93 anos de atividades, unimos corpo clínico e assistencial na busca permanente da cura, do cuidado, do acolhimento humanizado. O paciente está no centro das nossas atenções", destaca Mohamed Parrini, superintendente-executivo do hospital. Já em Novo Hamburgo, o beneficiário tem como referência o Hospital Regina e, na Serra Gaúcha, o Hospital Pompeia, de Caxias do Sul.

Outra facilidade para o beneficiário é a plataforma de telemedicina Saúde Digital, que disponibiliza uma série de serviços virtuais, entre eles o atendimento à distância para diversas especialidades médicas e outros profissionais de saúde, como psicólogos, fonoaudiólogos e nutricionistas. O novo plano também disponibiliza o acesso à clínica médica Meu Doutor Novamed, que faz parte do Grupo Bradesco Seguros, e está presente na capital Porto Alegre, oferecendo aos beneficiários um atendimento diferenciado, com consultas médicas básicas e especializadas, além de exames laboratoriais e de imagem.

O lançamento, realizado em live no último dia 20 para corretores da região, contou com a participação do presidente do Grupo Bradesco Seguros, Vinicius Albernaz; do diretor-presidente da Bradesco Saúde, Manoel Peres, além de outros membros da diretoria da Bradesco Saúde, da Organização de Vendas (OV) do Grupo Segurador e o superintendente-executivo do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini. 

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