A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga, nesta sexta-feira, os resultados do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar, que anualmente avalia o desempenho das operadoras de planos de saúde por meio do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS).
“Com o Programa de Qualificação, o consumidor tem mais uma ferramenta para avaliar as operadoras de planos de saúde e subsidiar suas decisões no momento de contratar um plano de saúde ou de trocar de operadora. Pelo lado do mercado, trata-se de uma medida importante para a indução da melhoria de qualidade e de estímulo à concorrência”, avalia a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira.
O IDSS é conhecido como a “nota” das operadoras. O resultado do índice demonstra como o mercado está se comportando nos itens avaliados anualmente e é um importante parâmetro para os 48,3 milhões de beneficiários de planos de assistência médica e 22,3 milhões de consumidores em planos exclusivamente odontológicos que compõem o setor de planos de saúde no Brasil.
Baseado na análise de indicadores definidos a partir de dados enviados periodicamente pelas operadoras à ANS, o programa avaliou a atuação de 975 operadoras, sendo 695 do segmento médico-hospitalar e 280 exclusivamente odontológicas, ao longo de 2015. Desse total, 25,9% ficaram com nota entre 0,80 e 1,00 (nota máxima) e 54,9% ficaram com nota entre 0,60 e 0,79, num total de cinco faixas que vão de zero a 1.
Como forma de manter o aprimoramento contínuo do programa e deixá-lo mais conectado às outras iniciativas de incentivo à qualidade que vêm sendo promovidas pela ANS, foi feita uma remodelagem com utilização de novos conceitos, orientados pelas atuais regras e práticas do setor de saúde suplementar e alinhados aos eixos da Agenda Regulatória da Agência e à literatura de qualidade em saúde.
A reestruturação do programa resultou em mudanças de indicadores – alguns foram inseridos, outros excluídos ou ainda remanejados entre as novas dimensões. O IDSS continua baseado em quatro dimensões, mas passa a apresentar uma nova composição e o mesmo peso para todas: 25%.
De acordo com os dados de 2015, 160 empresas (23%) de assistência médica ficaram com notas entre 0,8 e 1 ponto. Juntas, essas operadoras concentravam 21,82 milhões de beneficiários (44,27%) no ano passado. No grupo seguinte, com notas entre 0,6 e 0,79, ficaram 417 operadoras (60%) de assistência médico-hospitalar, que tinham cobertura de 24,57 milhões de clientes (49,85%) no período avaliado. Outras 19 empresas tiveram notas entre 0,40 e 0,59 e quatro pontuaram na faixa de 0 a 0,19.
Com relação aos planos exclusivamente odontológicos, 93 operadoras (33,21%) alcançaram notas entre 0,8 e 1 ponto do IDSS, com base nas informações de 2015. Essas empresas concentravam 10,75 milhões de beneficiários no ano passado (69,47%). De acordo com os dados, 118 empresas (42,14%) da segmentação odontológica tiveram notas entre 0,6 e 0,79. Esse grupo concentrou 4,13 milhões de pessoas (26,68%). Duas empresas tiveram notas entre 0 e 0,19.
.
ANS propõe melhoria do cuidado odontológico prestado pelos planos de saúde
A ANS está propondo uma iniciativa para aperfeiçoar o atendimento prestado pelos planos de saúde odontológicos. O Projeto Sorrir, lançado nesta quinta-feira, estimula as operadoras a implementarem um modelo de cuidado mais qualificado, com foco na prevenção e na valorização das boas práticas. Além de benefícios para os pacientes, a medida resultará em vantagens para operadoras e prestadores, com a redução de custos, utilização de protocolos clínicos e bonificação em indicadores de qualidade.
“Hoje, quando se fala em cuidados odontológicos, a maioria dos planos de saúde trabalha com foco na produção de volume de procedimentos, remunerando pela quantidade. Além de não ser sustentável, a prática não privilegia a boa atenção clínica. Para mudar esse cenário, o projeto Sorrir propõe a reorganização da prestação dos serviços, atrelando o cuidado à qualidade e não à quantidade de procedimentos, além da adoção de formas alternativas de remuneração dos prestadores”, explica a diretora-adjunta de Desenvolvimento Setorial da ANS, Michelle Mello. “A inovação é a busca do resultado em saúde, o que trará benefícios a todos os participantes do sistema – pacientes, operadoras e prestadores”, destaca.
O projeto foi desenvolvido com a participação de representantes do setor e da área acadêmica. A adesão é voluntária: as operadoras de planos odontológicos que quiserem fazer parte deverão se inscrever e cadastrar os prestadores interessados. O projeto será implementado ao longo de nove meses e nesse período sua aplicação será acompanhada e monitorada pela ANS. Ao final, será possível mensurar os desfechos obtidos pelos participantes e comparar com os resultados de quem não faz parte da iniciativa.
O arranjo de prestação dos serviços que está sendo proposto é baseado nas seguintes premissas: divisão do cuidado em quatro módulos que compõem a prevenção e o tratamento, com utilização de protocolos clínicos; introdução de um gestor do cuidado responsável pela coordenação da atenção prestada ao beneficiário; avaliação das ações através de indicadores e medidas de qualidade; utilização de uma medida de qualidade na composição da remuneração do prestador de serviço; e novas formas de comunicar esse novo modelo e agregar valor para o beneficiário e para o prestador. Na proposta, 70% do cuidado é focado na atenção básica, onde um profissional de referência é encarregado da atenção.
“Quando o paciente precisar de assistência especializada – tratamento de canal, por exemplo – será encaminhado para outro profissional capacitado e depois voltará para o profissional de referência. Paralelamente, a operadora, como gestora do cuidado, terá um sistema de informação que permite acompanhar o tratamento, verificar a necessidade de retorno e comunicar ao beneficiário. Com isso, é possível fazer o monitoramento tanto da atenção que ele está recebendo quanto da atenção dos prestadores. E os melhores prestadores também serão remunerados pela melhor prática”, explica.
Para Fabiano Mello, do Conselho Federal de Odontologia, a iniciativa é audaciosa e de fundamental importância para que esse segmento da saúde consiga mensurar a real necessidade de trabalhar com odontologia baseada em evidências e para que se possa trabalhar os conceitos de prevenção e promoção da saúde. “Estamos juntos nesse projeto para que o profissional consiga ser melhor remunerado, levando uma satisfação maior ainda para os beneficiários dos planos de saúde”, afirma.
Marcos Costa, da Odontoprev, destaca a importância da iniciativa para a sustentabilidade do negócio. “Melhorando a qualidade e o sucesso dos tratamentos, esperamos conseguir uma eficiência maior, inclusive de custeio, e acreditamos que essa eficiência possa traduzir-se em melhores rendimentos para o profissional, melhores resultados para as operadoras e além, é claro, do objetivo primário, aprimorar a qualidade e a satisfação para o usuário.
“Eu achei esse projeto extremamente interessante porque possibilita à academia, no caso nós, professores, nos aproximarmos da prática que é realizada pelos profissionais que atendem pelos planos de saúde. Permite, ainda, que nosso conhecimento saia dos muros universitários e realmente chegue onde ele deve estar, trazendo benefícios e melhoria de qualidade de vida para os pacientes”, destaca Inger Tuñas, do Departamento de Odontologia Social e Preventiva da UFRJ. O professor Ricardo Fischer, da mesma UFRJ, concorda. “Essa é uma boa iniciativa para que haja essa interação com a área acadêmica e isso se reflita numa melhor prática odontológica em benefício da população”, assegura.
O crescimento do mercado de planos de saúde odontológicos está permitindo que mais brasileiros tenham acesso a tratamento de qualidade. Hoje, são 22,3 milhões de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos no país. Em seis anos, o setor cresceu 62,8% – em 2010, eram 13,7 milhões de beneficiários. Somente em 2015, foram realizados 171,2 milhões de procedimentos odontológicos pelos planos de saúde (incluindo consultas, exames, procedimentos preventivos e próteses, entre outros).
.
Diálogo com a comunidade científica – Para a presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Solange Beatriz Palheiro Mendes, a informação é uma alavanca essencial para avanços nas questões referentes à saúde. “É muito importante, portanto, que a universidade seja uma parceira na disseminação da cultura, dos dilemas e do valor da saúde suplementar”, ressaltou a executiva, durante debate realizado pela Associação Internacional de Direito de Seguro (Aida) em parceria com o Grupo de Pesquisa Bios da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), na última terça-feira.
Formado por pesquisadores em Bioética e Biodireito, o público do encontro teve a oportunidade de acompanhar a palestra da presidente da FenaSaúde sobre “Presente e futuro da saúde suplementar no Brasil: necessidade de mudança no custeio dos serviços médico-hospitalares”. Solange Beatriz destacou os números do setor para ilustrar sua relevância na sociedade. Em 2015, o segmento registrou uma arrecadação de R$148,3 bilhões e realizou, aproximadamente, 1,4 bilhão de procedimentos. Atualmente, conta com 48,5 milhões de beneficiários – apenas em planos de assistência médica. Entre os principais desafios, Solange apontou a elevação dos gastos como um dos mais preocupantes. Se em 2000, o custo dos benefícios de saúde na folha de pagamento estava na ordem de 10%; em 2015, saltou para 11,57%. Outro dado que mostra o impacto da elevação das despesas assistenciais é a chamada inflação do setor. Entre 2007 e 2016, a inflação médica alcançou 228,46%, enquanto que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) atingiu 74,74%.
A presidente da FenaSaúde apontou o combate ao desperdício como outro ponto-chave do setor. De acordo com a executiva, 30% do que é gasto na saúde do Brasil é desperdício. Em paralelo, a transição demográfica também é um fator preocupante, como aponta Solange Beatriz. A previsão é que, em 2050, 29,4% da população ou 66 milhões de brasileiros terão mais de 60 anos de idade. “Com relação ao envelhecimento da população, percebemos que essa também é uma preocupação da comunidade científica e da academia. O envelhecimento não pode ser considerado um problema, faz parte da evolução do ser humano. Precisamos encontrar soluções em conjunto.”, destacou Solange Beatriz, que complementa: “É importante a academia estar se aproximando das discussões que envolvem a saúde suplementar”.
Os demais temas abordados durante o encontro foram: “Direitos Humanos, Democracia e Relações Privadas na Saúde”, com Maria Garcia, coordenadora do MBA em Gestão e Direito Educacional da PUC-SP; “Os Aspectos Jurídicos da Saúde Pública e Suplementar no Brasil, o Ressarcimento ao SUS e outras questões polêmicas”, com Jaqueline Suryan, advogada em Seguros, Resseguro e Previdência Privada; e “A Aplicação do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana como Fundamento das Decisões Judiciais de Saúde Suplementar”, com Angélica Lucia Carlini, consultora e integrante da Comissão de Relações de Consumo da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).
“Foi um evento muito positivo, principalmente pelo nível excelente do debate. Esse foi o primeiro encontro que fazemos em conjunto com uma universidade. Pretendemos continuar essa parceria, pois o que também almejamos é trazer a informação de saúde suplementar para o meio acadêmico”, garantiu Milena Fratin, presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Saúde Suplementar da Aida.
.
SEGURO CIDADÃO
Colesterol – O Instituto do Coração (Incor) alerta para a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces da doença, em Campanha do Dia Mundial da Hipercolesterolemia Familiar, nesta sexta-feira, no saguão do Instituto (Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44 – São Paulo).
Segundo a entidade, cerca de 50% dos homens com hipercolesterolemia familiar (HF) serão vítimas de infarto antes dos 50 anos e, se isso não acontecer nessa faixa etária, com certeza quase todos eles terão infartado ao chegarem aos 70 anos. Entre as mulheres, o quadro também é alarmante: 12% delas sofrerão infarto em torno dos 50 anos, e quase a totalidade desse grupo (74%) terão esse mal ao chegarem aos 70 anos. Em casos extremos, ainda adolescentes, eles têm que ser submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. São mais de 350 mil brasileiros nessa condição, sendo que menos de 3.500 deles sabem que possuem essa bomba-relógio no peito que precisa ser urgentemente desarmada com tratamento precoce, à base de medicamentoso e de estilo de vida.
O diagnóstico adequado da hipercolesterolemia familiar pode mudar a história das famílias que têm a alteração genética para a doença. “Com o tratamento correto, é possível retardar de 10 a 30 anos a mortalidade em pessoas com esse mal, com melhora substancial de sua qualidade de vida, já que elas terão menos eventos cardiovasculares ao longo dos anos”, explica o cardiologista do Incor Dr. Raul dos Santos Filho, diretor da Unidade Clínica de Lípides do Instituto do Coração.
Infelizmente, cerca de 614 mil brasileiros – aqueles 90% que sequer imaginam que têm a doença – não se beneficiarão dessa possibilidade que lhes abre um diagnóstico correto para a HF, por ignorarem a sua condição metabólica. É bem provável que uma parte deles passará anos indo de médico em médico sem ter solução para seu colesterol alto.
Nesse meio tempo, o processo de aterosclerose no seu organismo, acelerado desde o nascimento pela doença, irá evoluir mais rapidamente que o comum, aumentando de 10 a 20 vezes o risco de obstruções nas veias e artérias do coração (infarto) e do cérebro (acidente vascular cerebral).
Para alertar médicos e a população sobre a necessidade do diagnóstico e tratamento precoces da doença, o Instituto do Coração e a Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar – AHF (entidade formada por pessoas com HF e seus familiares) realiza nesta sexta-feira (23), das 10h às 14h, campanha aberta à população para a orientação e detecção precoce de colesterol alto de origem familiar. Não há restrição de idade para participar. Serão atendidas as primeiras 500 pessoas que chegarem, desde crianças até idosos, de ambos os sexos.
Haverá medição de colesterol e dicas de nutrição saudável e atividade física, por profissionais da saúde. A campanha se insere nas atividades do Hipercol Brasil, programa do Incor de rastreamento da hipercolesterolemia familiar que é o maior da América Latina.
Durante a campanha, pessoas que forem diagnosticadas com nível de colesterol compatível com hipercolesterolemia familiar (colesterol total acima de 300 mg/dl) serão encaminhadas para a rede pública para exame de medição de colesterol fracionado (colesterol total, LDL, HDL, triglicérides).
Aqueles cujo exame constatar LDL acima de 210 mg/dl serão convidados a realizar o exame genético no Instituto do Coração. Em caso positivo, iniciarão o tratamento no próprio Incor. A equipe do Hipercol também convidará seus familiares para a realização do exame, já que o risco da incidência da doença em outros membros da família é de 50%.
.
ENDOSSANDO
Seguro garantia – Os profissionais do mercado imobiliário terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a finalidade e a importância do seguro garantia (performance bond) para a realização de obras de construção civil no livro “Operações Imobiliárias: Estruturação e tributação”. Lançado no último dia 15 de setembro, o livro coordenado pelos advogados Renato Vilela Faria e Leonardo Freitas de Moraes e Castro traz um capítulo sobre seguro assinado por Debora Schalch, titular da Schalch Advogados.
Em 10 páginas, a coautora da obra apresenta um panorama do performance bond, abordando desde os riscos na construção civil e os riscos de performance até a regulamentação do seguro garantia e suas principais modalidades. De acordo com Debora Schalch, o sucesso técnico e financeiro de qualquer projeto de construção civil está ligado à capacidade do construtor de identificar e mensurar os riscos e alocá-los de forma eficiente entre os diversos participantes do projeto.
Dentre esses riscos, a coautora destaca o de performance, cuja materialização é capaz de gerar impactos sobre o cronograma físico-financeiro da obra e até de inviabilizar o projeto de construção civil. No capítulo de sua autoria, ela esclarece que o seguro performance bond garante o cumprimento de determinada obrigação contratual de construção, fornecimento ou prestação de serviço.
“O performance bond é uma boa alternativa de garantia contratual, na medida em que desonera ativos do construtor, que ficariam indisponíveis nas garantias convencionais, constituindo-se, ainda, em um relevante instrumento para promover a continuidade de um projeto, quando o tomador deixar de executar sua obrigação”, diz.
Mas, Debora Schalch adverte sobre a necessidade de gestão das apólices junto à seguradora para evitar a perda de direito indenizatório. Segundo ela, uma situação bastante comum que pode levar à perda de indenização é a alteração das obrigações contratuais sem o conhecimento da seguradora. “É fundamental para a manutenção e eficácia do seguro informar previamente à seguradora todas as alterações introduzidas no contrato, para que esta possa avaliar e, se for o caso, emitir endosso para cobertura dos novos elementos agregados ao risco”, orienta.
O livro “Operações Imobiliárias: Estruturação e tributação”, editado pela Saraiva, analisa e responde as principais questões e dúvidas legais sobre empreendimentos imobiliários, desde a concepção e estruturação do projeto, aquisição do terreno, passando pelos desdobramentos da construção e terminando com as suas diferentes formas de exploração. A obra traz a coletânea de 84 artigos de diversos especialistas, distribuídos em 1.056 páginas.
.
Seguro residencial – A BNP Paribas Cardif do Brasil anuncia o que chama de “um novo conceito” de seguro residencial. Com prestações mensais a partir de R$ 9,90, o Casafácil é uma alternativa para quem quer proteger a residência mas não pode gastar muito. Além de coberturas contra incêndio, explosão e queda de raio, o cliente terá à disposição serviços de encanador, vidraceiro, eletricista, entre outros, de acordo com o plano escolhido.
Seguindo a expertise e o pioneirismo da companhia na comercialização 100% digital de seguros no Brasil, a contratação do Casafácil é rápida e pode ser feita totalmente pela internet – www.segurocasafacil.com.br – ou por telefone – 0800 729 8887 ou 3003-3816. O processo, além de descomplicado e ideal para o novo perfil de consumidores que está sempre conectado, dispensa a análise do perfil do contratante. Basta o interessado escolher o plano mais adequado às suas necessidades e informar seus dados pessoais e os do imóvel. O pagamento pode ser feito com cartão de crédito à vista ou em 12 vezes sem juros e, após 24h da confirmação da compra, a residência estará protegida.
Essencial, Conforto e Plus são os três planos disponíveis. Em comum, contam com coberturas contra incêndio, queda de raios e explosão no valor de até R$ 50 mil, R$ 100 mil e R$ 150 mil, respectivamente, além de serviços de chaveiro e encanador.
Por R$ 14,90 por mês, o pacote Conforto acrescenta cobertura de perda ou pagamento de aluguel, roubo e furto, eletricista, vidraceiro, limpeza residencial, entre outros.
Com parcelas de R$ 19,90, o plano Plus oferece, além das coberturas básicas e as do pacote Conforto, transporte e guarda de mobiliário, baby sitter ou berçário, guarda de animal doméstico, hospedagem, restaurante e lavanderia.
Para Ronaldo França, superintendente de Digital da companhia, o Casafácil possui ótimo custo- benefício e garante tranquilidade ao segurado. “Quando desenvolvemos o Casafácil, queríamos um seguro que não pesasse no bolso e alcançasse diversos perfis de consumidores”, explica.
Além de garantir a tranquilidade do consumidor e de sua família, o cliente ainda concorre a sorteios mensais pela Loteria Federal, que variam de R$ 20 mil a R$ 100 mil, de acordo com o plano contratado.
.
Farmácias associativistas crescem mais que mercado
Durante o 2º Encontro Febrafar 2016, o diretor de relacionamento do IMS Health, Eduardo Rocha, apresentou uma consolidação de dados promovida pela parceria entre a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) e IMS Health. Segundos esses números, as farmácias das redes ligadas à Febrafar tiveram crescimento muito acima do mercado, entretanto, o mais importante foi a constatação de que as utilizações efetivamente das ferramentas de gestão oferecidas pela Federação proporcionaram um aumento ainda maior.
Segundo o levantamento, os associados Febrafar estão presentes em todo o território nacional, sendo representados por 52 bandeiras e 9.332 lojas ativas, que atingiram R$ 8,5 bilhões em faturamento nos últimos doze meses.
Os dados que mais chamam a atenção estão relacionados ao crescimento, uma vez que, enquanto o mercado de farmácias cresceu 11,4% no período de um ano (finalizado em julho de 2016) as redes associadas à Febrafar elevaram seu faturamento em 13,1% no mesmo período. Já as lojas que migraram para a Federação, tiveram um crescimento muito mais expressivo, atingindo o índice de 23% em unidades de medicamentos vendidos. O faturamento das lojas associadas à Federação responde, atualmente, por 9,7% do total do mercado farmacêutico. Contudo, o que impressiona é que, devido à grande capilaridade da associação, em 918 cidades trabalhadas, a participação da Febrafar é superior a 50% das vendas totais do mercado.
No entanto, é possível notar diferentes performances entre as redes associadas. Um dos grandes pontos é a utilização do Programa de Estratégias Competitivas (PEC), que faz parte do Programa de Fidelidade, disponível para adesão de todas as redes de farmácias afiliadas à Febrafar, tendo por objetivo oferecer uma política de preços competitiva, profissional e inteligente, por meio da concessão individualizada dos descontos.
Atualmente, cerca de 27% das lojas Febrafar já trabalham com o PEC, mostrando crescimento em faturamento acima da média: 17,7% durante o ano (período que acabou em julho de 2016) frente ao crescimento de 12% das farmácias que não utilizam o PEC.
“As lojas com PEC apresentam faturamento acima da média Febrafar e crescem de maneira mais acentuada nos dois primeiros anos após implementação do programa” explica Eduardo Rocha.
Em relação às perspectivas futuras, o diretor de relacionamento do IMS Health afirmou que o varejo farmacêutico deve se atentar ao aumento da interação com os diversos públicos desse complexo mercado. Além disso, se deve ficar atento aos lançamentos e aos movimentos de “troca” que os fabricantes estão buscando, a fim de gerar maior valor agregado ao ticket médio. Contudo, o mais importante foi a afirmação de que o modelo associativista deverá seguir crescendo acima do mercado.
.
Novos cursos de Medicina – A articulação que vem sendo feita pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para instalar novos cursos de Medicina avançou mais uma etapa. O Governo Federal publicou nesta quinta-feira, 22, no Diário Oficial da União (DOU), a retificação do prazo indicando que o Ministério da Educação fará divulgação das instituições habilitadas no dia 27 de setembro.
A divulgação atende ao pedido da FNP e ao compromisso assumido pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, no dia 18 de agosto, durante audiência que reuniu 27 prefeitos mobilizados pela entidade. São 39 municípios, de 11 estados, que aguardam as 2.290 novas vagas que serão abertas nesta etapa do programa Mais Médicos para o Brasil.
Segundo o prefeito de Rio Claro (SP), Du Altimari (PMDB), a retomada do edital é motivo de alegria para os prefeitos.
“Estamos contentes com a publicação do MEC. A divulgação desse prazo é resultado da luta dos prefeitos e prefeitas, que se mobilizaram para avançar neste edital e formar mais profissionais para atender a população brasileira”, afirmou o prefeito da cidade que terá um curso com 55 vagas de formação.