SEG NOTÍCIAS – CNseg avalia positivamente setor de seguros em 2020

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coronavirus-medico-pesquisa (foto: Pixabay)
coronavirus-medico-pesquisa (foto: Pixabay)

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) apresentou na semana passada o Balanço 2020 do Setor Segurador, com a participação do presidente da CNseg, Marcio Coriolano, e os presidentes das quatro Federações: Antonio Trindade, Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg); Jorge Pohlmann Nasser, Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi); João Alceu Amoroso Lima, Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e Marcelo Farinha, Federação Nacional de Capitalização (FenaCap).
Em 2020, o setor vem sendo impactado não apenas pela pandemia, mas também pela taxa de juros, muito baixa – que afeta a rentabilidade do setor – pela redução da massa salarial e pela volatilidade de ativos, que influencia a rentabilidade dos planos de acumulação e capitalização, além das provisões técnicas das seguradoras em geral.
“O choque foi muito forte a partir de março. Em janeiro e fevereiro nós tínhamos o desempenho equivalente ao que tivemos no ano passado e progressivamente alcançando todos os ramos. Veio a pandemia em março, em abril fomos ao fundo do poço e em maio começou uma lenta recuperação gradual. É claro, não no mesmo patamar dos outros anos”, afirmou Marcio Coriolano, presidente da CNseg.
Ainda assim, Coriolano avaliou de forma positiva o desempenho do setor. “O ano de 2019 foi superlativo, com uma arrecadação perto de quase R$ 490 bilhões, incluindo Saúde Suplementar. Sem Saúde, o faturamento também foi muito bom para todos os ramos, R$ 270,2 bilhões (seguros, previdência e vida, e capitalização), uma variação nominal de 12,1% sobre 2018, o que significou 9% de crescimento real. Em 2020, com a crise da pandemia, o desempenho ainda é positivo, de 3,4% em 12 meses móveis até setembro de 2020”, explicou. O presidente da CNseg frisou que uma caraterística do mercado segurador é a resiliência, o que explica o crescimento real do setor de 2,8% até setembro de 2020 sobre o PIB negativo de 4,8%.
Entretanto, na avaliação por segmentos, Coriolano observou que a pandemia afetou todos os ramos. “O desempenho de Danos e Responsabilidades foi o que menos sofreu em termos de taxa de crescimento, com 4,6% em 12 meses móveis até setembro de 2020, ainda que abaixo da observada em 2019, que foi de 5,3%”.
Por outro lado, os Seguros de Vida/Riscos e os Planos de Acumulação foram os que mais sofreram. Em 12 meses móveis até setembro de 2020, a taxa de crescimento de seguros de vida foi de 4,6%, contra 13,9% em 2019, e planos de acumulação de 3,1% contra 16,8% no mesmo período.
“Além da queda da massa da renda, houve toda uma exacerbação de expectativas, que alcançou o mercado financeiro, gerando volatilidade que atingiu bastante o PGBL e o VGBL. O mesmo aconteceu com Capitalização. No caso da Saúde Suplementar, ela deve fechar com os mesmos 8,7% do ano passado, em razão da dinâmica dos custos médicos e hospitalares”, avaliou.
O presidente da CNseg, Marcio Coriolano, avalia que nenhuma atividade do setor segurador foi prejudicada com o isolamento social.
“A boa notícia é que todos os planos de contingência das seguradoras funcionaram, principalmente o teletrabalho, e também as plataformas digitais. Ou seja, em todo esse período, nós não tivemos nenhum comprometimento maior dos nossos fundamentos”, avaliou Coriolano
Segundo ele, houve preocupação porque diversos projetos de lei não levaram em conta os principais fundamentos do seguro, colocando em risco sua integridade, se fossem à frente.
Ele avalia que qualquer previsão para 2021 depende dos cenários econômico e político. Além disso, não há perspectivas de as seguradoras deixaram o home office ou voltaram a fazer eventos presenciais.
“Não temos data para voltar. Estamos trabalhando com a premissa básica de que não vamos colocar em risco a saúde dos colaboradores das empresas do setor de seguradoras, de jeito nenhum”, explicou o executivo, destacando que tem voltado a aumentar a ocupação dos hospitais por causa do aumento do contágio.
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Resolução 382/20 – A Fenacor encaminhou ontem para os corretores de seguros nota técnica de instrução referente ao cumprimento da Resolução 382/20 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Essa norma, entre outros dispositivos, obriga o corretor de seguros a informar ao segurado, antes da assinatura da proposta, o montante da sua remuneração.
A esse respeito, a Fenacor acentua que a Resolução 382/20 não estabelece de que forma essa informação deve ser disponibilizada ao cliente. A Federação recomenda que os próprios corretores de seguro transmitam, diretamente, as informações pertinentes aos seus clientes, considerando que essa obrigação não deve ser realizada pelos seus parceiros comerciais, denominados na norma como “entes supervisionados”.
A Fenacor informa ainda que manteve entendimentos com a CNseg a respeito do teor dos “Guias de Orientação CNseg, FenSeg e FenaPrevi”, referentes aos termos da resolução, sendo acolhidas as suas ponderações acerca da matéria, constituindo-se num importante avanço relacionado a esse relevante tema. “Cabe exclusivamente aos corretores de seguros transmitirem aos seus clientes, formalmente e antes da contratação, as informações relacionadas ao montante de sua remuneração”, destaca o comunicado.
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DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL


Programa de estágio – A seguradora Prudential do Brasil acaba de lançar seu programa de estágio 2021. O chamado PruMundo oferecerá 15 vagas que serão distribuídas entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Para participar do processo seletivo é necessário ter previsão de formatura para dezembro de 2022. A bolsa-auxílio é de R$ 2 mil e a empresa oferecerá benefícios adicionais como seguro de vida em grupo da própria seguradora, vale-alimentação, refeição e transporte, assistência médica e odontológica, bolsa extra em dezembro e férias. As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de janeiro.
O processo seletivo para o Programa PruMundo ocorrerá 100% virtualmente e será composto por fases como fit cultural (avaliação/seleção de candidatos com o perfil da companhia), teste de lógica, avaliação de inglês (não eliminatório), vídeo entrevistas, maratona de negócios (avaliações a partir de um ‘case’ da empresa) e as entrevistas finais com a área de RH e os gestores da seguradora.
Depois de selecionados, os novos estagiários da Prudential do Brasil ingressarão na companhia a partir de março/2021 e contarão com uma jornada de desenvolvimento enriquecedora, composta por capacitação para o autoconhecimento, feedbacks trimestrais, elegibilidade à política de idiomas e aprofundamento de conhecimentos sobre o mercado segurador. Um grande diferencial do programa de desenvolvimento dos talentos será o treinamento GreenBelt focado na capacitação para otimização de processos e resultados. Os estagiários terão a oportunidade de conduzir projetos em suas áreas de atuação junto à mentoria da área de excelência operacional e, com a entrega do projeto, terão a certificação Green muito reconhecida e valorizada no mercado.
“O PruMundo surgiu com o propósito de encontrar os melhores talentos combinando atitudes como o inconformismo na busca pelos melhores resultados e a capacidade de enfrentar os desafios impostos pela carreira necessários para fazer a diferença! O programa busca não só uma boa formação curricular, como também conhecer as histórias de vida dos candidatos, suas conquistas e motivações. A ideia é que ele seja uma base importante no desenvolvimento da carreira dos estagiários, os preparando para chegarem maduros e com mais experiência no momento da efetivação na companhia ou para alçar novos voos no mercado de trabalho”, destaca a diretora de RH da Prudential do Brasil, Gabriela Al-Cici.
Mais informações e inscrições pelo site: www.99jobs.com/prudential-do-brasil/jobs/115007-prumundo-programa-de-estagio-pob-2021.
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Setor privado de saúde segue com novas contratações
Em setembro, o segmento privado impulsionou o crescimento de empregos na saúde brasileira. Os dados são do “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess). No mês, o saldo de emprego da cadeia de saúde foi de 6.705 novas vagas. Embora o setor público tenha registrado mais desligamentos do que admissões, resultando em 5,1 mil vagas a menos, a saúde privada registrou o saldo positivo de 11,7 mil postos de trabalho no mesmo mês.
Considerando os empregos diretos e indiretos nos dois setores, a saúde brasileira teve crescimento de 0,9% em relação a junho de 2020. “Essa é a primeira vez, desde que esses dados começaram a ser levantados pelo Iess, que o emprego na cadeia da saúde cresce menos que o mercado de trabalho total”, comenta José Cechin, superintendente–executivo do IESS. “Já que a economia registrou grandes saldos negativos especialmente no primeiro semestre desse ano, o crescimento de setembro ocorre sobre uma base mais baixa. Já a cadeia de saúde manteve elevado ritmo de crescimento do emprego ao longo de todo esse ano”, analisa o especialista.
Os números de emprego na saúde são reflexo do bom desempenho do setor privado ao longo do ano. De janeiro a setembro, o saldo de emprego nessa área foi de aproximadamente 87,5 mil postos de trabalho. O subsetor que mais gerou empregos foi o de Prestadores, com saldo de 82 mil vagas formais. “Esse dado mostra que os hospitais, clínicas, laboratórios e demais prestadores de serviços do setor reforçaram seus quadros de colaboradores para garantir o bom atendimento aos pacientes durante a pandemia “, reforça Cechin.
No setor público (estatutários, CLT, comissionados, temporários), houve crescimento de 1,6% no emprego entre os municípios e de 1,1% nos estados em relação a junho de 2020. Já na esfera federal, o emprego público em saúde teve queda de 0,4% no período analisado.
No Brasil, não existe uma base de dados com o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. Por isso, o Iess está levantando informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, cuja população representa 55,8% da população nacional.
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SEGURO CIDADÃO


Operaçāo Calamidade – Em razão dos estragos causados pelas fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram a região Sul do Brasil, a Bradesco Auto/Re iniciou a 33ª edição da Operação Calamidade, que atende, desde o dia 13 de dezembro, sem data de término, os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Por conta da urgência da situação, a operação visa a atender de forma mais célere o segurado a partir de um processo de pagamento mais ágil do valor do seguro contratado residencial e empresarial.
Desde que foi criada em 2015, a operação proporcionou o pagamento de sinistros a mais de 8,2 mil segurados atingidos por vendavais em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. O montante indenizado já atinge a cifra de R$ 43,5 milhões entre residências, empresas, condomínios e equipamentos.
O superintendente-executivo da Bradesco Auto/Re, Carlos Oliva, alerta para a importância de proteção ao patrimônio, principalmente em momentos de adversidades, como em situações de enchentes, vendavais ou chuva de granizo. “A cada ano aumenta o número de chamados emergenciais relacionados a danos na residência, em decorrência de fenômenos climáticos severos. Boa parte da população brasileira é vulnerável a sofrer com algum destes acontecimentos ao longo da vida. A proteção dos bens por meio do seguro tem como objetivo, entre outras frentes, garantir o atendimento prioritário e agilidade do pagamento de indenizações a clientes atingidos por intempéries, além de oferecer outros serviços e assistências”, afirma.

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ENDOSSANDO


Cashback – A Ame – fintech e plataforma mobile criada para simplificar a maneira como as pessoas e empresas se relacionam com o dinheiro – amplia a sua variedade de serviços com uma parceria inédita com a Seguradora Previsul. O super app oferecerá diversas opções de pacotes de seguros residenciais, com modalidades que incluem casa própria, financiada ou alugada. Os planos têm cobertura de roubo, incêndio, danos elétricos, perda do aluguel, assistência residencial 24h, queda de raios e explosões. Os valores podem variar entre R$ 145 e R$ 800 para 12 meses de cobertura.
Todos os planos podem ser pagos à vista ou em até 12 vezes sem juros. A contratação, finalizada até o dia 31 de dezembro, oferece a vantagem de 5% de cashback, um benefício inédito no mercado de seguros.
Além disso, ao aderir o seguro residencial pelo aplicativo Ame Digital, o segurado concorrerá mensalmente a R$ 5 mil. Para aderir ao plano, basta acessar a área de “Seguro Residencial”, disponível dentro da página inicial do aplicativo, e selecionar a opção desejada.
Mais informações em miniapps.amedigital.com/open/ame-seguro-residencial. (Acesso exclusivo por Mobile).
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Seguro de vida e previdência privada – A Porto Seguro reduziu de R$ 200 mil para R$ 50 mil o valor mínimo de contratação para as coberturas de morte e invalidez no produto Proteção Planejada, solução que combina a proteção de um seguro de vida com os rendimentos de um plano de previdência privada. Segundo a diretora de Vida e Previdência da Porto Seguro, Fernanda Pasquarelli, a mudança foi executada com o intuito de alcançar perfis de clientes diversificados.
“Desta maneira, contribuímos para que um cada vez mais pessoas contem com uma ferramenta para ajudá-las diante de imprevistos ao mesmo tempo em que constroem o seu futuro. Além disso, é uma maneira de oferecemos mais oportunidades de negócio para os corretores de seguros”, pontua a executiva.
Ao mesmo tempo em que ampara o segurado e seus familiares em caso de falecimento e imprevistos, o Proteção Planejada permite a formação de reserva de previdência, que pode ser transformada em renda no futuro. Com vigência mínima de cinco anos e parcelas fixas do início ao fim do contrato, o produto foi desenhado para ajudar no planejamento familiar de longo prazo. Uma parte do valor pago garante o seguro de vida e a outra forma a reserva de previdência. Assim, se durante o período contratado o cliente precisar de dinheiro, poderá resgatar dessa reserva para quitar parcelas atrasadas do seguro. O produto é voltado para pessoas de 16 até os 64 anos de idade.

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