O Supremo Tribunal Federal está julgando nesta quarta-feira se o Estado tem a obrigação de fornecer medicamentos de alto custo ou que não tenham sido registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O tema é tratado em dois recursos nos quais a Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) atua como “amicus curie”, ou seja, parte interessada.
A coordenadora de saúde e tutela coletiva da DPRJ, Thaisa Guerreiro, explica que os recursos serão julgados com repercussão geral. Isso quer dizer que a decisão proferida pelo STF será aplicada por todos os juízes do país ao julgar pedidos idênticos. Ela destaca a importância do julgamento, pois são muitos os pacientes que recorrem ao Judiciário para ter garantido tratamento adequado para seus problemas de saúde.
“A decisão pode impactar de forma grave toda a população brasileira, pois, a depender do posicionamento adotado pelo Supremo, pessoas com doenças graves e raras, que não possuem tratamento registrado na Anvisa e/ou padronizado pelo Ministério da Saúde, podem ter o seu acesso à saúde limitado, o que importa em grave violação não só ao direito fundamental à isonomia, como também ao direito fundamental à saúde e à própria vida. Vale destacar que a limitação do direito à saúde não foi o caminho eleito pelo pacto social sedimentado na Constituição Federal de 1988. A Carta fundamental resguarda o direito à saúde e à vida de todos. A exclusão não é uma opção legítima”, explicou a defensora.
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Icatu Seguros fatura R$ 1,6 bilhão no primeiro semestre – A Icatu Seguros alcançou faturamento de R$ 1,6 bilhão no primeiro semestre de 2016, aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido alcançou a marca de R$ 1 bilhão ao final do semestre, após a distribuição de R$ 110 milhões dividendos. A seguradora fechou o semestre com aproximadamente R$ 513 milhões em volume de ativos livres, um aumento de 79% em relação ao mesmo período de 2015. Já o lucro líquido cresceu 29%, chegando a R$ 168 milhões no primeiro semestre de 2016 e chegaram a R$ 20,5 bilhões em ativos sob gestão da Icatu Vanguarda e de gestores independentes.
“Iniciamos o ano de 2016 de forma positiva, apresentando bons resultados em todas as linhas de negócios. Destaco o desempenho consistente em cada uma das nossas regionais, com crescimentos acima da média de mercado. Esse resultado se deve à abertura de novas filiais e ao fechamento de negócios, além das operações do Sul e do Sudeste, que mantém sua relevância histórica para a companhia”, afirma Luciano Snel, presidente da Icatu Seguros.
No segmento de seguros de pessoas, o faturamento da companhia atingiu R$ 736 milhões no semestre, crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2015. Além de manter a relevância no Sul do país, onde ocupa a segunda colocação no ranking geral do mercado – e o primeiro lugar no Estado do Rio Grande do Sul-, a Icatu Seguros registra bons resultados na maioria das demais regiões. Por exemplo, no RJ, o mercado registrou contração, enquanto que a Seguradora cresceu 18%. Este bom desempenho em Vida deve-se, não só à ampliação da base de clientes, mas também ao aprimoramento contínuo da metodologia de subscrição de riscos e controle das carteiras.
Em previdência aberta, a captação líquida (entradas – saídas) cresceu 40% em relação ao primeiro semestre do ano passado, alcançando R$ 378 milhões. Já as contribuições cresceram 10% no primeiro semestre de 2016, comparado ao mesmo período do ano anterior. Especialmente nos estados de RJ, ES, MG e na região Sul, os aumentos das contribuições foram superiores aos registrados pelo mercado. A Icatu Seguros ultrapassou R$ 10 bilhões em reservas de previdência.
Já no segmento de capitalização, a empresa alcançou R$ 1,9 bilhão em provisões técnicas. Com faturamento de R$ 410 milhões, crescimento de 13% em relação ao primeiro semestre de 2015, a Icatu Capitalização distribuiu aos clientes na forma de sorteios o montante de R$ 21,5 milhões. Seu crescimento foi obtido generalizadamente, em nível nacional.
A Icatu Vanguarda, gestora de recursos do grupo, fechou o semestre com R$ 13 bilhões em ativos sob gestão. A empresa figura nos principais rankings de investimento, destacando-se na gestão de fundos de inflação, crédito e dividendos, tendo captado mais de R$ 490 milhões no semestre.
Na Icatu Fundos de Pensão, o patrimônio administrado chegou a R$ 2,6 bilhões ao final do semestre, distribuídos entre os 39 planos do fundo Icatu Multipatrocinado e 5 planos Instituídos.
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Delphos firma parceria com Salesforce para oferta de CRM – A Delphos acaba de obter o credenciamento como parceira da Salesforce. Com isso, poderá oferecer soluções para a gestão de relacionamento com o cliente – Customer Relationship Management (CRM). A Salesforce é líder mundial no segmento, com uma nova tecnologia que armazena os principais ecossistemas empresariais na nuvem.
As soluções como o Sales Cloud, direcionado à área de vendas, e o Service Cloud, para suporte ao atendimento ao cliente e ao administrativo das companhias, “poderão atender a setores e empresas de todos os portes e segmentos”, afirma Elisabete Prado, diretora comercial e marketing da Delphos.
A plataforma Sales Cloud permite a organização das contas e contatos da empresa de forma acessível, em tempo real, acelerando e simplificando o processo de vendas. Também permite rastrear e gerenciar as informações dos clientes, viabilizar a conexão de toda a equipe em qualquer dispositivo, inclusive mobile, e simplificar tarefas repetitivas, objetivando um acompanhamento mais efetivo de todos os leads.
Já o Service Cloud, por se tratar de uma solução completa para atendimento, garante suporte aos clientes da empresa, a qualquer hora, em qualquer lugar e pelos mais variados canais, como telefone, e-mail, redes sociais, chats e páginas corporativas. A plataforma permite ainda monitorar as métricas de atendimento e efetuar o rastreamento de indicadores de desempenho.
Segundo Elisabete Prado, ao longo de seus 49 anos, a Delphos sempre privilegiou o espírito inovador e de liderança nos segmentos em que atua. Com esse perfil, identificou na tecnologia da Salesforce os requisitos ideais para oferecer ao mercado, uma solução que tem agilidade, robustez, e é, ao mesmo tempo, extremamente flexível. “Em razão da sinergia entre as empresas e da excelência do CRM, a Delphos vislumbrou a possibilidade de auxiliar a nova parceira a ampliar a atuação no mercado segurador. O próximo passo é cumprir todas as etapas de compliance para a implementação dos serviços, conduta que faz parte da natureza e seriedade das duas empresas”.
Mesmo antes de seu lançamento definitivo, os produtos já ganham a atenção do mercado.
Sergio Delecrode, gerente do projeto na Delphos, antecipa: “Estamos desenvolvendo para uma empresa de assistência médica global, especializada em medicamentos, uma solução baseada no Service Cloud, englobando desde a migração e operacionalização da central de atendimento até a customização da plataforma para suportar toda a operação”.
Os executivos informam que algumas seguradoras já fazem uso do CRM, com sucesso, e que a expertise da Salesforce somada à credibilidade da Delphos, farão com que muitas outras companhias venham a aderir ao negócio. “O projeto, aliás, está servindo como acelerador da capacitação da equipe da Delphos para o mercado segurador, cujas abordagem de vendas e demonstrações concretas se iniciarão no próximo mês”, acrescentam.
A Delphos foi a primeira empresa de serviços criada para atender especificamente ao mercado segurador brasileiro. A companhia está capacitada para prestar serviços em qualquer atividade relacionada aos diversos ramos de seguros, desde a análise preliminar dos riscos até a regulação do sinistro, com destaque para a tecnologia da informação.
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Judicialização da saúde desestrutura planejamento do governo
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje que a judicialização da saúde desestrutura o planejamento feito por estados, municípios e pela União para o setor. A estimativa da pasta é que as decisões judiciais em saúde custem aos cofres públicos cerca de R$ 7 bilhões.
Para Ricardo Barros, o desafio do Supremo é encontrar harmonia entre direitos constitucionais como o da universalidade e integralidade do acesso à saúde; o acesso à Justiça; e a capacidade contributiva do cidadão brasileiro. “Temos, de um lado, o cidadão que precisa de assistência e, de outro, o cidadão que paga imposto”.
No fim de agosto, o Ministério da Saúde assinou um termo de cooperação com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no intuito de proporcionar subsídios técnicos para qualificar decisões judiciais com base em evidências científicas nas ações relacionadas à saúde no Brasil.
Os chamados Núcleos de Avaliação de Tecnologia em Saúde devem cumprir o papel de subsidiar os magistrados, que também terão acesso às bases para análise de evidências científicas. O conselho deve disponibilizar ainda um banco de dados com notas técnicas e pareceres técnico-científicos consolidados.
Dados da pasta apontam que, em seis anos, os custos do Governo Federal destinados ao cumprimento de decisões judiciais somam R$ 3,9 bilhões – um aumento de 727% nos gastos da União no cumprimento de ações para aquisição de medicamentos, equipamentos, insumos, realização de cirurgias e depósitos judiciais. Só este ano já foram desembolsados R$ 730,6 milhões..
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Boletim do Pellon & Associados entrevista Osmar Bertacini
A edição 51 do Boletim Resseguro Online do Pellon & Associados já está no ar, com destaque para a entrevista do presidente da Associação Paulista dos Técnicos de Seguros (APTS), Osmar Bertacini. Para o executivo, é possível vislumbrar a ampliação do segmento de resseguro e seguro de pessoas. Basta que ocorram “algumas mudanças no comportamento das seguradoras”. Como exemplo ele cita o desenho e oferta de novos produtos e a aceitação de valores elevados para atrair o cliente. “Apenas 12% dos brasileiros possuem seguro de vida/acidentes pessoais”, afirma o executivo.
Bertacini destaca também a influência do momento econômico no mercado de seguros e acredita que haverá crescimento, ainda que menor do que o ocorrido nos últimos anos. “Para uma economia em declínio, mesmo um pequeno crescimento, será muito positivo”, diz.
O leitor poderá conferir o artigo do sócio-fundador e membro do conselho do Pellon & Associados Advocacia, o advogado Sergio Ruy Barroso de Mello, que analisa o funcionamento do contrato de resseguro, em novo capítulo: “O Serviço Estatístico e a Redução do Risco Técnico”.
A crescente demanda por soluções customizadas de resseguro e seguro está presente no texto da Swiss Re. Em um dos seus estudos mais recentes, a resseguradora localizou três áreas de motivação para o uso das soluções e as estratégias para o sucesso: crescimento e estratégia; finanças corporativas e proteção e transferência de risco.
O estudo anual da Febraban, “Pesquisa de Tecnologia Bancária”, que está em sua 24ª edição, é a sugestão de leitura do economista especializado em seguros, Francisco Galiza, da Rating de Seguros Consultoria. Os dados revelam informações “importantes para a estratégia das empresas do setor de seguros”, segundo o consultor. Na agenda, o leitor poderá se programar para eventos do setor, como a 6ª Conferência de Proteção do Consumidor de Seguros CNseg, que será realizada no dia 29 de setembro. O Resseguro Online de Pellon & Associados pode ser solicitado por meio do e-mail [email protected].
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Antirretroviral a partir de 2017 – O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (28) a oferta do antirretroviral Dolutegravir para cerca de 100 mil pacientes que vivem com HIV no Brasil. A previsão da pasta é que o medicamento comece a ser distribuído na rede pública em 2017.
Inicialmente, o Dolutegravir será ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS) a todos os pacientes que estão começando o tratamento e também a pacientes que apresentam resistência a antirretrovirais mais antigos.
De acordo com o ministério, o medicamento será incluído ao novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Manejo da Infecção do HIV, que deve ser atualizado ainda este ano.
Atualmente, o esquema de tratamento das pessoas que vivem com HIV, na fase inicial, é composto pelos medicamentos Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz, conhecido como 3 em 1. A partir de 2017, o Dolutegravir associado ao 2 em 1 (Tenofovir e Lamivudina) será indicado no lugar do Efavirenz.
Segundo a coordenadora do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Adele Benzaken, o Dolutegravir apresenta um nível muito baixo de efeitos adversos, aspecto considerado bastante importante para a adesão e o sucesso do tratamento contra o HIV. “O acesso a medicamentos que trazem qualidade de vida faz com que as pessoas passem a utilizar a terapia antirretroviral e a viverem mais”, explicou. A pasta informou ainda que, a partir de uma negociação com a indústria farmacêutica, o governo brasileiro conseguiu reduzir em 70% o preço do Dolutegravir – de US$ 5,10 para US$ 1,50.
Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a incorporação da droga não altera o orçamento atual do ministério. Desde o começo da epidemia, o Brasil registrou 798.366 casos de aids, no período de 1980 a junho de 2015. No período de 2010 a 2014, o Brasil registrou 40,6 mil novos casos ao ano, em média. Em relação à mortalidade, houve uma redução de 10,9% nos últimos anos, passando de 6,4 óbitos por ano por 100 mil habitantes em 2003 para 5,7 em 2014.
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Consumidor tem direito a receber novo medicamento sem custo em caso de recall – O recall (recolhimento) é uma prática prevista em lei que pode ser adotada pelas mais variadas indústrias, entre elas a farmacêutica, após a constatação de falhas em produtos já comercializados. O Código de Defesa do Consumidor prevê que “o fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança”.
“Ao perceber que colocou no mercado produtos com estas características – alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde e segurança do consumidor -, cabe ao fornecedor informar ao público consumidor sobre os defeitos detectados nos produtos”, explica Claudia Nakano, advogada especializada em Saúde em Defesa do Paciente. Além disso, de acordo com a especialista, os consumidores têm direito à substituição do produto. “O fornecedor deve trocar o produto com defeito, de forma gratuita. Se houver dificuldade de efetuar a troca, deve-se procurar um dos órgãos de defesa do consumidor”, diz a advogada.
Segundo ela, os consumidores que já enfrentaram algum problema relacionado com o defeito poderão também solicitar, por meio da Justiça, reparação por danos morais eventualmente sofridos.
Entre as principais causas de recall de medicamentos estão: ausência de garantia de qualidade, teor abaixo das exigências, problemas com prazo de validade, falha na validação de processos de produção, contaminação microbiana de produtos não estéreis e erros na rotulagem, entre outros.
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Maratona da ANS vai desenvolver aplicativos para o setor de planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai promover uma maratona de programação – evento conhecido como Hackathon – a fim de desenvolver aplicativos para celulares e tablets para o setor de planos de saúde. A ideia é usar a tecnologia digital para criar soluções úteis e inovadoras, aumentando a transparência na divulgação das informações públicas do setor.
Poderão participar da maratona especialistas em informática, programadores, desenvolvedores e inventores em geral. Eles deverão criar aplicativos relacionados a temas previamente definidos pela ANS. Os quatro primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil. Os direitos de propriedade intelectual dos aplicativos vencedores serão cedidos exclusivamente à ANS.
“O Hackathon é uma iniciativa que tem sido bastante utilizada no mundo dos negócios para promover a cultura da inovação. Inspirados nessa ideia, vamos realizar o 1º Hackathon ANS como uma forma criativa de utilizar as redes de informação e os dispositivos móveis para contribuir para a inovação em saúde. O objetivo é aumentar a transparência da informação na saúde suplementar e desenvolver aplicativos que sejam úteis aos beneficiários de planos de saúde e ao setor como um todo”, explica a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira. “Além disso, o evento é uma forma e mobilizar a sociedade em busca de uma melhor compreensão e solução dos problemas relacionados aos planos de saúde”, completa a diretora.
Para realizar o evento, a ANS publicará dois editais de chamamento, um direcionado às organizações que desejem colaborar com a iniciativa, mediante a assinatura de um acordo de cooperação, e outro destinado aos profissionais que irão participar da maratona.
O edital para habilitação de organizações da sociedade civil que quiserem colaborar para a organização e a realização do evento está disponível desde ontem. Podem participar do processo seletivo as instituições que possuam todas as características definidas na Lei n° 13.019/14. Essas organizações terão até o dia 10 de outubro para enviar à ANS os documentos solicitados.
O edital para inscrição dos profissionais interessados em participar da maratona será divulgado no dia 31 de outubro. O documento também detalhará a data de realização do Hackathon e o regulamento geral do evento. O termo Hackathon é resultado da combinação das palavras “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona).
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Oscar do Seguro do CVG-RJ será nesta quinta-feira – Está chegando a 40ª edição da premiação Destaques de Seguros, do Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ). O evento acontece nesta próxima quinta-feira (29), no Hotel Windsor Guanabara, no Centro da capital carioca. Este ano, em homenagem aos 50 anos do Clube, a entrega do tradicional Oscar do Seguro terá novidades: vai contemplar as principais entidades do setor de seguros.
Batizada como “Entidades Destaque de Seguros – 50 Anos do CVG-RJ”, o prêmio vai prestigiar a importante parceria entre o Clube e os órgãos de representação do mercado. “Este ano, nosso esforço foi concentrado no reconhecimento das pessoas e entidades que, de alguma forma, contribuíram para a longevidade do Clube. As entidades do mercado de seguros, que sempre apoiaram todos os nossos eventos técnicos e sociais”, explica Marcello Hollanda, presidente do CVG-RJ.
Na ocasião, também será realizado o lançamento do livro comemorativo ao cinquentenário da instituição. Com depoimentos dos fundadores e ex-presidentes, a obra registra desde memórias da criação do Clube até a conquista da condição de referência do Seguro de Pessoas no Brasil. “O resgate cronológico de toda a história da entidade e de seus colaboradores será o ponto alto, considerando também os momentos políticos econômicos mais importantes durante os 50 anos”, diz o executivo.
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DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Longevidade e os impactos na Previdência – “Impacto da longevidade na sociedade e na Previdência Social e Privada”. Esse é o tema do almoço palestra que o Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais (CSP-MG) e o Clube dos Corretores de Seguros do Estado de Minas Gerais (ClubCor-MG) promovem no dia 4 de outubro, a partir das 10h, no Automóvel Clube, em Belo Horizonte (Avenida. Afonso Pena, 1.394, Centro).
Uma das maiores autoridades no assunto do país, Nilton Molina atualmente preside o Conselho de Administração da Mongeral Aegon Seguros e Previdência, é diretor da CNSeg e membro titular do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).
O presidente do CSP-MG, João Paulo Moreira de Mello, destaca a importância do evento. “Temos o prazer de receber o Sr. Molina neste importante momento, quando estamos às portas de debater mais uma reforma na Previdência Social brasileira e os impactos da longevidade na sobrevivência do sistema. Vamos discutir como a iniciativa privada pode contribuir nesse processo”.
Já o presidente do ClubCor-MG, Helder Lara Barbosa, chama atenção para o atual cenário da Previdência no país: “Vivemos hoje no Brasil o chamado bônus demográfico, momento ideal para alavancar o crescimento econômico, ideal para uma profunda reforma da Previdência Social e, também, para buscar um aumento da poupança interna, via planos de previdência privada. A hora não poderia ser mais propícia para ouvir um especialista no assunto e divulgador institucional da previdência, como Molina”.
O evento tem o apoio da Escola Nacional de Seguros, Sindseg MG/GO/MT/DF e Sincor-MG e patrocínio das empresas apoiadoras do CSP-MG e ClubCor-MG. As inscrições – sujeitas à lotação do espaço – podem ser feitas até o dia 30 de setembro somente pelo e-mail [email protected]
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Jejum para exames laboratoriais – O fim do jejum para exames laboratoriais é tema de mesa-redonda durante o 50º Congresso da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), que ocorrendo até esta sexta-feira (30), no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. A questão esquentou quando um recente estudo realizado por cientistas da Universidade de Copenhagen, junto a pesquisadores dos EUA e do Canadá, mostrou não ser necessário jejuar para exames de sangue destinados a verificar níveis de colesterol e triglicerídeos. Segundo os pesquisadores, não estar em jejum para esses testes não provoca alterações significativas nos resultados.
A não obrigatoriedade do jejum para esses exames traria maior comodidade ao paciente e deve ser sugerida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia em breve, segundo informou o diretor de ensino da SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira, e também coordenador médico do departamento de química clínica do laboratório clínico do Hospital Albert Einstein.
O laboratório do Hospital Albert Einstein, por exemplo, passou a seguir as diretrizes europeias e já não exige jejum dos pacientes que vão realizar exames de colesterol total e frações. “Isso muda a cultura dos laboratórios e melhora a qualidade de vida dos pacientes”, diz Ferreira, lembrando o desconforto que é ficar 12h em jejum, ainda mais no caso de um diabético e/ou idoso, que faz uso de muitos medicamentos por dia.
Caso as novas diretrizes se estabeleçam, os valores de referência de alguns exames podem sofrer alterações, já que foram definidos em indivíduos saudáveis que estavam em jejum antes da coleta de sangue.
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SEGURO CIDADÃO
Desafio da longevidade – No dia 20 de setembro, no auditório do SindsegSP, a Aida realizou o evento que debateu “O desafio da longevidade”.
“O nosso Grupo de Trabalho tem o dever de abordar a previdência de modo multidisciplinar, e o evento de hoje trouxe justamente essa preocupação. Convidamos uma atuária para trazer toda a problemática e explicar o motivo de vivermos mais e de que maneira isso pode ser gerenciado do ponto de vista técnico, um Desembargador que trouxe toda a questão do judiciário sobre um contato de longa duração e também um especialista na gestão do pós-carreira. É curioso, pois a longevidade, uma conquista do homem, passou a ser vista como um desafio, pois não basta só chegar à velhice, mas todos queremos viver com qualidade”, explica Ivy Cassa, presidente do Grupo. Os temas abordados foram “Os Desafios da Previdência Complementar Frente a Tendência de Aumento da Longevidade – Aspectos Atuariais”, pela professora Fabiana Lopes da Silva, atuária e professora da Fipecafi e PUC; “Desafios da Previdência Complementar Frente a Tendência de Aumento da Longevidade – Aspectos Atuariais” pelo desembargador Ney Wiedemann Neto, do TJ-RS; e “Longevidade, Previdência e Pós-Carreira”, por Bento Zanzini, economista e sócio diretor da Psychonomics Coaching e Consultoria Empresarial.
“O fundamental é que analisemos, dentro da perspectiva da longevidade, o que devemos fazer com a vida adicional que teremos em função do que nos apontam as tábuas atuariais. Nós temos escolhas e essas escolhas começam muito antes. Dentro desse processo, a grande preocupação é com a qualidade de vida. Eu venho explicando que a qualidade de vida se assenta como um tripé, composto por: propósito de vida, amadurecimento saudável que resultam no equilíbrio financeiro, que é onde entra a questão da previdência. Com essas questões tratadas, certamente nós teremos um futuro interessante, em que novos desafios irão surgir. Porém, para que isso aconteça, precisamos pensar com antecedência”, afirma Bento Zanzini.
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Dia do Idoso – Desde 2006 o Dia do Idoso é comemorado em 1º de outubro, devido à vigência do Estatuto do Idoso. Entretanto, com uma década de vigência, as politicas em favor de quem chegou aos 60 anos ainda precisam de ajustes em relação à garantia de bem estar e saúde para os idosos. Por isso, no município de Campinas (SP), uma semana inteira de atividades foram programadas para este público especial.
A Semana do Idoso é um evento que ocorre em diversas cidades do Brasil, promovido pela Rede StarClub, em parcerias com instituições que visam promover qualidade de vida à pessoa idosa. Em Campinas, quem reforça o objetivo da Rede StarClub é a Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP), que tem programação para os idosos a partir de 3 de outuubro.
Até o dia 7, associados da ANSP terão um café da manhã balanceado antes do início das atividades programadas. E são diversas atrações que integram a semana de intensa promoção de qualidade de vida para o público. A gestora da unidade da ANSP em Campinas, Elaine Cristina, ressalta a importância desta iniciativa. “É importante que os idosos sejam bem acolhidos e atendidos por quem deseja promover sociabilização, interação com outras pessoas e acima de tudo uma condição de vida melhor para eles”, comentou.