SEG NOTÍCIAS – Desafios da saúde suplementar durante e após a Covid-19

135

O alto potencial de disseminação do coronavírus tem impactado os serviços de saúde ao redor do mundo e no Brasil não é diferente. Desde o começo, há alertas sobre um colapso do sistema de saúde público e sobre a importância do isolamento social para diminuir a disseminação da doença. No sistema privado, responsável pelo atendimento de 25% da população brasileira, os problemas enfrentados também dizem respeito ao adiamento de procedimentos eletivos, superlotação da UTI, além da sobrecarga com realizações de procedimentos pelos beneficiários dos planos de saúde pós-pandemia
De um lado tem o adiamento de procedimentos eletivos. Do outro, temos os prestadores de serviço de saúde alegando ociosidade, principalmente em localidades distantes dos epicentros da doença, contribuindo para a queda de seus atendimentos e, por consequência, de suas receitas. Para as operadoras de planos de saúde essa ociosidade pode parecer benéfica em um primeiro momento, mas significa a sobrecarga posterior à pandemia, pois beneficiários estarão com procedimentos e consultas ambulatoriais acumuladas. Além destes dois agentes, temos o próprio beneficiário, que tende a ser impactado em sua saúde por não conseguir utilizar o sistema privado por meio das consultas presenciais e físicas.
"Fato é que o sistema de saúde como um todo está sendo impactado e ninguém sabe ao certo qual será a proporção das consequências", comenta André Machado Júnior, diretor da Qualirede, especialista de gestão em saúde que defende o isolamento social e acredita na telemedicina como grande auxiliar nesse momento. "A Telemedicina é algo que defendemos e investimos na Qualirede. Nossas clínicas de Atenção Primária à Saúde (APS) já contavam com a interconsulta, conexão entre médicos, acompanhados ou não de seus pacientes. Após a liberação do Ministério da Saúde, passamos a oferecer o serviço de telemedicina para consulta remota com médicos ou enfermeiros", conta.
"A pandemia de Covid-19 é um momento delicado para todos os setores. Temos que seguir com foco prioritário na saúde da população e com alternativas que viabilizem a sustentabilidade do setor para minimizar os danos em todos os sentidos", finaliza André Machado Júnior.
Em pesquisa realizada com usuários do serviço de Teleassistência da Qualirede, mais de 70% dos entrevistados demonstraram que usariam a modalidade no futuro. Desses, 79% disseram que o atendimento ajudou a aliviar os sintomas que estavam sentindo. Se não tivessem acesso ao serviço, 33% afirmaram que ficariam em casa, enquanto 25% procurariam um pronto-socorro, 15% fariam uma consulta presencial, 15% iriam a um hospital e 11% buscariam outra alternativa.
.
Artigo  O Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ) publica artigo sobre perspectivas para o pós-pandemia. Autor do texto dessa semana é o presidente da Associação das Assessorias de Seguros do Rio de Janeiro (Aconseg-RJ), Luiz Philipe Baeta Neves. No texto, ele expõe suas perspectivas para o mundo pós pandemia, no "novo normal".
"Acredito que as seguradoras já estão atentas à criação de novos produtos e na utilização de ferramentas tecnológicas que possam atender às necessidades dessa nova configuração da sociedade que irá surgir" escreve. Veja o artigo na íntegra em www.cvgrj.com.br.
O presidente do CVG-RJ, Octávio Perissé, explica que "a iniciativa de criar essa série de artigos, que estamos publicando semanalmente no nosso site, é fornecer análises de especialistas do mercado em relação ao momento atual, diante da pandemia do coronavírus, para ajudar nosso público a lidar com ele da melhor maneira possível".
.

SEGURO CIDADÃO

Solidariedade – Proporcionar tranquilidade até nos momentos inesperados. Com este propósito, a Pottencial Seguradora, líder no mercado de seguro garantia por três anos consecutivos, mantém, entre suas prioridades, o cuidado com as pessoas, buscando transmitir segurança, tranquilidade e bem-estar. Neste momento de pandemia, em que a empatia se torna ainda mais importante, a seguradora escolheu duas instituições e um projeto social com propósitos alinhados aos da empresa para fazer a doação de produtos de limpeza, máscaras hospitalares e alimentos.
A Associação Irmão Sol, entidade beneficente e sem fins lucrativos em Belo Horizonte (MG), foi uma das beneficiadas. Fundada em 1996, a casa acolhe crianças e adolescentes, de 0 a 17 anos, em situação de abandono ou risco pessoal e social. No último dia 14, a Pottencial Seguradora doou 500 itens de limpeza à Associação. Os produtos serão divididos entre as cinco unidades de acolhimento da Irmão Sol, que têm capacidade para atender até 15 crianças e adolescentes cada.
Na última sexta-feira, 15, foi a vez das crianças da Cidade dos Meninos, instituição que promove ações sociais desde 1994 para famílias carentes de Belo Horizonte e região metropolitana, receberem uma tonelada de alimentos. Localizada em Ribeirão das Neves (MG), a Cidade dos Meninos é o maior projeto do Sistema Divina Providência, que hoje atende 4.800 alunos, incluindo o Centro Infantil.
Além das doações para as duas entidades, a Pottencial Seguradora doou duas mil máscaras hospitalares para o projeto "Um milhão de máscaras", que serão destinadas aos profissionais de saúde da Santa Casa de Belo Horizonte. O movimento, criado em Belo Horizonte por empresários da moda, estilistas, costureiras e voluntários, tem como objetivo produzir máscaras para serem doadas a hospitais, asilos e comunidades.
.
Drive-thru – O Hospital Santa Catarina, em São Paulo, que criou um serviço de drive-thru, em seu estacionamento (na Avenida Paulista, 200), para que pessoas em tratamento oncológico, hematológico ou reumatológico possam receber medicamentos dentro do próprio carro.
Com isso, esses pacientes, que não podem interromper as medicações e estão no grupo de risco para a Covid-19, continuam o tratamento sem se expor ao risco. "Por conta da pandemia, os pacientes ficaram temerosos em vir ao hospital para as administrações medicamentosas. A ideia do serviço é garantir a segurança deles", explica Dayana Hiromi Brancatti Yabase, coordenadora de Enfermagem do Ambulatório de Oncologia.
O atendimento é agendado por telefone e o paciente passa por uma triagem para confirmação do serviço e de presença de sintomas respiratórios (tosse, dor de garganta, febre, falta de ar). "Um dia antes da aplicação, uma enfermeira entra em contato telefônico para realizar essa triagem. Apenas pacientes sem sintomas sugestivos de Covid podem receber a medicação".
Quando chega ao hospital, o paciente dirige-se ao estacionamento, é recebido por um enfermeiro, que avalia os seus sinais vitais e, em seguida, inicia o procedimento, sem que precise sair do carro. "O atendimento pelo drive-thru envolve toda a nossa equipe multiprofissional, desde o setor administrativo (que realiza agendamento e solicita autorização aos planos de saúde) até a equipe de farmácia, enfermagem e médicos. Porém, no dia agendado, o paciente terá contato apenas com o enfermeiro, se a administração for subcutânea; ou com o farmacêutico para a dispensação de medicamentos via oral", destaca Dayana.
A gerente-médica do Hospital Santa Catarina, Mariângela Lieto, ressalta que pacientes de qualquer idade podem utilizar o serviço e que o ideal é que compareçam acompanhados. "O limitador desta modalidade é que só pode ser realizado para medicações via oral ou subcutâneas, que não necessitem de monitorização e que não exijam que o paciente fique deitado", explica.
As infusões endovenosas continuam sendo feitas apenas dentro do hospital, pois utilizam materiais, equipamentos e infraestrutura incompatíveis com o modelo de drive-thru. Além disso, o tempo de administração para medicações endovenosas pode durar de uma a oito horas.
"Não há possibilidade de realizar medicação endovenosa, pois requer outro tipo de estrutura física e de suporte que descaracterizariam o sistema de drive thru", analisa Mariângela.
Dependendo do tipo de medicação, o paciente deverá aguardar no local, para que a equipe médica avalie a sua reação. "Este tempo dependerá da medicação administrada".
O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 7 às 12h. Somente dois pacientes são atendidos no mesmo horário.
Primeiro o paciente precisa marcar horário pela Central de Agendamento – (11) 3016-4113 -; depois, um dia antes da infusão, enfermeira entra em contato telefônico para triagem em relação aos sintomas respiratórios e confirma a administração medicamentosa via drive-thru. Na data do atendimento, ao sair de casa, o paciente comunica sua vinda por telefone para a recepção do Ambulatório de Oncologia/Centro de infusão (tels.: 3016-4326/3016-4325/94240-0807);
A equipe do setor organiza os materiais e fica à espera do paciente, no estacionamento.
Assim que o paciente chega, um enfermeiro avalia os sinais vitais e aplica os medicamentos dentro do carro do paciente e o libera em segurança.
.
Maio Verde – Segunda causa de cegueira no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o glaucoma afeta cerca de 900 mil pessoas no Brasil. Trata-se de uma doença grave, cuja perda – irreversível – do campo visual somente é percebida em estado avançado, quando pode já haver comprometido entre 40% e 50% da visão. Por se tratar de uma enfermidade grave – geralmente assintomática no seu início – que leva à perda progressiva da visão, a consulta de rotina ao oftalmologista é crucial para o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento. Pensando nisso, a causa mobiliza profissionais e instituições de saúde na campanha Maio Verde, que tem seu dia D, o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, em 26 de maio.
Mesmo durante a pandemia da Covid-19 é essencial cuidar da saúde ocular. O aumento da pressão intraocular é o principal fator de risco para sofrer de glaucoma. A pressão constantemente elevada no olho danifica, com o tempo, o nervo óptico; a estrutura formada por fibras da retina que seguem em direção ao cérebro. Essas fibras nervosas são as responsáveis por levar a informação visual recebida pelo olho. É como se fosse um cabo elétrico com mais de um milhão de fios. No cérebro, elas geram a visão central e a lateral ou periférica. E o indivíduo só costuma perceber alguma perda de visão quando a doença já avançou muito.
"Há diferentes tipos de glaucoma, mas o de maior prevalência não causa dor na fase inicial. Quando os sintomas aparecem, o mal já produziu danos graves. A cegueira é evitada com o diagnóstico precoce na consulta de rotina ao oftalmologista, com o auxílio de exames específicos em consultório. Alguns deles são: exame da pupila, teste com aparelho de lâmpada de fenda, tonometria, gonioscopia, avaliação criteriosa do nervo óptico e do campo visual. O tratamento clínico é com colírios receitados pelo oftalmologista. Em situações específicas, existe a opção de cirurgia a laser" esclarece a oftalmologista especialista em glaucoma Mara Lucia Machado Fontes, das clínicas Lúmmen Oftalmologia, uma empresa do Grupo Opty.
Ter apenas a pressão intraocular (dentro dos olhos) elevada não significa diagnóstico de glaucoma. "Essa alteração pode ocorrer mesmo com níveis normais. Outros fatores considerados pelo oftalmologista são: idade avançada, história familiar de glaucoma, miopia em alto grau, diabetes e etnia negra", diz a oftalmologista especialista em Glaucoma Viviane Guedes, do Eye Center Emergência 24 horas, também do Grupo Opty.
Portanto, fazer a consulta de rotina ao oftalmologista, manter hábitos saudáveis e evitar o uso de qualquer colírio por conta própria ajuda a prevenir o glaucoma. Estudo realizado por oftalmologistas, liderados pelo doutor Ricardo Yuji Abe, do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB) – outra empresa do Grupo Opty -, em parceria com o Hospital das Clínicas da Unicamp, constatou que uma proporção significativa dos pacientes com glaucoma pode apresentar depressão e/ou ansiedade, situações que merecem maior atenção com a necessidade de isolamento social imposta pelo combate à pandemia da Covid-19. A pesquisa foi publicada na edição de maio da revista científica "Arquivos Brasileiros de Oftalmologia".
O glaucoma primário de ângulo aberto é o de maior incidência e tem evolução lenta e progressiva, sendo assintomático frequentemente. De forma semelhante, embora mais raro, o glaucoma de pressão normal também é assintomático e pode estar presente em pacientes portadores de doenças cardiovasculares. Já o glaucoma de ângulo fechado pode causar dor ocular de forte intensidade e perda visual rapidamente, caso não seja realizado tratamento adequado em tempo hábil. Por fim, o glaucoma pode ocorrer secundariamente a traumatismos oculares, uso de medicações, lesões na retina causadas por complicações do diabetes, inflamações ou tumor.
A maioria dos glaucomas é assintomático nos estágios iniciais. A pressão ocular elevada vai lentamente danificando o nervo óptico, levando a uma perda imperceptível na periferia do campo visual. Quando não tratada, a doença avança e os defeitos de campo visual se estendem para o centro da visão, causando perda irreversível da visão. O glaucoma também pode ser encontrado, apesar de raro, em adolescentes ou adultos jovens, geralmente causando pressões bem elevadas, podendo vir acompanhado de dores de cabeça e percepção de halos coloridos ao redor de focos luminosos.
Embora não tenha cura, o glaucoma, na maioria dos casos, pode ser controlado com tratamento correto e contínuo, fazendo com que a perda da visão seja interrompida. Habitualmente é necessário o uso de colírios diariamente. Com o avanço de novas tecnologias, hoje é possível oferecer, dependendo de cada caso, um tratamento moderno, como, por exemplo, cirurgia a laser (fototrabeculoplastia), feita no ambulatório, com baixo risco, permitindo a redução da pressão intraocular. Uma outra alternativa ao tratamento clínico no controle do glaucoma de ângulo aberto, de leve a moderado, é o microimplante de stents (dois ou mais) nos olhos, explica a doutora Mara Fontes. Essa técnica melhora o fluxo do humor aquoso – um líquido incolor que preenche as câmaras oculares –, reduzindo a pressão intraocular e podendo eliminar a necessidade de usar colírio ou diminuindo sua dose. A técnica é realizada com anestesia local, e o stent (pequeno dispositivo de metal perfurado) mede quase um grão de arroz (0.4mm por 0.3mm) e não precisa ser trocado. Em geral, esse procedimento é indicado a pessoas que foram submetidas à operação de catarata ou no mesmo ato cirúrgico. Alguns planos de saúde cobrem esse procedimento.
.

ENDOSSANDO

Aplicação mínima em fundos – A SulAmérica Investimentos reduziu para R$ 1 mil a aplicação mínima exigida pela maior parte de seu portfólio de fundos. O objetivo da gestora é ampliar ainda mais o acesso de investidores aos produtos para que possam diversificar a alocação de suas reservas. O valor também é válido como limite mínimo para permanência e para movimentações adicionais.
"Não colocar os ovos no mesmo cesto é, talvez, o mais antigo dos conselhos de mercado, mas é também o que se mostra mais assertivo nesse momento de instabilidade e cenário de curto prazo incerto", afirma Marcelo Mello, vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica. "Essa medida dá mais opções para quem quer diversificar e se proteger das turbulências econômicas."

Espaço Publicitáriocnseg

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui