SEG NOTÍCIAS – Planos odontológicos devem voltar a crescer em 2022

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Em uma análise de tendência de comportamento de mercado realizada pelo Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog), que representa as operadoras de planos odontológicos em atuação no país, a Odontologia Suplementar deve só voltar a crescer 6,7% em 2022. Este percentual era a média anual mantida nos últimos quatro anos. De acordo com o presidente da instituição, Roberto Cury, a crise gerada pela pandemia é o que explica essa previsão nem tão otimista pois, além de ocasionar o aumento recorde no número de desempregados, acertou em cheio o setor de serviços em razão das diversas restrições.
No entanto, uma lenta retomada se desenha e o setor já tem movimentações positivas, como a chegada de duas operadoras no quadro de associados da entidade – Notre Dame Intermédica Saúde – GNDI e Ideal Odonto, o que mostra a confiança do setor em dias melhores. Com a entrada delas, a participação do Sinog no mercado de planos odontológicos, em número de beneficiários, passa dos atuais 45% para 55,7%, ou seja, cerca de 14 milhões de beneficiários. O objetivo do Sinog é que, até 2023, possa abarcar 75% do total de beneficiários do segmento, incluindo as medicinas de grupo, filantropias, seguradoras, autogestões e cooperativas médicas e odontológicas
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Redução em até 70% nos gastos do plano de saúde – De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde beneficiam mais de 47 milhões de brasileiros e cobrem boa parte das despesas médicas daqueles que precisam fazer cirurgias, exames, procedimentos de rotina, entre outros, por exemplo. Porém, grande parte da população não se atenta que os gastos de apenas um convênio médico é gigantesco, podendo chegar a R$ 190 bilhões por ano.
Para reduzir um pouco desses custos, algumas operadoras não incluem nos seus planos hospitais ou clínicas consideradas referências, que aumenta muito o custo operacional. No Hospital Royal Care, hospital de transição especializado em reabilitação e desospitalização, as despesas com pacientes que precisam ficar internados por um longo período podem ser reduzidas em até 70%.
"Somos especializados e trabalhamos especificamente com esse tipo de atendimento, focado na desospitalização e linha do cuidado, ou seja, reduzimos de 30% a 70% os gastos das operadoras", explica Gustavo Ribeiro, CEO do Grupo.
O hospital de transição promove um atendimento mais humanizado através de cuidados específicos e multidisciplinares com um olhar especial para a reabilitação e recuperação de paciente crônicos, garantindo que o paciente tenha uma estadia mais prazerosa e mais qualidade de vida, independente do quadro clínico.
Dentro do Royal Care são oferecidos todos os recursos necessários para uma boa recuperação e reabilitação, como fisioterapia, nutrição, psicologia, assistência social, fonoaudiologia, farmácia, enfermagem especializada em feridas e ventilação mecânica.
O modelo é uma alternativa à desospitalização quando o home care não é uma opção possível, seja por ambiente inadequado, ausência de cuidador, ou até motivos clínicos. Possui foco na otimização da capacidade funcional e na preparação do paciente e da família para os cuidados de longo prazo, quando possível em ambiente doméstico.
"Nosso objetivo é não ser apenas uma referência pela nossa qualidade de atendimento e a forma como tratamos nossos pacientes e sim, um hospital que pensa em todos, tanto nos fornecedores, como parceiros e claramente nas operadoras médicas. Temos um atendimento centrado no paciente em busca dos melhores desfechos", finaliza o CEO.
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DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

II Encontro de Seguro de Responsabilidade Civil – Na última terça-feira, a Associação Internacional do Direito do Seguro (Aida Brasil) realizou a segunda sessão do II Encontro de Seguro de Responsabilidade Civil. A live foi apresentada e mediada por Sergio Ruy Barroso de Mello, presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro da Aida Brasil. Na primeira parte do Painel, quatro convidados debateram os temas: Medidas prudenciais no âmbito do seguro de responsabilidade civil profissional (E&O), Administradores (D&O), e riscos cibernéticos (Cyber): Clareza contratual; Transparência na relação negocial; Providências para redução da judicialização; e práticas recomendáveis na regulação de sinistros’. Ao final das apresentações os internautas também contribuíram com a discussão enviando perguntas por meio das mídias sociais da Aida Brasil.
Flávio Sá, presidente da Subcomissão de Linhas Financeiras da Federação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (FenSeg), compartilhou as principais tendências do mercado de RC, tanto do seguro de cyber, quanto D&O e E&O. Segundo ele, existe uma preocupação do mercado por conta da desaceleração econômica e como as companhias estão lidando com a situação. "Quando se fala em seguro cyber esse sentimento fica ainda mais evidente. As companhias tiveram que mudar a maneira de operar, boa parte delas está trabalhando no sistema home office, e algumas estão retornando as operações de maneira gradual", disse.
Já havia um crescimento da quantidade de tentativas de ataques e de diferentes maneiras. Agora verifica-se um aumento muito grande na quantidade de incidentes que ocorrem em decorrência da nova realidade. "Um dos principais pontos que o mercado como um todo tem acompanhado é a questão da engenharia social, que é basicamente quando um hacker se passa por alguém tentando dar um golpe para obter algum tipo de vantagem. Alguns tipos de ataques aumentaram entre três e 10 vezes na pandemia, então é um cenário muito preocupante", explicou.
Dentre eles o que está se tornando mais comum é o de "extorsão", que consiste no rapto de dados por um vírus, seguindo pelo pedido de pagamento, uma espécie de resgate para sua liberação ou não publicação. É o sequestro dos dados. Vale ressaltar que esse tipo de ataque é diferente, tem resultados imediatos. Muitas vezes, em questão de instantes, as companhias têm suas operações paralisadas ou dados sensíveis confiscados por criminosos.
"Esse tipo de situação requer uma série de questionamentos, por exemplo, se realmente faz sentido realizar o pagamento, se tem cobertura para essas situações, além disso, tem todos os custos para investigar o que aconteceu, qual o tipo de dado foi vazado, qual é a extensão dos danos e as possibilidades de responsabilização", afirmou. A Lei Geral de Proteção de Dados atribui uma série de responsabilidades para que as empresas tratem dados com o sigilo e em conformidade com as melhores práticas internacionais. Em caso de vazamento de informações, as empresas devem notificar o usuário final, assim como a Agência Nacional de Proteção de Dados. Seguir essas diretrizes é fundamental para o caso de necessidade de responder por processo de investigação administrativa, para que o curso da investigação tenha cobertura do seguro e assim contratar peritos e também para a isenção de multas impostas em caso de ingerência de proteção de dados. "Muita gente associa o seguro Cyber a vazamento de dados, mas esse produto vai muito além disso. Está ligado também à gerência de dados e ao descumprimento da legislação de proteção/confidencialidade de dados", revelou.
Para o responsável por riscos financeiros da Aon Brasil e representante da comissão técnica de responsabilidade civil do Sincor-SP, Maurício Bandeira, é impossível não se preocupar com a nova realidade e tudo que os profissionais do setor de RC têm que lidar em termos de risco e novidades, além de questões locais e Internacionais. "O advento da Covid-19 mudou bastante a percepção do segurado em relação a questões relacionadas à home office e superfície de ataque, que é a expansão do home office, com mais pessoas conectadas à rede não corporativa. O que requer mais proteção, já que no ambiente doméstico oferece mais riscos devido ao fato de as pessoas baixarem aplicativos e jogos com capacidade de invasão das redes e sistemas", ressaltou.
Na opinião de Bandeira, muitas empresas não estavam 100% preparadas para enfrentar as mudanças impostas pela pandemia e o isolamento social, no que diz respeito a equipamentos e proteção de redes. Principalmente as de prestação de serviço e as indústrias mais simples. O tema Covid se tornou isca muito atrativa, uma maneira fácil de induzir as pessoas a caírem em golpes cibernéticos. "A tendência de crescimento dos seguros de riscos cibernéticos, porém, já havia se iniciado antes da segunda quinzena de março, quando o país entrou em quarentena. Entre as empresas que aumentaram a busca por proteção destacam-se as startups e as PMEs", destacou.
A recomendação do executivo é de que os segurados entendam o risco e o produto que estão comprando, as condições, as cláusulas e saibam se o contrato que estão adquirindo atendem suas reais necessidades. Segundo ele, nota-se atualmente aumento do conhecimento dessa solução por parte das empresas, além de investimentos das seguradoras em educação e conscientização sobre os seguros de RC. O executivo também chamou a atenção para os serviços adicionais e o apoio que as seguradoras têm oferecido aos seus clientes, por meio de empresas de gerenciamento de risco e assistência 24 horas, que são grandes diferenciais a serem considerados pelos contratantes de apólices.
No que diz respeito ao seguro D&O, o painelista ressalta que o mercado – seguradora, corretor e advogado – precisa adotar linguagem única e discurso alinhado, para transmitir ao consumidor informações concretas, claras, adequadas e relevantes. Quanto aos efeitos da pandemia no ramo, Bandeira confessa que até o momento não sentiu impactos diretos. Entretanto, a possibilidade de falência e insolvência das empresas é um fator preocupante para a indústria de seguros. Empresas ligadas ao mercado de eventos e turismo têm sido afetadas fortemente com a desaceleração econômica e eventualmente podem vir a ter suas finanças afetadas e se tornar um problema para os seus administradores.
Assista a live completa no canal da Aida: https://www.youtube.com/watch?v=DnN-xgs6TJ0&t=893s.
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Panorama comenta TI do setor bancário
A 78ª edição do programa Panorama do Seguro traz aos telespectadores dois temas que apesar de aparentemente distintos estão estreitamente ligados. O consultor econômico do Sindseg-SP, Francisco Galiza, comentou a atuação e o desempenho da indústria automobilística e dos bancos, dois setores que têm forte ligação com o mercado de seguros no que diz respeito à fabricação de produtos seguráveis. Também são considerados setores primos porque algumas das mais importantes companhias de seguros do país também são bancos. "A indústria automobilística é extremamente relevante para o mercado de seguro, além de ser um dos principais ramos do setor e o principal para os corretores de seguros", afirma.
Para embasar sua análise, Galiza apresentou uma tabela com dados que mostra os resultados do primeiro semestre desde o ano de 2017. Como consequência da desaceleração econômica ocorrida no primeiro semestre de desse ano, houve uma queda tanto da produção quanto dos licenciamentos. Em 2017, a produção de veículos era 1,3 milhão de unidades e no primeiro semestre de 2000 baixou para 0,7 milhão de unidades. "Isso repercutiu nos números do mercado de seguro, mas especificamente nos prêmios de seguros de automóvel", diz. Para o segundo semestre a tendência é que o valor volte a crescer. Segundo o executivo, a queda prevista nos seguros de automóveis é resultado desse comportamento da indústria.
Em relação às instituições bancárias, o consultor compartilhou informações de um dos trabalhos divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em sua tradicional pesquisa de tecnologia bancária, que divulgou recentemente os números de 2019. O texto diz que em 2019 houve um crescimento de 11% nas transações bancárias pela internet, em relação ao ano anterior. Outro ponto interessante é o crescimento nas transações feitas via mobile bank. De acordo com os dados da pesquisa, em média os clientes acessam o canal 23 vezes por mês.
Confira a entrevista na íntegra: https://www.sindsegsp.org.br/site/sindsegsp-tv-video.aspx?id=111. Apresentado pelo jornalista Paulo Alexandre e pelo consultor de economia Francisco Galiza, o programa Panorama do Seguro conta com convidados especiais e dicas de leitura.
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ENDOSSANDO

Seguro para Depósito Recursal – Com a finalidade de ampliar a carteira de segurados, a Vieira Corretora de Seguros passa a oferecer o Seguro Garantia para Depósito Recursal trabalhista, que serve para recorrer de uma decisão judicial em processos trabalhistas. Seu objetivo é garantir a execução da sentença e o pagamento da condenação, se houver.
De acordo com o artigo 899 da CLT, os depósitos recursais trabalhistas podem ser substituídos pelo Seguro Garantia Judicial, que possui a contratação rápida, o custo reduzido, uma ampla aceitação conforme lei trabalhista, o pagamento pode ser parcelado e surgiu como alternativa ao depósito judicial e à penhora de bens nos processos, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. Apesar de se tratar de uma modalidade relativamente recente, o Seguro Garantia Judicial tem sido amplamente aceito na esfera judicial, seja como nova caução no processo ou em substituição às garantias dadas, por encontrar-se inteiramente regulamentado em todas as searas de processos (cíveis, fiscais, trabalhistas, cautelares).
Fernando Vieira aponta a importância desta modalidade de seguro como alternativa para atingir um novo nicho de negócio. "Os advogados que atuam com Direito Trabalhista e até mesmo prestando consultoria jurídica para as empresas, podem efetuar um contato para obter mais detalhes no que se refere à contratação. Temos um atendimento personalizado na corretora, nossa equipe obteve detalhes sobre essa modalidade de seguro e está pronta para atender de forma qualificada", explicou.
Para mais informações, é só entrar em contato através do telefone (21) 9624-2480 ou do e-mail [email protected].

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