SEG NOTÍCIAS – Seguro de vida: opção para aposentadoria mais tranquila

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Planejar a vida financeira e constituir reservas de emergência é algo que, embora seja amplamente discutido, nem sempre é colocado em prática. Pesquisa recente realizada pelo DataPoder360 revela que 55% dos entrevistados não teriam R$ 200 disponíveis para uma emergência. Entre as mulheres, 61% disseram que não teriam a quantia. Entre os jovens, sete a cada 10 de até 24 anos, afirmam não ter o valor. Já aqueles com 60 anos ou mais são os que mais conseguem poupar: 59% teriam a verba.
Ter anteparos para emergências é algo importante em qualquer fase da vida, e é aí que entra o seguro de vida: de acordo com as coberturas definidas em apólice, é um produto que permite amparo financeiro perante imprevistos, protegendo reservas, investimentos e demais conquistas. Isso proporciona tranquilidade tanto à trajetória de acumulação quanto aposentadoria, permitindo desfrutar de uma velhice tranquila. Além disso, independente do patrimônio conquistado, perfil ou classe social, viabiliza os recursos necessários para a sucessão patrimonial, evitando dilapidações do patrimônio e contratempos com inventários.
Proteção do patrimônio em qualquer momento da vida: seja para apoiar o segurado em caso de problemas de saúde ou invalidez ou até para a revenda da apólice à seguradora, caso queira utilizar a reserva financeira em vida, o seguro de vida vitalício é a ferramenta mais adequada. Para isso, junto a um corretor especializado, devem ser definidas as coberturas adequadas e o capital segurado – ou seja, o valor da indenização estipulado pela cobertura no contrato. Dessa forma, ocorrendo um evento coberto, o segurado tem a garantia do anteparo financeiro.
Seguro de vida é livre de impostos: o capital segurado do seguro de vida não está sujeito às dívidas do segurado e nem se considera herança para todos os efeitos de direito, sendo assim, não precisa passar por inventário porque chega diretamente nas mãos dos beneficiários, que são as pessoas que foram designadas a receber o recurso financeiro. Quem recebe o benefício também não deve pagar Imposto de Renda sobre o montante, devendo apenas declarar o valor à Receita Federal.
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LGPD – A Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor) e os Sincors estão disponibilizando a melhor ferramenta para que corretores de seguros de todo o Brasil possam se adequar aos dispositivos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e evitar, dessa forma, ações judiciais, punições e multas elevadas que podem, em alguns casos, inviabilizar a continuidade da empresa. Trata-se do LGPDCOR, que reúne as soluções específicas para as necessidades de empresas corretoras de seguros. "Esta é a primeira iniciativa setorial, de âmbito nacional, de adequação à LGPD", afirma Paulo Moura, executivo da Quinto Domínio Plataformas Cibernéticas, empresa que desenvolveu a ferramenta em parceira com a Fenacor e os Sincors.
A nova solução poderá ser contratada por qualquer corretor de seguros. Mas, para os associados ao Sincor serão ofertados descontos especiais, que podem chegar a 65% mesmo se comparados aos similares que oferecem as melhores soluções.
Além disso, os corretores de seguros poderão disponibilizar e vender o LGPDCOR para seus clientes, com um valor muito acessível e competitivo, e ainda se rentabilizarem muito bem, o que cria, na prática, um novo e promissor nicho de mercado para a categoria. "Para esses mesmos clientes, o corretor poderá oferecer também o seguro contra riscos cibernéticos", sugere Paulo Moura.
Outro diferencial é que todos receberão um certificado de adequação, importante diferencial para indicar que a empresa está cumprindo a Lei e que não há riscos para os dados pessoais dos consumidores.
Esse certificado será renovado a cada ano, bastando aos corretores comprovarem que continuam seguindo todos os requisitos estabelecidos.
E mais: em novembro, a ENS e os Sincor iniciarão um treinamento para que aqueles que contratarem o LGPDCOR aprendam a utilizar a plataforma e a cadastrar os dados dos seus clientes, gerir os riscos e eventuais incidentes, gerar relatórios e utilizar a biblioteca na qual estão formulários, avisos e cronogramas, além de mais de 30 documentos que poderão ser utilizados em diversas ocasiões, como no termo de consentimento dos clientes para o uso de seus dados pessoais.
Haverá ainda uma cartilha com o passo a passo de todo o processo de estrutura de governança, assessoria jurídica e mapeamento dos processos.
As Ccrretoras de seguros interessadas em contratar essa ferramenta já podem acessar e obter todas as informações sobre o LGPDCOR neste endereço eletrônico: https://www.fenacor.org.br/Servicos/LgpdCor.
A LGPD, que entrou em vigor em setembro, abrange todas as empresas que utilizam dados pessoais de clientes, empregados ou terceirizados, exatamente o foco da atividade profissional exercida pelos corretores de seguros, o que aumenta a responsabilidade e a importância de a categoria contar com uma ferramenta apropriada para adequação à lei.
A lei prevê a possibilidade de a empresa ser alvo de multas pesadas que podem ser aplicadas em caso de incidente. "A sua empresa será responsabilizada pelo vazamento de dados pessoais ou pela utilização desses dados sem uma base legal adequada", alerta o professor da ENS, Aluízio Barbosa.
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Susep – A Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicou no último dia 6 consulta pública sobre a minuta de circular que simplifica as normas que dispõem sobre regras e critérios para a operação de seguros do grupo patrimonial. A iniciativa é parte da ação que a Susep vem empenhando para revisar e consolidar seu arcabouço normativo, conferindo, assim, maior eficiência e transparência na regulação do mercado, conforme estabelece o Decreto nº 10.139/2019. A proposta está alinhada e dá continuidade à Consulta Pública nº 16/2020, que trata da flexibilização regulatória dos seguros de danos massificados.
São tratados na minuta de circular os seguros compreensivos residencial, empresarial e condomínio, seguro de lucros cessantes, seguro de riscos de engenharia e seguro de riscos diversos. Este mercado somou, em 2019, um volume de prêmios de R$ 10,1 bilhões, o que corresponde a 62% dos prêmios emitidos no grupo patrimonial ou 18% do total de prêmios emitidos no mercado de seguros de danos massificados.
Segundo a coordenadora-geral de Regulação de Seguros Massificados, Pessoas e Previdência da Susep, Mariana Arozo, o novo normativo é menos prescritivo do que as normas de origem, visando tornar mais flexível a operação nos seguros patrimoniais: "O que se pretende é viabilizar maior diversificação de produtos, evitando sua padronização e eliminando restrições existentes nas normas em vigor, de forma que haja ampliação de oferta de produtos que possam atender melhor aos interesses e necessidades dos consumidores", explica Mariana.
Uma das principais medidas é a revogação do plano padronizado de seguros compreensivos, permitindo que as seguradoras desenhem seus produtos conforme a necessidade de seus clientes, o que também facilita o processo de inovação no setor.
Com isso, a Susep busca estimular a competição, tornar o mercado mais transparente, inovador e ampliar o acesso de consumidores e novas empresas: "A proposta em consulta pública busca reduzir restrições, trazendo mais liberdade, reduzindo carga regulatória e burocracias desnecessárias. Mais flexibilidade permite a estruturação de produtos diversificados e mais apropriados às necessidades dos consumidores", afirma Rafael Scherre, diretor da Autarquia.
A Consulta Pública ficará aberta para sugestões até o dia 5 de novembro e pode ser lida na íntegra pelo link: http://www.susep.gov.br/menu/atos-normativos/normas-em-consulta-publica?_ga=2.8306994.164830626.1601917186-183207865.1598267242.
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DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Tendências do Seguro de Pessoas – O presidente do Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ), Octávio Perissé, marcou presença no Encontro Nacional dos Líderes dos CVGs. Em sua participação, o presidente respondeu às perguntas formuladas pelo jornalista Kleber Ferreira, do CQCS, bem como às questões da jornalista Kelly Lubiato, que conduziu as entrevistas dos líderes estaduais.
Octávio Perissé revelou que os seguros de pessoas e benefícios estão em alta. "Há uma mudança total de comportamento do segurado, que pensa mais no futuro":
"Por trabalhar há mais de trinta anos na carteira de vida e pessoas, vejo que a crise provocada pelo novo coronavírus fez surgir um novo olhar, por parte da população, inclusive entre os jovens, que passam a considerar a perda de renda e seus impactos no bem-estar de suas famílias. Itens de consumo que eram considerados prioritários foram colocados em segundo plano para dar lugar ao seguro, como forma de proteção. No novo normal, a prioridade deve ser preservar vidas. A pandemia de Covid-19 deixará essa lição fundamental. Esse é um dos primeiros efeitos e prenúncios de que, como sociedade, adotaremos uma nova postura perante a vida. O nosso segmento será valorizado e novas oportunidades de negócios serão criadas".
O trabalho remoto e o largo uso dos recursos tecnológicos também foram apontados pelo presidente como benéficos: "trouxeram agilidade para as operações das seguradoras e corretores, sem perda de qualidade para o segurado. O setor rapidamente iniciou uma aceleração tecnológica, sem precedentes, para continuar prestando atendimento de excelência aos clientes adaptando-se também suas rotinas operacionais ao home office, tudo num prazo exíguo de tempo".
O presidente citou ainda como exemplo a bem-sucedida operação digital de grande sucesso entre os segurados, a telemedicina. "Cerca de 1,7 milhão de atendimentos foram realizados por telemedicina no Brasil de 15 de abril de 2020 até agosto de 2020, tendo sido plenamente aprovada pelos segurados".
Octávio Perissé finalizou sua participação convidando a audiência a participar da 44ª edição do Oscar do Seguros do CVG-RJ, que será realizada em versão virtual, em 26 de novembro, às 18 horas, com transmissão ao vivo.
Além do líder fluminense, participaram do evento Patrícia Jacobucci, presidente do CSP-Bahia; João Paulo Moreira de Mello, presidente do CSP-MG; Antônio Santa Catarina, presidente do CVG-ES; Andrea Araujo, presidente do CVG-RS; Silas Kasahaya, presidente do CVG-SP e Joceli Pereira, presidente do ISB-Brasil.
O evento foi aberto a perguntas da audiência e dos jornalistas da imprensa especializada em seguros.
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SEGURO CIDADÃO

Doentes crônicos sumiram durante a pandemia
Durante a pandemia de Covid-19, grande parte dos doentes crônicos deixaram de manter o acompanhamento clínico das suas condições devido ao isolamento social e ao medo do contágio. O desafio é que essa população, que está no grupo de risco, apresenta mais riscos associados à Covid-19 e não pode ser exposta sem necessidade, ao mesmo tempo que precisa de um acompanhamento constante, para manter a saúde sob controle. A grande dificuldade está em equilibrar as duas coisas no cenário atual.
Uma coisa não se pode negar: a pandemia de alguma forma serviu para que as pessoas se mostrassem mais abertas a serviços remotos, e com a saúde não é diferente. Programas de monitoramento clínico, aliados a recursos digitais que facilitam a interação segura com o paciente têm se mostrado um grande recurso para que as organizações mantenham suas populações cuidadas, incluindo os doentes crônicos.
A Sharecare conta com anos de expertise no assunto. Em um estudo realizado entre os meses de março e junho de 2020, no auge da pandemia com mais de 40 mil pacientes crônicos que tiveram monitoramento e suporte da empresa, os dados revelaram que 44% são portadores de hipertensão, 27% de diabetes, 17% são obesos e 4% apresentam doença respiratória; 85% dessa população se vacina corretamente contra a gripe comum; 5,8% apresentaram sintomas sugestivos de Covid. Desses, 0,5% foram considerados mais graves; o índice de internação hospitalar foi baixo: 0,07%; 3,4% pacientes de um total de 28.130 respostas relataram piora no humor, de acordo com o questionário PHQ2, de saúde mental. A adesão ao tratamento é um dos principais pontos de atenção identificados.
"Dados apontam que apenas 50% dos pacientes agem em conformidade com as orientações recebidas pelos profissionais da saúde e o fator econômico é um dos motivos que leva à baixa adesão ao tratamento. A atuação da equipe de consultores de saúde é fundamental para identificar as barreiras da adesão e trabalhar a mudança de comportamento nos indivíduos. Programas bem estruturados para a gestão das doenças crônicas podem desacelerar significativamente a progressão das doenças e evitar a hospitalização, que no cenário pandêmico é ainda mais crítica para o paciente. Isso sem falar nos custos gerados para as empresas e planos de saúde", explica Gentil Alves, diretor de Novos Negócios da Sharecare.
As possibilidades para pacientes crônicos dentro da Sharecare são muitas. O paciente é acompanhado por um time de cuidados, interage com a Sara, a enfermeira virtual, conta com recursos intensivos como as visitas domiciliares e o acompanhamento de internações até a recuperação pós-alta. A jornada é preparada para que a mudança comportamental seja trabalhada de uma forma fluida e gradativa, com resultados refletidos na estabilidade clínica e na redução das complicações. O paciente conta ainda com uma central de saúde 24h, com enfermeiros e médicos à disposição para atendimento. Com os recursos oferecidos pela Sharecare, é possível oferecer ao paciente atendimento remoto resolutivo, com conforto e segurança, de qualquer lugar, sem a necessidade de deslocamento, reduzindo a utilização evitável do Pronto-Socorro.
"Durante a pandemia, fizemos mais de 60 mil atendimentos digitais e conseguimos reverter até 70% das solicitações com nossos próprios recursos, sem a necessidade de direcionar o paciente ao pronto-socorro. Estes números representam crescimento de 30 a 40 vezes em chamadas no pico da pandemia, sendo que o volume de ligações é ainda maior, pois há uma triagem na URA telefônica antes do encaminhamento à central clínica 24 horas. Temos ainda um canal apenas para atendimento de Covid-19, que registrou mais de 22 mil atendimentos", finaliza Nicolas Toth, CEO da Sharecare Brasil.
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Prêmio Conarec – Com mais de 5,4 milhões de beneficiários de planos médicos e odontológicos, a Amil foi a vencedora da categoria "Empresas Contratantes – Seguros e Planos de Saúde", do 7º Prêmio Conarec, o maior Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente. A premiação considera a avaliação das empresas contratantes de produtos e serviços sobre os melhores fornecedores em diversos segmentos.  E utiliza dos dados apresentados no estudo "Panorama Brasileiro de Relacionamento com Clientes", produzido pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP), o qual aponta para os critérios que são considerados importantes na gestão de clientes pelas empresas de diversos segmentos.
Com as mudanças no relacionamento das empresas com os clientes em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, o estudo levou em consideração critérios como agilidade na resposta e capacidade de inovação – duas características encontradas nas soluções apresentadas pela Amil a seus clientes durante o período. Nesse sentido, o diretor-executivo de Custos Médicos e Operações da Amil, Edvaldo Vieira, destaca que a empresa intensificou a interação com os clientes em três frentes principais: informações de saúde de qualidade, apoio médico 24 horas e negociações para manutenção do plano.
"Consideramos essa premiação um reconhecimento ao empenho da nossa empresa em manter todos nossos níveis de serviço, assim como o relacionamento com os nossos clientes, mesmo em um período tão crítico, transmitindo a segurança de poder contar conosco quando mais precisam", ressalta o executivo.
Um dos carros-chefes da empresa no período foi a telemedicina, que ampliou o acesso à tecnologia para todos os 3,4 milhões de beneficiários de planos médicos da operadora através de site, telefone e aplicativo. Quase 500 mil atendimentos já foram realizados por esses canais desde o fim de março. A comodidade e a segurança levaram à aprovação em massa dessa experiência por 93% dos usuários.

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