SEG NOTÍCIAS – Veículos roubados escondidos em favelas do Rio crescem 37,5%

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As quadrilhas especializadas em roubo e furto de veículos na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense estão mudando o modus operandi. No primeiro semestre deste ano, o número de carros escondidos dentro das favelas cresceu 37,5%, em comparação com igual período de 2015. Os dados são do Grupo Tracker, empresa de rastreamento e localização de veículos.
Nos seis primeiros meses deste ano, 22% dos veículos localizados pela empresa estavam dentro de favelas, contra 16% em igual período de 2015. “A polícia não consegue entrar em muitas favelas e o crime organizado está se aproveitando disso para montar desmanches dentro das comunidades. O termo ‘linha de corte’ é comumente utilizado pelos bandidos para se referirem aos carros que estão aguardando na fila para serem desmanchados”, explica o diretor Nacional de Operações do Grupo Tracker, Carlos Alberto Betancur Ruiz.
Outra situação bastante comum é a demora da polícia para subir à favela. “Muitas vezes chegamos no local e o carro já está desmontado”, lamenta o executivo. O Grupo Tracker também registrou aumento de 36% no número de eventos envolvendo roubo e furto de veículos, no primeiro semestre de 2016, na capital fluminense e na Baixada, comparado com igual período de 2015.
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Fundos de pensão teriam potencial para investir 25% de suas carteiras em infraestrutura
O Brasil tem uma infraestrutura de transportes muito aquém da que precisaria para fazer frente a economias mais competitivas. Segundo o Relatório de Competitividade Global 2015- 2016, do Fórum Econômico Mundial, somos o 77º colocado em infraestrutura de transportes entre 140 países. Uma pesquisa no Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) mostra que as entidades fechadas de previdência privada (EFPCs), conhecidas popularmente como fundos de pensão, estariam dispostas a investir até 25% de sua carteira em infraestrutura de transportes se o país conseguisse transmitir a confiança necessária, tanto do ponto de vista político e regulatório quanto das garantias oferecidas na emissão das debêntures de infraestrutura.
A pesquisa, de autoria do engenheiro Flávio Abdalla Lage, foi  apresentada nesta quinta-feira na 16ª Conferência Internacional da Sociedade Latino Americana de Real Estate (Lares), em São Paulo. O evento reunirá profissionais do mercado, investidores, pesquisadores e acadêmicos, do Brasil e do exterior, para discutir os desafios e as tendências do setor imobiliário.
Pesquisador do tema, Lage calculou em outra pesquisa que o Brasil precisaria investir cerca de R$ 1,09 trilhão até 2030 para melhorar sua infraestrutura de transportes de forma a reduzir a distância em relação à de nações como de países de semelhança econômico e geográfica, por exemplo. Agora ele sugere que parte deste gargalo pode ser diminuído com a ajuda dos fundos de pensão.
“As EFPCs trabalham como espécies de administradores da “poupança”, recolhendo mensalmente depósitos, durante a fase laboral do contribuinte, e reinvestindo de forma a gerar caixa que os permite pagar certa renda durante a fase de aposentadoria. Resumindo, um plano previdenciário possui horizontes de investimentos em torno de 20, 30 anos. É um perfil adequado ao investimento em infraestrutura, cujos projetos geralmente têm ciclo de vida de longo prazo, entre 15 e 35 anos”, resume.
Lage entrevistou 10 EFPCs que representam cerca de 43% do volume total de ativos de todas as instituições do gênero, distribuídas da seguinte maneira: cinco com patrimônio entre R$ 2 bilhões e R$ 10 bilhões e cinco com patrimônio acima de R$ 10 bilhões. E descobriu que, em um cenário de taxas de juros mais baixas, com consequente redução da remuneração paga pelos títulos públicos, essas entidades estariam dispostas a diversificar os ativos em suas carteiras, abrindo espaço para: primeiro, investimentos em renda variável (ações), que na média das respostas ficariam com 25% a 50% da carteira, seguidos de debêntures comuns (até 25%) e debêntures de infraestrutura (também até 25%).
“É claro que os fundos de pensão não resolveriam todos os nossos problemas de infraestrutura de transportes. O patrimônio investido das EFPCs, segundo a Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), era de R$ 693 bilhões em 2015. Então, mesmo que investissem 25% de suas carteiras em infraestrutura de transportes, isso seria um valor próximo a R$ 170 bilhões”, pondera.
Como o Brasil precisaria investir cerca de R$ 1,09 trilhão até 2030, ainda faltaria uma soma próxima a R$ 920 bilhões. E isso teria de vir de outras instituições como os bancos, seguradoras, as próprias concessionárias, instituições internacionais, como o BID, ou do próprio Bndes que, historicamente, é quem financia infraestrutura no nosso país. E, ainda, das pessoas físicas, por meio de poupança.
Segundo ele, mesmo com a promulgação da Lei nº 12.431/2011, que visa estimular o aumento da participação do mercado de capitais por meio da emissão de debêntures de infraestrutura pelas concessionárias, ainda não foi possível atrair os investidores institucionais, em especial as EFPCs. “Não sabemos ao certo quanto elas investem hoje em infraestrutura, mas sabemos que é pouquíssimo. Historicamente, elas preferem os títulos públicos, e os fundos de renda fixa, que são ativos de baixo risco.”
Lage acredita que o panorama recente de emissões mostra que as debêntures de infraestrutura têm capacidade de evoluir na participação do financiamento do setor, mas os títulos ainda não oferecem vantagens suficientes para fazer frente aos títulos públicos e, portanto, necessitam de maiores garantias aos investidores.
“A pesquisa identificou os aspectos que mais afugentam as EFPCs dos investimentos em títulos de infraestrutura: riscos políticos ou regulatórios, falta de garantias oferecidas nas emissões, alta remuneração paga pelos títulos públicos, insegurança jurídica e riscos do processo de licenciamento ambiental. Precisamos resolver isso, que são basicamente questões de políticas públicas. Criar regras claras de segurança jurídica. E então quem sabe conseguiremos atrair não só os fundos de pensão, mas também os investidores internacionais, que também sofrem de falta de confiança no nosso ambiente de negócios.”
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Direitos dos idosos nos planos de saúde
Neste sábado, é celebrado o Dia Nacional do Idoso. A comemoração foi instituída com o objetivo de promover uma reflexão na sociedade brasileira sobre os direitos dos idosos no país. Para quem está na melhor idade, o acesso à saúde de qualidade é um dos principais anseios, se não o maior deles. Diante de tal realidade, a manutenção do plano de saúde oferecido pela empresa após a aposentadoria surge como importante saída.
Poucos sabem, mas quem se aposenta tem direito de manter o benefício. “Desde que tenha contribuído com parte do custeio do plano, o aposentado tem direito a seguir com as mesmas condições de cobertura assistencial do período que estava empregado”, explica Marcelo Alves, diretor da Célebre Corretora.
O especialista ainda pontua que o aposentado deve comunicar a empresa empregadora no prazo máximo de 30 dias sobre a opção de manter o plano de saúde. “Para garantir esse direito, também não deve ser admitido em um novo emprego que dê acesso a planos de saúde. A partir daí, o ex-funcionário assume o pagamento integral do benefício”, explica o executivo.
“Vale ressaltar que o direito abarca todos os dependentes envolvidos, caso o aposentado deseje. Mesmo em caso de morte do titular, a família pode continuar com o plano de saúde”, complementa.
Outro direito de quem está na melhor idade é que o ingresso no plano de saúde não pode ter qualquer tipo de restrição por parte da operadora. “A Agência Nacional de Saúde (ANS) determina que ninguém pode ser impedido de ingressar em planos de saúde e nem ter o acesso dificultado em razão da idade, condição de saúde ou deficiência”, esclarece.
Por fim, o diretor da Célebre Corretora também lembra que o reajuste do valor a ser pago pelo plano de saúde não pode ocorrer com clientes que possuam 60 anos (idade oficial para a definição de idoso) ou mais e que estejam no plano há mais de 10 anos. “Os planos de saúde já têm aumentos distribuídos por faixas etárias, permitidos até os 59 anos do segurado. O Estatuto do Idoso vedou a aplicação desse tipo de reajuste para quem auferiu a condição jurídica de idoso”, conclui.
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Seguro protege operadoras e agências de viagens
Um seguro que garante indenização por danos causados a terceiros, por conta de algum erro na prestação de serviço. Chamado de Responsabilidade Civil Profissional, ainda é pouco conhecido pela maioria dos brasileiros, mas pode evitar que uma empresa feche as portas caso a questão vá parar nos tribunais.
No caso das operadoras e agências de viagens, falhas ao informar regras de viagem (como a necessidade de visto em certos países), e erros na emissão de passagens e em reservas de hotéis, podem gerar reclamações de clientes com suas viagens e pacotes, acarretando em pedidos de reparação de danos. Dependendo do montante das ações impetradas na justiça, os profissionais podem até ser obrigados a fechar seu negócio ou encerrar suas atividades para pagar as reparações.
Baseado nisso, a Argo Seguros anuncia o Protector Turismo, um seguro de Responsabilidade Civil Profissional com coberturas abrangentes em todo território nacional e com garantia para atender defesas jurídicas, acordos e indenizações, por exemplo. Ele garante os gastos necessários para a defesa da empresa, como honorários de advogados, laudos periciais, custas processuais entre outros.
“Desenvolvemos um produto bem completo para as operadoras e agências de viagens. Esse seguro abrange as despesas de defesa, indenizações, acordos e demais pedidos de reparação de danos. Vale frisar que não há necessidade de ação judicial para acionar o seguro. Caso um terceiro alegue que sofreu um dano por erro profissional, o segurado já pode nos acionar”, explica Ana Mello, diretora de Property & Casualty da Argo Seguros.
Mesmo que a reclamação por erro profissional contra a Agência de Turismo seja falsa ou não tenha fundamento, o seguro garantirá cobertura se defenda. Se for possível celebrar um acordo e evitar os transtornos de uma ação judicial, a Argo Seguros fará o pagamento direto ao reclamante.
Se o Judiciário entender em última instância que a operadora ou a agência de viagens é diretamente responsável pelo pagamento de indenização por perdas e danos, a seguradora pagará o valor da indenização devida, até o limite da apólice. Neste caso, serão tomadas todas as providências necessárias para o pagamento da indenização e finalização definitiva do processo.
O produto está disponível através da plataforma digital Protector, que permite conhecer todos os seus detalhes e ainda fazer uma cotação em tempo real. Se a empresa quiser adquirir o produto, a contratação pode ser feita em apenas cinco minutos com pagamento em até 12 vezes. Porém, o negócio só pode ser concluído com a participação de uma corretora de seguros. “Desenvolvemos a plataforma para facilitar os negócios, mas não abrimos mão da figura do especialista dando todo o suporte ao cliente”, garante Ana.
Após a contratação, o segurado passa a ter acesso a “Sala de Emergência”, um serviço de atendimento diferenciado e exclusivo, onde o cliente tem uma equipe de especialistas à sua disposição para auxiliá-lo em caso de eventuais dúvidas sobre seu seguro e coberturas, sinistros e demais casos relacionados à sua atividade profissional.
Outra exclusividade do Protector Turismo é o aplicativo móvel disponível para download na Apple Store e Google Play. Através do app “Meu Protector”, o segurado pode visualizar todas as informações sobre seu seguro, obter cópia da apólice, alterar dados cadastrais, visualizar os boletos e status de pagamento, avisar e acompanhar os sinistros, entre outras funcionalidades.
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OMS: 17,5 milhões de pessoas morrem todos os anos de doenças cardiovasculares
Cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas de doenças cardiovasculares (como ataques cardíacos e derrames) – causa número-um de morte em todo o planeta. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi feito hoje em razão do Dia Mundial do Coração.
De acordo com a entidade, grande parte dessas vítimas tinha comportamentos considerados não saudáveis, como o tabagismo, o consumo de alimentos com excesso de sal e a prática de atividade física não adequada. Além disso, muitas dessas vidas, segundo a OMS, poderiam ser salvas por meio de melhorias no acesso à saúde, sobretudo no que diz respeito ao controle da pressão alta, do colesterol alto e de outras condições que aumentam o risco de doenças cardiovasculares.
Os dados mostram ainda que mais de 75% das mortes provocadas por doenças cardiovasculares são registradas em países de baixa e média renda, sendo que 80% dos óbitos são causados especificamente por ataques cardíacos e derrames.
Os fatores de risco comportamentais classificados como mais importantes pela OMS, no caso de doenças cardiovasculares, são: dietas não saudáveis, sedentarismo, tabagismo e consumo abusivo de álcool. Os efeitos desses hábitos podem aparecer por meio de sinais como pressão alta, glicose sanguínea elevada, grande número de lipídios no sangue, obesidade ou baixo peso.
Segundo a entidade, a prática de 30 minutos de atividade física diária ajuda a prevenir esse tipo de problema. Outra orientação é consumir pelo menos cinco porções de frutas e vegetais por dia e reduzir o sal nos alimentos para menos de uma colher de chá por dia.
A organização ressalta que um ataque cardíaco ou um derrame podem ser os primeiros sinais de alerta para um problema ainda maior. Os sintomas incluem dor ou desconforto no centro do peito e dor ou desconforto nos braços, no ombro esquerdo, nos cotovelos, na mandíbula ou nas costas.
A pessoa também pode apresentar dificuldade para respirar ou falta de ar; enjoos e vômitos; tontura e desmaios; suor frio; e palidez. Mulheres têm maior chance de apresentar falta de ar, náusea, vômito e dor nas costas ou na mandíbula.
O sintoma mais comum do derrame é fraqueza súbita na face, nas pernas ou nos braços, particularmente em um único lado do corpo. Outros sinais incluem: confusão, dificuldade para falar ou compreender falas; dificuldade para enxergar; dificuldade para andar, tontura, perda do equilíbrio ou da coordenação; dor de cabeça severa de causa desconhecida; e desmaio ou inconsciência.
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SEGURO CIDADÃO


Relação dos brasileiros com as cidades – A Liberty Seguros, em parceria com o Instituto Teor Marketing, realiza pelo terceiro ano consecutivo uma pesquisa para entender a relação dos brasileiros com suas cidades e ações sustentáveis. Os dados foram coletados em entrevistas com mais de mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Curitiba e BH.
A pesquisa, intitulada “Humanização das Cidades”, propõe uma análise da relação dos habitantes com as suas cidades sob três aspectos ligados à sustentabilidade: economia, meio ambiente e sociedade.
Independentemente da região e de maneira geral, o estudo demonstra que no quesito economia, as pessoas têm buscado mais conforto e facilidade ao adquirir produtos e serviços. No caso do meio ambiente, os cidadãos têm se envolvido com ações relacionadas ao consumo consciente de água ou energia elétrica. Quando o tema é a vida em sociedade, as pessoas seguem acreditando que o transporte público é o ideal nas cidades do futuro. No entanto, motoristas de carro e moto
“A pesquisa deste ano segue um caminho de evolução natural dos estudos dos anos anteriores, que investigaram a visão dos brasileiros sobre as cidades ideais e sobre as cidades sustentáveis”, diz José Mello, Superintendente de Inteligência de Marketing e Inovação da Liberty Seguros. “Em 2016, escolhemos nos aprofundar na questão do envolvimento dos brasileiros com ações sustentáveis e como elas podem transformar as nossas relações com as cidades”, explica.
O estudo revela, por exemplo, que 98% dos entrevistados realiza pelo menos uma ação sustentável, tanto em seus locais de trabalho quanto em suas residências, desde reciclar o lixo até dar preferência a compra de produtos locais, passando pela diminuição do uso do carro. A maioria dos entrevistados, 58%, também acredita que o principal papel de cada cidadão é conscientizar e educar outras pessoas sobre essas ações.
Quando o assunto é moradia, a pesquisa segue a tendência de 2015, que revelou o desejo dos brasileiros de viver em cidades compactas, onde moradia, trabalho e compras estão a uma distância de, no máximo, a 20 minutos a pé. A maioria dos entrevistados (64%) afirmaram que preferem realizar todas as suas atividades em regiões centrais, mesmo que isso represente viver em habitações menores.
Quando perguntados sobre o motivo da escolha, 54% dos entrevistados afirmam que esta é a melhor opção pois significa que passariam menos tempo no trânsito, enquanto 46% afirmam que acreditam ser mais confortável e 39%, mais saudável.
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Seguro-desemprego – Os 6 mil trabalhadores resgatados pelo Ministério do Trabalho de condições análogas à escravidão, entre 2013 e 2016, foram encontrados, em sua maioria, em situação de extrema vulnerabilidade. As informações extraídas a partir do sistema do Seguro-desemprego mostram que em torno 80% das vítimas têm rendimento de até 1,5 salário mínimo e baixa escolaridade. São trabalhadores fragilizados, com direitos violados e que precisam de acesso prioritário a medidas de inclusão social.
Para além do caráter repressivo das operações de fiscalização, o Ministério do Trabalho é protagonista da Ação Integrada, movimento que reúne vários órgãos, entre eles, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), com objetivo de garantir a reinserção das vítimas, reduzindo o risco de voltarem à condição de trabalho degradante.
Essas ações garantem, por exemplo, o pagamento prioritário do Seguro-desemprego em condição especial, sua proteção temporária em abrigos, capacitação profissional e inclusão deste público nos projetos do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
A prioridade para o pagamento do Seguro-desemprego possibilitou que o Ministério do Trabalho atendesse 4.735 trabalhadores retirados de condições similares à escravidão, nos últimos quatro anos. Entre 2013 e 2016, o repasse foi de R$ 8,7 milhões. As vítimas têm direito a três parcelas do benefício, previsto na Lei Nº 10.608/02, no valor de um salário mínimo cada.
“A liberação do benefício ocorre em até 12 dias, prazo em que o trabalhador, vítima de trabalho similar à escravidão, pode sacar a primeira parcela na rede bancária”, explica o diretor do Departamento de Emprego e Salário, Hélio Miranda”.
Em 2016, foi pago R$ 1,1 milhão de seguro para esses trabalhadores. Nos últimos quatro anos, o maior número de trabalhadores que recebeu o benefício é do Estado da Bahia, com liberação de R$ 1,6 milhão. Em seguida estão os estados do Pará, com R$ 894 mil e Goiás, com R$ 749 mil. Todos os benefícios foram habilitados pela Administração Central, em Brasília.
A agilidade no pagamento é garantida pelo engajamento dos auditores fiscais do Trabalho, que integram o Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) e as equipes das Superintendências nos estados. “No momento da ação, no local onde o trabalhador é localizado, a equipe envia a guia diretamente para o Ministério, que tramita em Brasília na coordenação do Seguro”, explica a secretária de Inspeção do Trabalho (SIT), Maria Tereza Pacheco Jensen.
Ao ser inserido no Cadastro Único, esse trabalhador deverá ter acesso prioritário em programas como Bolsa Família, Tarifa Social de Energia Elétrica e Minha Casa Minha Vida.
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Cartilha orientará médicos sobre vacinas para pacientes com HIV
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) lançou hoje, em Belo Horizonte, uma cartilha para orientar médicos sobre as vacinas que devem ser aplicadas aos pacientes com HIV. O objetivo é enfrentar a baixa cobertura vacinal entre esse público. A publicação é fruto de uma parceria com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O lançamento ocorreu durante a 18ª Jornada Nacional de Imunizações, que reúne médicos e outros especialistas na capital mineira entre hoje e sábado.
A cartilha de 59 páginas será distribuída aos médicos associados da SBIm e também em estabelecimentos hospitalares que possuem profissionais lidando com pacientes com HIV. “Trata-se de um público específico, que demanda recomendações especiais. Algumas vacinas são contra-indicadas, outras são mais indicadas. Há também diferenças na dosagem”, explica Isabella Ballalai, presidente da SBIm. Ela cita o exemplo da meningite, uma enfermidade cuja vacinação é realizada em crianças, mas para o público que vive com HIV é recomendada para adultos.
Segundo Isabella, quase 100% das vacinas que a SBIm recomenda para o paciente soropositivo estão disponíveis gratuitamente através Sistema Único de Saúde (SUS), nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs). Ainda assim, a cobertura vacinal é muito aquém do desejável. “Para aumentar a procura é preciso que o médico oriente. Daí a ideia da cartilha, que poderá dar mais segurança para o profissional compartilhar informações com o paciente”, acrescenta.
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Caderneta de vacinação – A Campanha Nacional de Multivacinação, que tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes, termina amanhã (30) em todo o país. O público-alvo inclui crianças menores de 5 anos e crianças e adolescentes de 9 anos a 15 anos incompletos. De acordo com o Ministério da Saúde, foram enviadas a todas as unidades da Federação 26,8 milhões de doses – incluindo 7,6 milhões para a vacinação de rotina de setembro e 19,2 milhões de doses extras para a campanha.
Ainda segundo a pasta, o objetivo da ação é combater a ocorrência de doenças imunopreveníveis no país e reduzir os índices de abandono à vacinação – sobretudo entre adolescentes. Ao todo, 350 mil profissionais participam da campanha. Em janeiro deste ano, o ministério alterou o esquema de quatro vacinas: poliomielite, HPV, meningocócica C (conjugada) e pneumocócica 10 valente.
O esquema contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável (dois, quatro e seis meses) mais duas doses de reforço com a vacina oral. Até 2015, o esquema era de duas doses injetáveis e três orais.
Já a vacinação contra o HPV passou de três para duas doses, com intervalo de seis meses entre elas para meninas saudáveis de 9 a 14 anos. Meninas de nove a 26 anos que vivem com HIV devem continuar recebendo o esquema de três doses.
No caso da meningocócica C, o reforço, que era administrado aos 15 meses, passou a ser feito preferencialmente aos 12 meses, podendo ser feito até os quatro anos. As primeiras duas doses continuam sendo realizadas aos três e cinco meses.
A pneumocócica sofreu redução de uma dose e passou a ser administrada em duas (dois e quatro meses), com um reforço preferencialmente aos 12 meses, mas que pode ser recebido até os quatro anos.
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ENDOSSANDO


Novo diretor de Marketing – A Assurant anuncia Pascoal Carrazzone como novo diretor de Marketing da empresa. Atualmente, Carrazzone é diretor comercial da divisão Mobile da companhia e, agora, passará a ser responsável pelas duas áreas. O executivo faz parte do quadro da Assurant desde 2008.
“A responsabilidade é enorme e estou muito feliz com a nova oportunidade frente à área. A companhia está passando por uma restruturação, não só no Brasil, mas globalmente, e receber o desafio de comandar mais uma área, especialmente neste momento, é muito gratificante”, avaliou Carrazzone.
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Publicada portaria que incorpora antirretroviral mais potente ao SUS
O Ministério da Saúde publicou hoje no Diário Oficial da União a decisão de incorporar o antirretroviral Dolutegravir no tratamento para pacientes com HIV no âmbito do SUS.
O anúncio da inclusão do medicamento foi feito ontem e a previsão é que o novo medicamento comece a ser distribuído na rede pública a partir de janeiro de 2017.
Inicialmente, a medicação será oferecida a pacientes que estão iniciando o tratamento e aos que apresentam resistência a antirretrovirais mais antigos.
Atualmente, o esquema de tratamento para pessoas que vivem com HIV, na fase inicial, é composto por apenas um comprimido que contém os medicamentos Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz – conhecido como 3 em 1. No novo esquema serão dois comprimidos: o Dolutegravir, em substituição ao Efavirenz; e o 2 em 1, composto por Tenofovir e Lamivudina.
De acordo com o departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, o novo antirretroviral apresenta alta potência e um nível muito baixo de efeitos colaterais, aspecto considerado bastante importante para a adesão e o sucesso do tratamento contra o HIV.
Desde o começo da epidemia, o Brasil registrou 798.366 casos de aids, no período de 1980 a junho de 2015. Entre 2010 a 2014, o país contabilizou 40,6 mil novos casos da infecção ao ano, em média.
Em relação à mortalidade, houve uma redução de 10,9% nos últimos anos, passando de 6,4 óbitos por ano por 100 mil habitantes em 2003 para 5,7 óbitos em 2014.

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