Segregação mais que dobrou mortes por Covid nos EUA

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Ciclista em NY (foto Xinhua)
Ciclista em NY (foto Xinhua)

Estudo publicado no site da Universidade de Michigan mostra que a taxa de crescimento de casos e mortes de Covid-19 foi maior nas áreas metropolitanas dos EUA que exibiam maior segregação. Os pesquisadores examinaram a taxa de crescimento de casos confirmados de Covid-19 e mortes nas 100 maiores áreas metropolitanas de 22 de janeiro a 20 de junho de 2020, antes do início do segundo surto nacional.

As curvas de crescimento para casos e mortes foram mais íngremes em condados em áreas metropolitanas onde as populações negra e hispânica são segregadas residencialmente dos brancos, indicou o estudo. Este efeito de segregação foi aumentado pela desigualdade de renda dentro de cada município.

Em Detroit, por exemplo, os pesquisadores afirmam que, se esta região tivesse sido menos segregada e mais igual economicamente, ocorreriam apenas 744 mortes, menos da metade das 1.639 registradas.

Os grupos minoritários também são afetados por taxas mais altas de Covid-19 devido a outros fatores, como preconceitos raciais no tratamento em hospitais e clínicas. Com o tempo, essas comunidades podem desenvolver condições médicas que comprometem a imunidade, incluindo obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares, observaram os pesquisadores, de acordo com a agência de notícias Xinhua.

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Para os norte-americanos de origem asiática, a riqueza familiar média não difere da dos brancos e, como esperado no estudo, a segregação dos asiáticos não aumentou a disseminação da Covid-19.

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