Segurança privada

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Em 2001, havia no Estado de São Paulo 126 mil vigilantes com carteira de trabalho assinada. O número pulou para 148,8 mil, em dezembro de 2004, crescimento de cerca de 7 mil vagas por ano. O ritmo de aumento deve ser maior este ano, com a obrigação de colocar vigilantes nos caixas eletrônicos – os bancos que não cumprem a determinação estão sendo multados pela Policia Federal, segundo o Sindicato dos Vigilantes de São Paulo.

Hexa
A média de público do Campeonato Brasileiro é de 13 mil pagantes, inferior ao do campeonato nacional dos Estados Unidos, cuja média é de 15 mil por jogo. Em matéria na revista Update, editada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), o advogado especializado em direito esportivo Luiz Felipe Santoro, do escritório Demarest & Almeida, resume a situação: “Na Europa, onde os clubes são os mais lucrativos do mundo, se diz que o futebol viveu três fases: o amadorismo, o profissionalismo e o pós-comercialismo. No Brasil, ainda engatinhamos no profissionalismo.”

Invisível
Quem assistiu pela TV Globo à Alemanha x Costa Rica, que fizeram a abertura da Copa do Mundo, ficou com a sensação de que a segunda entrara em campo com apenas dez jogadores. O goleiro José Porras, da Costa Rica, teve seu nome censurado por Galvão Bueno, que, durante praticamente os 93 minutos que durou a partida, driblou qualquer menção ao jogador. Em apenas três vezes, o locutor não teve como fugir do indizível; em duas, porém, optou por citá-lo pelo nome completo. O drible mais explícito ocorreu quando, após cruzamento na área da Costa Rica, Galvão narrou: “Saiu o goleiro!”
Curiosamente, o sobrenome censurado é citado todo fim de semana, explícita e fartamente, por Fausto Silva no seu Domingão do Faustão, na mesma emissora que, moralista no futebol, exibe tórridas cenas de sexo no horário nobre.

João
Barrado por Galvão Bueno, o goleiro José Porras, se quiser se transferir para um clube brasileiro – cujo campeonato também é transmitido pela Globo – terá de mudar de nome. Que tal João Porras?

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Escola
Os bancos são obrigados a indenizar clientes que tenham talão de cheques por funcionários tercerizados no interior do estabelecimento. Por unanimidade, a 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) confirmou decisão de primeira instância que determinara que o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) ressarcisse um cliente cujo talão fora furtado por um estagiário do Banrisul. O banco recorrera ao TJRS, alegando que o estudante estava sob responsabilidade e coordenação da Universidade de Passo Fundo e da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos. O tribunal recusou o recurso, argumentando que a instituição é responsável pelos atos dos que atuam em seu nome e estipulou a indenização em R$ 6 mil.

Invernada
O secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Newton Pohl Ribas, vai a Brasília, na próxima terça-feira, cobrar do Ministério da Agricultura que agilize a liberação dos resultados dos exames de febre aftosa coletados no estado. O secretário reclama que, embora as amostras tenham sido enviadas ao ministério, em 28 de março, cerca de dois meses e meio ainda não houve resposta. Ribas vai tentar acelerar a liberação das áreas que o Ministério da Agricultura considerou suspeitas de aftosa para poder retomar as vendas para o exterior.

Balança negativa
Cerca de 3 mil contêineres com cargas de importação com valor estimado em US$ 100 milhões se acumulam nos Portos do Rio de Janeiro e Itaguaí e no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) desde o início da greve dos auditores fiscais da Receita Federal, em 2 de maio, contabiliza a Delegacia do Unafisco Sindical (sindicato da categoria no Rio), que também estima uma queda de até US$ 40 milhões no montante das exportações via Rio de Janeiro. A principal reivindicação da categoria é a implantação de plano de carreira com reajuste salarial, mas até agora não houve avanço nas negociações com o governo Lula.

Lanterna
O volume de crédito na economia brasileira, durante anos estacionado em torno de 20% do produto interno bruto (PIB), já supera 31%. Apesar do crescimento de 50% em poucos anos, é quase nada. No Chile, a relação do crédito em relação ao PIB é de 86%; na Alemanha, chega a 160%; e, na Espanha, a 135%.

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