“O texto-base do PL 2.337/2021, aprovado nesta quarta-feira pela Câmara dos Deputados, traz uma consequência negativa para todos os brasileiros. Ao prever o fim de isenções de PIS-Cofins dos medicamentos, o consumidor final poderá ter um aumento de até 12% em mais de 18 mil produtos farmacêuticos de maneira imediata, inclusive, medicamentos de uso contínuo, como os usados em tratamentos para doenças crônicas.” É o que diz nota oficial da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).
Para a presidente da entidade, Elizabeth de Carvalhaes, “além disso, haverá impacto no SUS, que atende mais de 80% da população brasileira, com aumento de mais de 18% pela cobrança de ICMS. Isso porque alguns convênios vinculam a isenção de ICMS à isenção de PIS-Cofins. O Congresso Nacional precisa rever essa decisão para impedir que a saúde do brasileiro seja prejudicada e o consumidor final pague essa conta”.
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