Será que ouro substituirá dólar como reserva de valor?

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O ouro é o último recurso, especialmente em ambiente como o atual, onde os governos estão degradando suas moedas fiduciárias e empurrando as taxas de juros reais para mínimas históricas. O rali recente do ouro destaca a preocupação crescente sobre a economia mundial. Recentemente, o Goldman Sach elevou sua previsão da cotação do metal para 12 meses de US$ 2 mil para US$ 2,3 mil a onça.

Assim, dizem os economistas do banco norte-americano, a situação do dólar como a moeda de reserva global está ameaçada, evidenciado pelo recente aumento nos preços do ouro. Bom não é a primeira vez que os analistas americanos fazem projeções tão pessimistas que nunca se concretizaram, embora o dólar enfrente vários riscos, incluindo a possibilidade de que o Federal Reserve mude para um “viés inflacionário”, o aumento da incerteza política e crescentes preocupações em torno de nova alta nas infecções por coronavírus nos EUA. Agora, chamam atenção para as preocupações reais com a longevidade do dólar americano como moeda de reserva começaram a surgir.

O índice dólar da Bloomberg caminha para o seu pior mês de julho de uma década, após o acordo para o pacote de resgate da União Europeia, que deu uma alavancada no euro. Para o Goldman, o crescente nível de dívida nos EUA – que agora excede 80% do Produto Interno Bruto do país – e em outros lugares, aumenta o risco de bancos centrais e governos permitirem que a inflação acelere. Para esses especialistas, os balanços expandidos resultantes e a vasta criação de dinheiro geram temores de degradação, pois cria “uma maior probabilidade de que, em algum momento no futuro, depois que a atividade econômica se normalize, haverá incentivos para os bancos centrais e os governos permitirem que a inflação suba mais para reduzir a carga acumulada da dívida.

 

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Subsidiária da Direcional desiste de IPO

Enquanto a Cyrela estuda como fazer o IPO das subsidiárias das subsidiárias para arrancar o máximo possível de recursos do sistema, a Direcional informou sem maiores detalhes que, “em razões das condições de mercado”, fará o pedido de cancelamento da oferta pública de ações (IPO) da sua controlada Riva 9 Empreendimentos Imobiliários, focada para residências de classe média. O registro havia sido apresentado à Comissão de Valores Mobiliários em 4 de março.

Para os analistas do Credit Suisse, a notícia é negativa, uma vez que o IPO poderia destravar um valor significativo para a companhia e proporcionar dividendos para os acionistas. Parece que esqueceram de dizer no relatório que o mercado está saturado de oferta inicias de ações de empresa completamente desconhecidas do mercado imobiliário. Quando tudo se normalizar, o que vai acontecer com elas? Algo semelhante à CR2?

As ações da Direcional registram perdas superiores a 8,5%.

 

AES Tietê cai mais de 12%

As ações da AES Tietê registraram queda superior a 12% depois que o BNDES informou que aceitou a proposta da AES Corp. pela geradora.

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