Serviços variaram só 0,1% em maio, quarto resultado positivo seguido

IBGE: serviços profissionais e administrativos foram o destaque

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Salão de cabeleireiro (foto: Fernando Frazão, ABr)
Salão de cabeleireiro (foto: Fernando Frazão, ABr)

O volume de serviços no país variou 0,1% em maio de 2025 na comparação com o mês anterior, quando havia avançado 0,2% ante março. Esse é o quarto resultado positivo em sequência, com ganho acumulado de 1,6%. A variação positiva no mês foi puxada, principalmente, pela atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares, que cresceu 0,9%. Quanto ao patamar pré-pandemia, o volume total de serviços está 17,5% acima de fevereiro de 2020. Frente a maio de 2024, o setor se expandiu 3,6%, 14ª taxa positiva consecutiva. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje pelo IBGE.

Na atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares, que acumularam um ganho de 2,9% nos últimos 4 meses, o destaque ficou por conta do segmento de serviços técnico-profissionais, onde apareceram aumentos de receita das empresas que atuam com agenciamento de espaços de publicidade; serviços de engenharia; e intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou plataformas de e-commerce.

Também houve avanços em outros serviços (1,5%), recuperando parte da perda de 2,1% verificada entre março e abril, e de informação e comunicação (0,4%), com o segundo acréscimo seguido e ganho acumulado de 0,5%. Já os transportes (-0,3%) e os serviços prestados às famílias (-0,6%) assinalaram as taxas negativas do mês.

De janeiro a maio deste ano, o volume de serviços teve expansão de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024. Já o acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 3% em maio de 2025, acelerou o ritmo de crescimento frente ao observado em abril de 2025 (2,7%).

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Em maio de 2025, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 3,3% frente abril, na série livre de influências sazonais. É o quarto resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 11,4%. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 9,4% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 16% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Por sua vez, o volume do transporte de cargas decresceu 0,5% em maio de 2025, segundo recuo seguido, período em que acumulou uma perda de 0,7%. Dessa forma, o segmento se situa 7,3% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 34,4% acima de fevereiro 2020.

Em termos regionais, a menor parte (nove) das 27 unidades da Federação assinalou expansão no volume de serviços em maio de 2025, na comparação com abril do mesmo ano. Os destaques ficaram com São Paulo (0,8%) e Rio de Janeiro (1,8%). Em São Paulo, houve avanços mais importantes vindos de serviços financeiros auxiliares, de tecnologia da informação e de transporte rodoviário de cargas. No Rio de Janeiro, os serviços que mais cresceram foram o transporte aéreo de passageiros, logística de transporte e o transporte rodoviário municipal de passageiros.

Frente a maio de 2024, a expansão do volume de serviços no Brasil (13,6%) foi acompanhada por 21 das 27 unidades da Federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (5,6%), seguido por Rio de Janeiro (2,7%), Santa Catarina (5,7%), Minas Gerais (2,4%), Paraná (2,6%) e Distrito Federal (4,9%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-9,2%) liderou as perdas do mês, seguido por Bahia (-0,9%), Tocantins (-5,7%) e Pernambuco (-0,7%).

Em maio de 2025, o índice de atividades turísticas recuou 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, após ter avançado 3,2% em abril. Com esse desempenho, o setor de turismo se encontra 12,4% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,1% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Regionalmente, nove dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-0,7%). A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-2,7%), seguido por Pernambuco (-3,3%), Bahia (-1,8%) e Goiás (-4,3%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (2,3%) e Paraná (2,6%) lideraram os ganhos do turismo neste mês.

Com informações da Agência de Notícias IBGE

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