Sete em 10 concordam com Instagram não mostrar mais número de curtidas

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Uma das medidas mais polêmicas feitas por uma rede social foi tomada pelo Instagram. No dia 17 de julho, a plataforma parou de mostrar o número de curtidas que as pessoas tinham em cada foto postada. A decisão afetou os mais de 69 milhões de brasileiros que tem conta na rede social (segundo relatório da We Are Social e da Hootsuite com números até janeiro de 2019) e levou a alguns debates na própria internet.

Levantamento da Toluna, empresa fornecedora de insights do consumidor sob demanda, sobre a impressão que as pessoas tiveram sobre a medida apontou que entre os pesquisados, 69% disseram que gostam muito ou gostaram da atitude do Instagram, 23% afirmaram que não gostaram ou não gostaram nada e 8% disseram que não tem opinião.

A pesquisa também questionou a população sobre três afirmações:

O Instagram implementou essa nova política pensando no bem-estar das pessoas – com 73% das pessoas concordando, 13% discordando e 13% não tendo uma opinião formada;

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O Instagram implementou essa nova política pensando em futuros lucros – 38% das pessoas concordam, 33% não tendo uma opinião e 28% discordando;

O Instagram implementou essa nova política para os usuários se concentrarem somente no conteúdo e não no número de curtidas – 80% das pessoas concordam, 10% discordam e 10% não tem uma opinião.

O estudo mostrou também que entre o público pesquisado, 98% tem conta em alguma rede, com 95% deles tendo perfil no Facebook, 84% no Instagram, 44% no LinkedIn, 36% no Snapchat e os mesmos 36% em outras plataformas de interação social.

As outras redes também entraram no estudo quando se diz respeito a essa mudança na visualização dos likes. Para 46% das pessoas pesquisas, todas as redes deveriam seguir o exemplo do Instagram, 28% acham que só algumas deveriam fazer isso, 19% acreditam que nenhuma deveria e 7% não tem opinião formada sobre o assunto.

A pesquisa foi realizada em 16 de agosto com 908 pessoas no Brasil, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep), em que pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, todas as regiões brasileiras, com 3% de margem de erro e 95% de margem de confiança.

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