Para 75%, flexibilidade do trabalho híbrido é o mais importante

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Computador, mão feminina (Foto: Carl Dwyer/Sxc.Hu)
Computador, mão feminina (Foto: Carl Dwyer/Sxc.Hu)

O modelo de trabalho híbrido passou a ser o quesito mais relevante para os brasileiros quando o assunto é flexibilidade. É o que mostra o estudo Talent Trends Brasil 2023 realizado pelo PageGroup. Segundo o levantamento, 75% dos profissionais entrevistados consideram esse aspecto como o mais importante da flexibilidade no ambiente de trabalho, acima da média da global (72%) e pouco abaixo da média da América Latina (78%). Os dados fazem parte da pesquisa realizada de novembro de 2022 a janeiro de 2023, em 37 países. Ela conta com a participação de aproximadamente 70 mil pessoas que atuam em empresas de diferentes portes e segmentos. O objetivo desse levantamento é apresentar uma perspectiva dos profissionais e desvendar suas características (atitudes, percepções, crenças, valores) e motivações em um emprego (salário, benefícios, habilidades, progressão de carreira, cultura empresarial, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, diversidade e inclusão, flexibilidade).
Para equilibrar as rotinas pessoais e profissionais, a maioria dos brasileiros prefere ter uma jornada que se adapte à sua rotina. O estudo mostra que 70% dos profissionais do Brasil consideram a carga horária flexível como o segundo fator mais importante para a flexibilidade no emprego, coincidindo com a opinião dos profissionais da América Latina e um pouco abaixo da média global (73%).
Para atrair e manter os colaboradores, as organizações terão de adotar novas jornadas e modelos de trabalho flexíveis, visto que despertam maior interesse nos funcionários. A pesquisa revela que 83% dos profissionais brasileiros acreditam que uma semana útil de quatro dias melhoraria o bem-estar e a felicidade dos colaboradores, ficando acima da média da global (76%) e abaixo da média da América Latina (86%).
Mesmo com uma semana útil menor e uma carga horária mais flexível, o levantamento aponta que os brasileiros acreditam que a produtividade seria melhor. De acordo com o estudo, 62% dos colaboradores do Brasil afirmam que sua produtividade aumentaria com uma jornada de quatro dias úteis semanais, número maior que a média global (59%) e abaixo da média da América Latina (69%).

Se por um lado a expansão do trabalho remoto possibilitou o sucesso das tarefas, por outro, afastou o contato presencial dentro do ambiente corporativo. É possível comprovar quando 52% dos entrevistados, no estudo “Futuro do Trabalho 2023”, elaborado pela consultoria global Korn Ferry, afirmam que o serviço remoto faz com que se sintam desconectados de seus colegas e que essa desconexão poderia ser o suficiente para fazê-los procurar emprego em outro lugar.

O mercado para os estagiários está crescendo cada vez mais, sendo o terceiro ano consecutivo, como retratam os dados divulgados pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), em que o total é de 933 mil profissionais nesta modalidade e a expectativa é que, segundo divulgação recente, ainda neste ano acontecerá um aumento de 10,3%. O único decréscimo, de 23%, foi registrado apenas em 2020, momento em que o país enfrentou os danos sociais e econômicos alavancados pela pandemia.

Levantamento realizado pela Korn Ferry revelou que pessoas altamente curiosas têm 2,2 vezes mais chances de se tornarem nômades na carreira, ou seja, migrarem constantemente de empregos. Este perfil com mais curiosidade e agilidade faz parte das qualidades dos estagiários, mas, ao mesmo tempo, pode ser um alerta nas trends organizacionais: retenção de bons talentos e a precaução dos prejuízos em Treinamento e Desenvolvimento (T&D).

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