Durante o mês de setembro, o país registrou 306.453 novas empresas, representando queda de 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse total, 74,4% (228.042) eram Microempreendedores Individuais, como mostra o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian.
Com uma menor barreira de entrada e inúmeras possibilidades de atuação, serviços é o principal segmento escolhido pelos empreendedores, representando 71,3% dos CNPJs inaugurados em setembro. Em seguida estavam comércio, indústria e demais.
Ainda segundo o indicador da Serasa, em setembro, São Paulo foi a unidade federativa com a maior quantidade de novos empreendimentos registrados, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os estados do Acre, Amapá e Roraima marcaram com os menores índices.
A mais recente pesquisa Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (Iscon), feita pelo Sebrae Minas no mês de dezembro para mostrar a percepção dos donos de micro e pequenas empresas sobre o momento econômico atual, registrou significativa queda da confiança dos empresários mineiros. O indicador reduziu cinco pontos em relação a novembro e ficou em 110.
O Índice de Situação Recente (ISR), que reflete a percepção dos empreendedores sobre suas atividades nos últimos três meses, foi de 90, um ponto acima do registrado em novembro. Já o Índice de Situação Esperada (ISE), que reflete as expectativas dos empreendedores em relação ao trimestre seguinte, ficou em 120, sete pontos abaixo do registrado no mês anterior.
Segundo a pesquisa, a confiança no comércio (100), construção civil (115) e indústria (113) sofreu significativa retração, quando comparado ao mês anterior. Já serviços (119) apresentou aumento ligeiro, isto é, três pontos em relação ao mês de novembro.
A confiança dos MEI retraiu para 113 pontos, cinco pontos em relação ao mês anterior. Já a microempresa obteve índice de 110, semelhante ao mês anterior. Por fim, as empresas de pequeno porte tiveram redução de três pontos na confiança, chegando aos 101 pontos.
O Iscon expressa a tendência para o nível de atividade, levando em conta o passado recente (últimos três meses) e o futuro próximo (próximos três). Um índice de confiança maior que 100 indica tendência de expansão da atividade; igual a 100, mostra a tendência de estabilidade da atividade; menor que 100, de retração da atividade.