O faturamento do setor de franquias recuou 4%, passando de R$ 41,537 bilhões no primeiro trimestre de 2020 para R$ 39,881 bilhões no mesmo período de 2021. Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e reproduzidos no portal Giro News.
Ainda segundo o estudo, em 12 meses, houve queda de 11,4% na receita. De acordo com a ABF, os números refletem o cenário provocado pela pandemia. “O segmento de casa e construção registrou alta de 36,5%, seguido por saúde, beleza e bem-estar (+12,7%) e limpeza e conservação (+6,6%). Entre janeiro e março, foram abertas 3,3% mais unidades franqueadas – contra 2,3% no mesmo período do ano passado – e fechadas 1,4%, resultando num saldo positivo de 1,9%”, diz o portal.
Por outro lado, com a pandemia, o delivery avança e se consolida em alimentação e outros segmentos de franquia. Estudo da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), em parceria com a Galunion Consultoria, mostra que a penetração do delivery e take away (retirada no restaurante) chegou a 78% entre os bares e restaurantes brasileiros. Em novembro de 2020, a expectativa era que o delivery representasse quase 40% das vendas anuais. Pesquisa da ABF, também em parceria com a Galunion, apontou que o faturamento de franquias de alimentação com delivery praticamente dobrou durante a pandemia. Outra pesquisa, dessa vez da Galunion com a Qualibest, revelou que mais de 40% dos consumidores pretendiam aumentar os pedidos de comida pronta em casa durante a quarentena. Com o fechamento dos shopping centers, o delivery se tornou a principal alternativa para que as lojas continuassem faturamento durante este período.
Levantamento da Almoço Grátis em parceria com a Galunion mostra que 60% dos consumidores entendem que o produto na entrega do delivery deve ser igual ou bem aproximado do que é oferecido na experiência de salão, com alguma permissão, no entanto, para diferenças em relação à aparência. Outro fator que os restaurantes precisam levar em conta é que a execução perfeita vai muito além do alimento. A pontualidade, a entrega e a embalagem são quesitos analisados pelos consumidores.
“A pesquisa mostra que, atualmente, 45 minutos é o tempo máximo aceitável para não perder um cliente em razão do tempo indicado, mas diversos estabelecimentos estão focados em reduzir o tempo de entrega para 25 minutos, o que indica também ser uma tendência para um futuro próximo. Lembrando sempre que um atraso de 20 minutos gera uma queda de 33% no encantamento e pode prejudicar a nota média da empresa”, avalia a CEO da Galunion, Simone Galante.
Com informações do Portal Giro News
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