Shopping é atrativo para franquias de alimentação

Franquias do setor de serviços são oportunidade de investimento promissora em 2024

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Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)
Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)

De acordo com os dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o país conta com 639 shoppings, atualmente. Desse montante, 193 estão localizados no Estado de São Paulo, representando 30,2% do total. Na sequência vem o Rio de Janeiro, com 71 shoppings, com um total de 11,1% do país.

Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de serviços registrou um movimento impressionante no quarto trimestre de 2023, ultrapassando a marca de R$ 10 milhões em faturamento. Esse valor representa um crescimento significativo de 15,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A ABF estima que as franquias representam de 60% a 70% das ocupações em shoppings. A maior parte dessas unidades se encontram nas praças de alimentação, tendo como principal força as marcas do segmento de food service.

Já de acordo com a Associação Nacional dos Restaurantes (ANR), em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação no Brasil, registrou aumento de 0,16%, com destaque para os grupos de alimentação e bebidas, que apresentaram alta de 0,5%. Crescimento significativo, sobretudo no preço das frutas, com 3,7%. No entanto, o setor de restaurantes e bares, parte integrante do subgrupo de alimentação fora do domicílio, viu uma inflação de 0,35% em março, mais que o dobro da média geral. O número representa o 28º mês consecutivo de alta no segmento, indicando uma tendência persistente há quase dois anos e meio, com impacto direto aos consumidores.

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Os preços aumentaram em 15 das 16 regiões pesquisadas, com exceção de São Paulo, que registrou estabilidade. Porém, todos os produtos oferecidos em restaurantes e bares tiveram aumento em março. São eles: vinho (2,2%), café (2,07%), doces (2,0%), cerveja (1,05%), refrigerante e água mineral (1,03%), outras bebidas alcoólicas (0,72%), lanche (0,66%), sorvete (0,21%) e refeição (0,09%).

Apesar do cenário desafiador para os consumidores, os dados mostram que o primeiro trimestre registrou aumento de 1,09% no custo da alimentação fora do lar, abaixo da inflação média geral do país, que foi de 1,42%. Em fevereiro, a receita dos serviços de alimentação, principalmente de restaurantes e bares, cresceu 7% no Brasil, já descontada a inflação, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse foi o quarto mês consecutivo de crescimento, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outros setores também apresentaram aumento na receita de serviços em fevereiro, incluindo informação e comunicação (5,6%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (2,6%). Como resultado, o faturamento de serviços como um todo cresceu 2,5% em fevereiro, marcando o segundo mês consecutivo de alta. Esse aumento foi observado em 22 das 27 unidades da federação pesquisadas, com destaque para o Acre (20%), Paraíba (11%) e Distrito Federal (10%). No entanto, algumas regiões enfrentaram desafios, como Mato Grosso (-8,8%), Roraima (-7,5%) e Goiás (0,5%). No primeiro bimestre, as receitas dos serviços de alimentação no Brasil aumentaram 7% em termos reais, impulsionando o resultado do setor de serviços como um todo (3,3%).

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