Shoppings esperam alta de 52% nas vendas do Dia dos Namorados

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Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)
Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o setor espera aumento de 52% nas vendas na semana do Dia dos Namorados na comparação com mesmo período de 2020. Essa expectativa representará uma injeção de R$ 780 milhões na economia na semana que antecede a data. Importante ressaltar que nesta mesma época do ano passado 31% dos shoppings estavam fechados em cumprimento a decretos municipais e estaduais por conta da pandemia.

Quando a expectativa deste ano é comparada com o Dia dos Namorados de 2019, o resultado é uma redução de 23% nas vendas.

Durante o período de vendas do Dia dos Namorados é esperado tíquete médio de R$ 230, aumento de 17,3% em relação ao ano anterior. Para incentivar as vendas, os shoppings irão oferecer canais de vendas alternativos. Segundo o levantamento, o delivery estará presente em 82% dos empreendimentos, drive-thru (75%), marketplace/vendas online (63%) e lockers (21%). Além disso, 79% dos shoppings realizarão promoções para o uso desses canais como sorteios (44%) e compre e ganhe (16%).

Entre as categorias que devem ter destaque nas vendas de presentes femininos estão perfumaria e cosméticos, seguida de chocolates e doces e joalheria. Para os presentes masculinos devem ter destaque os segmentos de artigos esportivos, seguido de relógios e acessórios e vestuário. Segundo monitoramento da Abrasce, na última terça-feira, do total de 601 shopping centers do país nenhum funciona plenamente: 582 empreendimentos estão abertos com algum tipo de restrição e 19 estão fechados, sendo 14 deles no Sul do país, um no Sudeste, um no Centro-Oeste e três no Nordeste.

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Segundo pesquisa nacional de intenção de compras para o Dia dos Namorados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) aponta que a maioria dos brasileiros (51,7%) não vai comprar presentes para a data. Do total, apenas 32,4% pretendem presentear alguém e 15,5% ainda não se decidiram. Foram entrevistadas 1.602 pessoas em todas as regiões do país.

Vestuário, calçados e acessórios lideram as intenções de compras, com 36,8%; chocolates e bombons surgem em segundo lugar com 31%; e perfumes vêm em terceiro (27,7%). Roupas e sapatos, inclusive, por serem itens que podem custar um pouco mais, levaram 57,7% dos entrevistados a dizerem que pretendem parcelar as compras destes produtos.

Em geral, nas intenções de compra para a data prevalecem presentes de uso pessoal e de menor valor, pagos à vista. Ao contrário do Dia das Mães, em que, além desses itens, somam-se produtos para a casa, como móveis e eletrodomésticos.

A preferência de compra para roupas e calçado (36,8%) pode parecer alta para um período de pandemia, porém é bem abaixo do que costumava ser registrado durante o período pré-Covid-19. Anteriormente, entre 60% e 70% das pessoas investiam suas aquisições dentro desta categoria de presentes.

Produtos de uso pessoal na área de beleza, além de joias e bijuterias (11,9%), são sempre lembrados para os namorados. No entanto, há um item, em especial, que chama a atenção nesta pesquisa: os livros. Apesar de apenas 7,6% das pessoas afirmarem que querem presentear o namorado ou namorada com este produto, esse percentual representa o dobro da intenção de compra dos períodos anteriores à pandemia. Outro ponto que reflete o mundo que vivemos neste momento é que categorias que não eram mencionadas antes, como cesta de café da manhã e delivery de refeições, surgem na pesquisa com 15,8% das pretensões de compras.

Mesmo assim, as viagens ainda figuram na lista (7,8%) presente este que sempre esteve entre as preferências dos namorados.

A Associação Comercial de São Paulo também tem o recorte estadual da pesquisa de intenção de compras para a data. Em São Paulo foram entrevistadas 709 pessoas distribuídas pela capital, Região Metropolitana, litoral e interior. Do total, somente 31,5% dos entrevistados disseram que pretendem comprar presentes para a data enquanto que 54,5% responderam que não têm essa intenção. Há ainda 14% de indecisos. Todos puderam escolher mais de uma opção de compras.

Em temos nacionais, as pessoas também têm preferência por presentear o namorado ou namorada com roupas e calçados, que, apesar de aparecerem como itens que mais serão comprados, estão também em patamares relativamente baixo, com 37,3%, comparado ao que se via em período pré-pandemia.

Presentes de uso pessoal, na área de beleza, além de joias e bijuteria, também lideram as intenções de compra dos paulistas para a data, alcançando a 81,7% do total. Chocolates e bombons aparecem em segundo lugar, representando 35,7% dessas preferências.

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