Nesta terça-feira, o mercado está com os olhares direcionados para a ata da última reunião de política monetária do Copom, bem como para os dados de inflação. Ainda no Brasil, o mercado deve monitorar a participação de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, em eventos na cidade de São Paulo. No exterior, ficam em destaque os dados de confiança do consumidor e as vendas de moradias novas, ambas nos EUA.
Os negócios podem seguir pressionados em função do sinal negativo observado no exterior, com investidores mais cautelosos. No entanto, hoje a ata da última reunião de política monetária e o IPCA-15 devem ser os principais drivers do mercado, com atenção ainda ao cenário fiscal do país. No câmbio, o dólar segue ganhando força no exterior, o que pode ser um fator negativo para o real.
Lá fora os contratos futuros de petróleo operam no vermelho, em queda superior a 1% em um cenário de alta do dólar ante as seis principais divisas, como indica o índice DXY. Em Nova Iorque, os índices futuros acionários também caem, assim como as principais Bolsas europeias, em reação à expectativa de aperto monetário por mais tempo do que era esperado, somado ainda aos sinais de fraqueza da economia chinesa. Na Ásia, as Bolsas fecharam majoritariamente no negativo nesta terça-feira, também em reação às incertezas relacionadas à economia chinesa.
Ontem o contrato futuro de dólar fechou em forte alta, após uma abertura já em gap de alta. Além disso, o dia foi marcado por um bom volume de negociação. Dessa forma, a moeda americana segue operando entre as médias de preços de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias.
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