Sincor-SP aponta caminhos para corretores se protegerem da crise

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Em meio à crise política e econômica, até o setor de seguros, que cresce mesmo em situações adversas, tem sentido dificuldades. No entanto, são períodos como esses que estimulam a criatividade e adaptabilidade dos profissionais, impulsionando a fazerem mais e melhor.
Seguindo o propósito de auxiliar o corretor de seguros a empreender, o Sincor-SP trouxe em sua primeira rodada do Encontro de Corretores de Seguros Empreendedores de 2016 uma proposta para que o profissional pare para pensar e se reinvente, olhando para seu negócio e enxergando oportunidades ainda não exploradas.
Com o tema “Crie e se afaste da crise”, o evento ocorreu em todas as 30 regionais do Sindicato pelo Estado, durante os dias 5 e 8 de abril. O evento marcou o lançamento do Programa Corretor de Seguros Empreendedor Sincor-SP/Sebrae-SP. Cada encontro regional contou com palestras exclusivas sobre empreendedorismo, de um diretor do Sincor-SP e de um consultor do Sebrae-SP.
Entre outros dados, foi apresentado que mais de 60% das corretoras faturam até R$ 240 mil por ano e esse resultado vem predominantemente do seguro de automóvel. Nota-se que ao crescer ocorre a diversificação de operações, ficando a corretora menos dependente do ramo automóvel, ou então o crescimento da empresa se dá justamente pela sua estratégia de diversificação.
É sempre mais difícil e oneroso conquistar novos clientes e em períodos de adversidade na economia tudo fica mais complexo. Porém, dentro das carteiras de clientes existem espaços não ou poucos ocupados. “Enquanto é mais difícil conquistar novos segurados em anos de crise, é muito mais fácil ofertar outro produto para um segurado que já temos”, disse o presidente do Sincor-SP. “E tendo como vantagem que o já cliente confia em seu corretor de seguros. Pesquisa realizada pelo Sindicato aponta que 58% dos corretores renovam anualmente mais de 90% da carteira, um sinalizador extremamente positivo, que mostra o grau de confiabilidade do cliente no seu corretor”.
Foram apresentadas oportunidades, confirmando que até mesmo na crise elas surgem. “As pessoas estão perdendo o emprego e abrindo empresas. Mais de 900 mil novos negócios já foram criados em 2016 por conta da crise. Essa é uma formação clássica familiar de muitos pequenos negócios. Tem crise, mas também tem mercado”, defendeu o vice-presidente Boris Ber, em outra apresentação.
Segundo Paulo Marcelo Ribeiro, gerente do escritório Capital Centro do Sebrae-SP, é a hora de o corretor de seguros entender bem sua empresa e seu cliente, para então tomar as decisões assertivas. “É o momento de austeridade, de conter custos, de não deixar o cliente ir embora e de tentar fazer bons negócios também oferecendo coisas novas. A grande dica para esta fase é diversificar, aproveitar o mesmo cliente para ampliar seu tíquete médio de vendas”.

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