A China Petrochemical Corporation (Sinopec), a maior refinaria de petróleo da China, montou uma nova linha de produção de pano não tecido de meltblown (fundido e soprado) na Província de Jiangsu, no leste do país, que aumentará o fornecimento de matéria-prima para os produtores de máscaras faciais, insumo que tornou-se ainda mais importante com a propagação mundial do coronavírus. Aliás, o Brasil carece de máscaras e roupas apropriadas para o atendimento aos doentes acometidos pelo vírus.
A Sinopec é produtora das matérias-primas de polipropileno na cadeia industrial de máscaras. Diante da escassez de máscaras no mercado e do aumento dos preços, a empresa investiu 300 milhões de yuans (US$ 42 milhões) para construir as instalações de produção em sua subsidiária, Sinopec Beijing Yanshan Petrochemical Co., Ltd. em Beijing e Sinopec Yizheng Chemical Fibre em Jiangsu.
Wan Tao, secretário do comitê do Partido na Sinopec Yizheng Chemical Fibre, disse que levou 35 dias para a empresa desenhar, construir e instalar a linha de produção do zero antes de colocá-la em funcionamento, 18 dias antes do plano original.
As máscaras faciais tornaram-se uma necessidade diária em todos os países acometidos pela pandemia na autoproteção das pessoas contra o surto da doença de novo coronavírus (Covid-19). Como material essencial para fazer máscaras, o pano não tecido de meltblown é a camada filtrante na parte média da máscara para absorver poeira, bactérias e pólen.
Produção
A Sinopec Yizheng Chemical Fibre Limited Liability Co. em Jiangsu colocou sua primeira linha de produção de pano não tecido de meltblown em operação na noite de domingo último. Ela é desenhada para ter uma produção diária de 1 tonelada do tecido, o que é suficiente para produzir mais de 1 milhão de máscaras médicas.
Conforme divulgou a agência Xinhua, a empresa química planeja construir 12 linhas de produção desse tipo. Uma vez em pleno funcionamento até o final de maio, elas podem garantir os suprimentos para produzir 18 milhões de máscaras médicas por dia.