Só alta de 4% do PIB até 2030 elimina pobreza da AL e Caribe

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A economia da América Latina e do Caribe precisa crescer pelo menos 4% ao ano e realizar uma forte redistribuição de renda, cerca de 3% do PIB anual, para eliminar a pobreza até 2030. Esta é uma das conclusões do estudo “Construindo um Novo Futuro: Recuperação Transformativa com Igualdade e Sustentabilidade” da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU).

A pesquisa destaca problemas de crescimento, desigualdade e ambientais que têm gerado polarização, conflito e perda de confiança na democracia. Todos os problemas foram agravados pela pandemia de Covid-19. Para resolver essas dificuldades, Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal, diz que que existe “necessidade de ação urgente”, com um conjunto de políticas que respondem à gravidade do momento, mas também resolvem problemas estruturais. A secretária apresentou o estudo nesta quarta-feira.

Segundo a chefe da Cepal, “a região está passando por uma mudança de era que envolve processos incertos, longos e complexos de transformação estrutural, que estão revolucionando a base tecnológica e as formas de produzir, distribuir, habitar, consumir, acumular, pensar e conviver.” Para enfrentar essa mudança, a Cepal propõe um grande impulso à sustentabilidade abrangendo as três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental.

A pesquisa apresenta medidas de recuperação e desenvolvimento orientadas para um Estado de bem-estar inclusivo e uma transformação produtiva com mudança tecnológica e sustentabilidade ambiental. A América Latina e o Caribe produzem uma pequena porcentagem das emissões globais, mas é altamente afetada por seu impacto.

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Esse esforço deve ser sustentado por uma transição energética e pela difusão de tecnologias ambientais, procurando combater a desigualdade sem destruir os ecossistemas e comprometer os direitos das gerações futuras.

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