A agência de classificação de risco S&P Global Ratings (S&P) elevou a nota de crédito da Petrobras. A nota de crédito stand-alone (risco intrínseco) que estava em um nível, de “bb” passou para “bb+”.
A agência manteve o nível de risco (rating) da dívida corporativa da companhia em “BB-“, dois níveis abaixo da nota stand-alone, devido ao limite imposto pelo rating da República Federativa do Brasil. A perspectiva foi mantida como estável.
“Este upgrade é um reconhecimento do comprometimento da Petrobras em melhorar sua alavancagem financeira e em gerar cada vez mais valor. Continuaremos executando nossas estratégias para progredir ainda mais”, destacou o diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Rodrigo Araujo Alves.
A S&P ressaltou que a elevação da nota stand-alone reflete a melhora na estrutura de capital da companhia, “a sólida geração de caixa e o progresso no programa de vendas de ativos”. Destacou ainda o foco na redução de custos, ganhos de eficiência e a forte posição competitiva da companhia.
A Petrobras divulgará os resultados do segundo trimestre dia 4 de agosto. A estatal encerrou o primeiro trimestre com resultado financeiro líquido negativo em R$ 30,75 bilhões, contra resultado positivo de R$ 6,8 bilhões no quarto trimestre de 2020. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, o resultado financeiro foi 45,2% superior a despesa financeira líquida de R$ 21,19 bilhões.