Nos últimos 12 meses o mercado imobiliário paulistano lançou 82 mil unidades residenciais e comercializou 65 mil, resultado que supera a média histórica de lançamentos (34 mil lançamentos e 30 mil vendas). Os dados são apontados pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), que divulgou recentemente um balanço do mês de julho de 2021, que, quando comparado ao mesmo mês de 2020, mostra aumento de 165,3% em lançamentos.
No radar do consumidor, imóveis de dois dormitórios seguem liderando todos os indicadores: vendas (3.198 unidades), oferta (26.724 unidades), lançamentos (3.398 unidades). Por faixa de preço, os imóveis com valor de até R$ 240 mil lideraram com os melhores indicadores de vendas (2.624 unidades), oferta final (21.831 unidades) e lançamentos (3.299 unidades). A análise por zonas da cidade demonstra que a região Sul lidera nos seguintes indicadores: vendas (2.088 unidades), maior quantidade de imóveis em oferta (18.322 unidades) e lançamentos (3.182 unidades).
Ainda segundo o Secovi-SP, o segundo semestre costuma ser o período de maior concentração de lançamentos e vendas imobiliárias e deve manter o ritmo de crescimento. Um desempenho que pode ser explicado pela oferta de imóveis de maior demanda e disponibilidade de recursos financeiros a juros baixos.
Já no Rio, levantamento da plataforma HomeHub sobre os tipos de imóveis que estão sendo mais procurados em cinco bairros apontou que no Leblon, predominam apartamento de três quartos, com 140 m², na faixa de R$ 3.250 mil; em Ipanema, apartamento de quatro quartos, com 159 m², na faixa de R$ 3.050 mil; em Copacabana, apartamento de três quartos, com 170m², na faixa de R$ 1.900 mil; em Botafogo, apartamento de dois quartos, de 96 m², na faixa de R$ 1.100 mil; e na Barra da Tijuca, apartamento de quatro quartos, de 163 m², por R$ 2 milhões.
