S&P não vê risco para sistema financeiro

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A Standard & Poor”s considera improvável que colapso da Enron Corp. represente um risco sistêmico para o sistema financeiro mundial ou uma ameaça para a sobrevivência de qualquer instituição financeira com exposição à companhia, apesar de ter sido do tamanho de um banco de investimentos de médio porte e ter tido um papel importante em alguns mercados financeiros.
Os analistas da S&P acham que apesar de algumas exposições serem materiais, elas não parecem, ao menos com base nos relatórios iniciais, ameaçar a sobrevivência de nenhuma instituição, mesmo que as dívidas excedam aos US$ 33 bilhões, conforme o apresentado no balanço da companhia. Assim, é provável que ainda sejam encontradas novas exposições.
Quanto aos principais bancos que financiaram a Enron, como o Citigroup e o J.P. Morgan Chase, a maior parte é desses empréstimos é assegurada. A S&P, no entanto, ainda considera improvável que as seguradoras norte-americanas sofram rebaixamentos, apesar de terem registrado mais de US$ 3,5 bilhões em exposição.

Bardella pouco atrativa
Para os analistas da Geração Corretora, as ações da Bardella podem proporcionar uma valorização em torno de 10% e atingir ao preço justo de R$ 70,65. Essa pouca atratividade é consequência da dificuldade da empresa manter uma boa performance operacional, e sua dependência dos ganhos financeiros. Paralelamente, existe o fato da companhia possuir sólida estrutura patrimonial, sustentada por um caixa superior a R$ 150,0 milhões, maior que seu valor de mercado. Além disso, existe o fato da Bardella ser uma boa pagadora de dividendos.

Ripasa é a melhor alternativa
Os mesmos analistas consideram as ações da Ripasa como a alternativa mais atraente do setor de papel e celulose. Como as vendas para o exterior aumentaram 45,4% e o faturamento cresceu 9,1%, estão acreditando em valorização da ordem de 76% com a busca de preço justo na faixa de R$ 1,85.

Estimativa exagerada?
Os analistas da Geração Corretora estimaram um preço justo de R$ 78,30 para as ações preferenciais da Petrobras. Isso significa que somente neste mês tais títulos poderão apresentar valorização em torno de 56%. Tais projeções são baseadas no processo de desregulamentação, no qual os preços do óleo diesel, da gasolina e do GLP são reajustados com base nas variações cambiais e no preço do petróleo tipo Brent do trimestre anterior.
Assim, no quarto trimestrre, com a atual queda na cotação do dólar e do preços do barril de petróleo, que deverá se situar próximo dos US$ 19 no final deste ano, o desempenho da companhia deverá situar-se em patamares não muito inferiores ao do terceiro trimestre. Porém, se for confirmada a queda do dólar, o efeito no passivo da companhia (elevada despesa financeira) deverá ser revertido. E o lucro líquido deverá se situar em torno de R$ 9,8 bilhões, proporcionando a elevada rentabilidade patrimonial de 39,27%.

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