De acordo com balanço da plataforma Meu Financiamento Solar, os consumidores do Estado de São Paulo lideram a busca por crédito para implantação de sistemas solares em telhados e pequenos terrenos. Segundo o mapeamento, os paulistas representam 14,4% do total de pedidos de crédito na plataforma para instalação de painéis fotovoltaicos no primeiro trimestre deste ano. Em seguida, o ranking traz os estados do Pará e da Bahia, com 10,7% e 9,3% da procura por financiamento no País, respectivamente.
São Paulo é protagonista na produção de energia solar entre os estados brasileiros, registrando maior potência instalada de energia fotovoltaica na geração própria em telhados, pequenos negócios e terrenos. Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a região possui mais de 3,9 GW em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. O estado possui mais de 412 mil conexões operacionais, espalhadas por 645 municípios, ou 100% dos municípios paulistas. Atualmente são mais de 486 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.
Já o Pará possui mais de 106 mil consumidores abastecidos pela geração própria solar. O estado tem atualmente mais de 82 mil conexões operacionais da fonte fotovoltaica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, espalhadas por 143 cidades, ou 99,3% dos 144 municípios paraenses.
E no caso da Bahia, o estado possui mais de 1,2 GW de potência instalada em mais de 145 mil conexões operacionais, espalhadas por 417 cidades, ou 100% dos municípios da região. Atualmente são mais de 229 mil consumidores baianos de energia elétrica que já contam com o uso da tecnologia fotovoltaica.
Recentemente, o Brasil subiu duas posições no ranking mundial de geração de energia solar, passando a ocupar a sexta posição. A matriz fotovoltaica já é a segunda mais utilizada no país, ficando atrás apenas da hídrica.
Estudo realizado entre 25 e 27 de maio virtualmente pela Descarbonize Soluções com 500 pessoas de todos os estados (mulheres e homens, com idade a partir dos 16 anos e de todas as classes sociais) apontou que 76% afirmaram que gostariam de colocar sistemas de energia solar em suas casas e 92% dos entrevistados enxergam a redução na despesa da conta de luz como a principal vantagem no momento de adquirir a energia solar.
Segundo 62% dos respondentes da pesquisa, o interesse de aquisição dos sistemas solares está relacionado à busca de trazer um menor impacto para a natureza. Além disso, aparecem o desejo de se estar alinhado com as novas tecnologias (23%) e a intenção de aumentar o consumo de energia (18%).
Para além da grande parcela de entrevistados que afirmaram que gostariam de ter os sistemas fotovoltaicos – tecnologia utilizada para gerar energia elétrica a partir da irradiação dos raios solares – em seus lares, 15% disseram que já possuem os sistemas em suas casas, e outros 5% indicaram que não sabem como o sistema funciona, por isso não conseguem dizer se gostariam ou não de possuir a instalação em suas residências. Desta forma, apenas 4% dos respondentes disseram que não gostariam de adquirir os sistemas fotovoltaicos.
Ainda segundo o levantamento, 40% dos entrevistados já fizeram uma simulação de investimento em sistemas fotovoltaicos, sendo que 34% dessa parcela fez simulações para suas casas; 7% buscaram as informações para outras pessoas, como amigos ou familiares, e 5% fizeram para suas empresas.
Em relação ao entendimento dos brasileiros sobre as formas de geração de energia, foi perguntado quais fontes poderiam ser consideradas como sustentáveis. As matrizes energéticas limpas mais lembradas foram a do sol (92%); dos ventos (87%), e da água dos rios (69%). Com menos expressividade, também foram citadas as energias provenientes da matéria orgânica (41%); dos oceanos (37%), e das marés (34%). No entanto, as fontes energéticas não renováveis, que são as que predominam mundialmente, foram citadas por muitos entrevistados como sendo matrizes sustentáveis, entre elas as geradas por gás natural (29%); carvão mineral (22%); petróleo (17%), e do núcleo dos átomos (11%).
Quando perguntados sobre como um sistema de energia solar funciona, 61% dos entrevistados disseram que entendem o sistema superficialmente; 18% não sabem como o sistema funciona; 16% afirmaram que possuem bastante conhecimento sobre o tema, e 5% possuem conhecimento técnico ou aprofundado sobre o assunto. Já em relação às usinas solares e quem pode ter e administrar esse tipo de estrutura, 40% dos entrevistados mostraram conhecimento no assunto ao responderem corretamente que as usinas podem pertencer a qualquer pessoa que cumpra os critérios requeridos. Entretanto, os outros 60% indicaram, erroneamente, que, pelo que sabem, as usinas pertencem a empresas privadas (33%); que as estruturas são posse órgãos governamentais (5%), e o restante dos participantes do estudo não soube responder (23%).
Quando o brasileiro pensa em adquirir um sistema solar, a economia está em primeiro lugar, especialmente no consumo daqueles eletrodomésticos que utilizam muita energia nas casas. Em relação ao consumo dos produtos que poderiam trazer um impacto menor nas contas com a utilização de energia solar, os itens mais lembrados foram o chuveiro elétrico e a geladeira, ambos com 154 menções; a televisão, com 135, e o ar-condicionado, indicado por 110 respondentes.
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