Dados da última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) apontaram que, nesta primeira quinzena de janeiro, entre as zonas da cidade de São Paulo, a Zona Norte registrou os valores médio mais baixos para o diesel S-10 (R$ 6,10), gasolina (R$ 6,03) o etanol (R$ 4,01). A região, que até o mesmo período de dezembro também comercializava o diesel comum mais barato de São Paulo, perdeu o posto para a Zona Leste, onde o diesel foi encontrado, em média, a R$ 5,94.
Com a exceção do diesel comum, todos os outros combustíveis tiveram seus preços médios mais altos registrados no Centro da cidade na primeira quinzena de janeiro. Na região, a gasolina foi comercializada a preço médio de R$ 6,24; o diesel S-10, a R$ 6,45; e o etano,l a R$ 4,24. A Zona Sul de São Paulo registrou o maior preço médio da cidade para o diesel comum, de R$ 6,32.
O preço médio do litro da gasolina registrou variação na cidade de até R$ 0,21 na primeira quinzena de janeiro, se compararmos o preço médio mais alto, do Centro, com o mais baixo, da Zona Norte. Para abastecer um tanque completo, a diferença de preços médios entre as zonas pode chegar a R$ 11,55, considerando um tanque de 55 litros, que é a capacidade média de veículos de passeio no Brasil. No caso do etanol, essa variação chega a R$ 0,23, o que pode significar uma diferença de R$ 12,65 entre as zonas com os preços médios mais caros e mais baratos para abastecer um tanque completo.
No acumulado de janeiro a novembro de 2024, o consumo somou 9,391 bilhões de litros, avanço de 27,0% na comparação com o mesmo período de 2023, sendo o segundo maior da série histórica, atrás apenas do mesmo intervalo de 2019.
O consumo de etanol hidratado no Estado de São Paulo alcançou 847 milhões de litros em novembro de 2024, o maior volume registrado para o mês desde 2020, aumento de 6,9% em relação a novembro de 2023. No acumulado de janeiro a novembro de 2024, o consumo somou 9,391 bilhões de litros, avanço de 27,0% na comparação com o mesmo período de 2023, sendo o segundo maior da série histórica, atrás apenas do mesmo intervalo de 2019. Em contrapartida, o consumo de gasolina C no estado recuou 12,3% no comparativo anual, totalizando 701 milhões de litros em novembro de 2024. Entre janeiro e novembro, o consumo acumulado foi de 8,361 bilhões de litros, queda de 12,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Com isso, a participação do etanol (hidratado + anidro) no mercado total do ciclo Otto no estado de São Paulo atingiu 60,45% em novembro de 2024, o maior valor mensal no ano, comparado aos 56,9% registrados um ano antes. No acumulado de janeiro a novembro de 2024, o índice de substituição da gasolina por etanol foi de 59,1%, acima da média de 52,5% observada no mesmo período de 2023.
A taxa de substituição de gasolina por etanol chegou a ficar abaixo dos 50% em maio de 2023, pouco antes da começar a vigorar o novo cálculo do ICMS sobre a gasolina em junho, que passou a ter uma alíquota fixa para todo o Brasil. Após a alteração no ICMS, a competitividade do etanol hidratado melhorou, com a relação de preços entre etanol e gasolina ficando consistentemente abaixo de 70%, atingindo 59,2% de paridade em janeiro de 2024.
A manutenção dessa competitividade, combinada com a recuperação do consumo de etanol no estado, está levando os níveis de participação do etanol no mercado do ciclo Otto a patamares semelhantes aos observados entre 2018 e 2020, período marcado por forte competitividade do etanol e recordes de consumo.
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