Depois de 21 dias detido em uma cela no presídio de Bangu, no Rio, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz foi transferido para prisão domiciliar. A decisão foi do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.
O policial aposentado havia sido preso no dia 18 de junho em Atibaia, no interior de São Paulo, no âmbito da investigação sobre o esquema de "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio.
João Otávio de Noronha também concedeu prisão domiciliar a Márcia Aguiar, mulher de Queiroz, que está foragida.
Segundo a Folha de S. Paulo, "na decisão, o presidente do STJ Noronha afirmou que, consideradas as condições de saúde de Queiroz, o caso se enquadra em recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que sugere o não recolhimento a presídio em face da pandemia do coronavírus. O presidente do STJ estabeleceu algumas condições para a conversão, entre elas o monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira eletrônica."