Subway entra com pedido de recuperação judicial

Dívidas chegam a R$ 482 milhões, SouthRock também opera as marcas Starbucks e Eataly

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Loja da rede Subway em Belo Horizonte (Foto: André V. Ruas/CC BY 3.0)
Loja da rede Subway em Belo Horizonte (Foto: André V. Ruas/CC BY 3.0)

A rede de lanchonetes Subway entrou com um pedido de recuperação judicial na Justiça de São Paulo, citando uma dívida de R$ 482 milhões. A empresa, que é gerida no Brasil pela SouthRock (também operadora da rede de cafeterias Starbucks e do Eataly, de culinária italiana), em recuperação judicial desde novembro de 2023, foi excluída do processo em dezembro, quando o pedido da operadora foi aceito pela Justiça.

No processo, a SouthRock afirma que a exclusão da Subway considerou “a postura colaborativa até então adotada por relevante parte dos credores financeiros”. Porém, o cenário mudou com o passar dos meses. As informações são do Portal Giro News.

A empresa comenta que um pequeno grupo de credores “entendeu por bem interromper as produtivas e amigáveis negociações e conversas que até então vinham sendo mantidas e, inesperadamente, passou a perseguir, de maneira forçada e unilateral, a imediata satisfação de seus créditos”. Ainda segundo o documento, diante da mudança nas negociações com os credores, a proprietária da marca nos EUA teria notificado o grupo SouthRock, o que agora resulta no pedido de recuperação da rede no Brasil.

Ainda segundo o Giro News, a dívida da operação é relatada em R$ 483 milhões.

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Em fevereiro, o advogado tributarista e empresarial, sócio da RMS Advogados, Leonardo Roesler, havia dito que “a estrutura do plano de recuperação da SouthRock assemelha-se à de outras empresas varejistas que passaram por processos semelhantes, como a Livraria Cultura e a Saraiva. Nesses casos, também se observou a concessão de prazos estendidos para pagamento de dívidas e a negociação de condições especiais com credores estratégicos”.

Segundo ele, o plano aborda vários aspectos cruciais, começando pelo pagamento de débitos trabalhistas, que propõe a quitação de dívidas até o limite de 150 salários mínimos, sem juros ou correção monetária, dentro de 12 meses da homologação. Além do pagamento de débitos trabalhistas, o plano tem a estratégia de oferecer um período de carência de cinco anos, seguido de um plano de pagamento estendido de 16 anos com uma escala crescente de amortização.

Com informações do Portal Giro News

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