O mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL) aponta um aumento de 11,14% no preço médio da gasolina na Região Sudeste nas primeiras semanas de março em comparação ao fechamento de fevereiro. O valor médio do litro do combustível foi de R$ 5,685, o segundo maior do país, atrás apenas do Centro-Oeste, que registrou R$ 5,719.
“Foi o maior aumento entre as regiões, e todos os estados do Sudeste apresentaram incremento de mais de 10% nos preços do combustível. Rio de Janeiro é o estado que possui a maior média de preço, de R$ 6,029, enquanto São Paulo tem a gasolina mais barata, a R$ 5,230”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.
Assim como em fevereiro, São Paulo foi o estado que apresentou os menores valores em todos os combustíveis. Já Minas Gerais está à frente nos preços do diesel, a R$ 4,392, do diesel S-10, com valor médio de R$ 4,456, e do gás natural veicular (GNV), encontrado a R$ 3,442. O Rio de Janeiro apresentou o maior aumento entre os estados do Sudeste no preço do diesel (+8,50%) e o menor avanço no GNV (+0,34%).
No Espírito Santo, o aumento mais significativo foi no preço do etanol, que avançou 18,37% em relação ao fechamento de fevereiro, e foi comercializado a R$ 4,814. Já a gasolina nos postos capixabas aumentou 10,53%, e foi encontrada a R$ 5,669.
Segundo análise da Ativa Investimentos, após o anúncio da Petrobras de diminuição de R$ 0,11 no preço do litro da gasolina (3,71%), a segunda redução em menos de uma semana, levantamento rodou os modelos de defasagem e aponta um potencial de elevação superior a 7% no curto prazo.
“O nosso melhor modelo de acompanhamento da defasagem apontava hoje para potencial de elevação de 5% no curto prazo. Após esse segundo reajuste para baixo, estimamos que existe um potencial de reajuste altista no preço da gasolina superior a 7%”, explica Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.
Entre 16 de dezembro e 2 de março foram anunciadas 7 elevações do preço do combustível na refinaria. Na última sexta-feira, dia 19, a empresa anunciou a primeira baixa do ano com redução de 5%.
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