A Região Sudeste apresentou aumento significativo da população coberta por operadoras de planos odontológicos, totalizando um progresso de 6,8%, de 17 milhões para 18.2 milhões no mesmo período no de 2022. Em todo país, a expansão foi de mais de 2 milhões de beneficiários. Os dados são da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e representam um percentual de 7,1% de aumento na base, que já se aproxima de 31 milhões de brasileiros atendidos por planos odontológicos.
Na análise por estados, São Paulo angariou cerca de 739 mil beneficiários, enquanto o estado de Minas Gerais soma 218 mil ao total de contratantes. Os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo contabilizam um acréscimo de aproximadamente 156 mil e 51 mil, respectivamente.
O levantamento aponta um crescimento em todas as regiões do país. O destaque fica para a Região Nordeste, com evolução de 9,10% (5,5 milhões em dezembro de 2021 para 6,4 milhões em dezembro de 2022). A Região Centro-oeste vem logo em seguida, com crescimento de 8,7% (de 1.7 milhões para 1,9 milhões no mesmo período); já o Sul do Brasil ampliou seu universo de beneficiários em 5,8% (de 3.16 para 3.34 milhões, no mesmo período) e a Região Norte, com 3,7% (de 1.34 para 1.39 milhões, no mesmo período).
Ainda segundo a ANS, o perfil de contratação que puxou esse crescimento foi o de planos empresariais, com expansão de 7,2% (eram 21 milhões em dezembro de 2021 para 22.5 milhões um ano depois). Os demais tipos de contratação de planos odontológicos também apresentaram crescimento no comparativo 2020/2021: os individuais ou familiares tiveram 6,9% de evolução e o coletivo por adesão, 6,5%.
Segundo o estudo “Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Autoconfiança”, realizado pela consultoria internacional Edelman Insights, a perda de dentes é o segundo fator que mais prejudica a vida de pessoas com idade entre 45 e 70 anos na região. A pesquisa ouviu 600 pessoas na América Latina, 151 deles brasileiros, e reforça que a perda de dentes impede os entrevistados de ter um padrão de vida mais saudável e ativo. Essas estimativas também indicam que 41,5% da população chega aos 60 anos de idade com a arcada totalmente comprometida.