A comunidade financeira do Sul Global deve trabalhar em conjunto para manter a estabilidade financeira mundial e defender uma nova ordem financeira internacional que seja mais justa, equitativa e inclusiva, conforme consenso divulgado nesta quinta-feira, em Pequim, no Fórum de Financiadores do Sul Global de 2025.
Organizado pela Agência de Notícias Xinhua, de 19 a 21 de março, o fórum contou com a presença de representantes de departamentos governamentais, instituições financeiras e especialistas de mais de 30 países e regiões.
Os participantes pediram que a comunidade financeira do Sul Global liberasse totalmente a vitalidade do mercado, identificasse áreas-chave para cooperação multilateral e criasse um ambiente favorável para comércio e investimento transfronteiriços, observou o Consenso de Pequim.
Esforços devem ser feitos para impulsionar a assistência mútua, aumentar o apoio financeiro para infraestrutura, segurança alimentar e saúde pública e reprimir atividades financeiras ilegais para salvaguardar os direitos e interesses dos consumidores financeiros.
A comunidade financeira do Sul Global também deve se unir para promover a transição verde da economia, desenvolver produtos financeiros verdes adequados às condições nacionais dos países em desenvolvimento e promover a atualização verde e de baixo carbono da economia.
Ao discursar nesta quinta-feira, o presidente da Xinhua, Fu Hua, disse que o Sul Global se tornou uma força crucial na transformação da ordem internacional. “A realização do fórum é uma prática inovadora na defesa da abertura e conectividade, alavancando a cooperação financeira para apoiar o desenvolvimento do Sul Global e promovendo reformas na governança global”, disse Fu.
“A cooperação financeira não é apenas um impulsionador essencial do crescimento econômico, mas também um caminho essencial para alcançar o desenvolvimento comum”, afirmou o prefeito de Pequim, Yin Yong, observando que a cidade serve como um centro nacional de gestão financeira e abriga os órgãos reguladores financeiros centrais da China, sedes de muitas instituições financeiras e escritórios de muitas organizações financeiras internacionais.
Com informações da Agência Xinhua