Supermercados faturaram R$ 554 bilhões em 2020

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Atacadista (mercado)
Supermercado (Foto: divulgação)

O faturamento do setor de supermercados, que conta com 91.351 lojas, chegou a R$ 554 bilhões em 2020. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), segundo a qual o valor representa 7,5% do Produto Interno Bruto do Brasil. São 3 milhões de empregos diretos e indiretos no setor.

“O faturamento das 91 mil lojas, com as mudanças novas que estamos trazendo neste momento, são R$ 554 bilhões. Nesse valor, nós temos todos os canais de distribuição dos supermercados. Estamos falando das vendas físicas, das vendas por e-commerce, por delivery”, disse Marcio Milan, vice-presidente da Abras.

Ele acrescentou que os dados incluem os supermercados de bairro, os supermercados tradicionais, os minimercados, os chamados atacarejo, que são atacados também voltados ao varejo.

“Essa grandeza hoje aqui demonstrada traz para a Abras um novo patamar, uma nova informação, de uma sinalização como vai ser tratada essa grandeza do segmento que atende hoje quase 90% da população”, disse.

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Já estudo anual da Kantar intitulado Winning Omnichannel, em sua quinta edição, traz uma visão global abrangente de como as dinâmicas do FMCG (bens de consumo massivo) e do varejo se transformaram em 2020 e o que deve acontecer em 2021.

A análise considerou o comportamento de consumo em 42 países e constatou que os eventos causados ​​pela pandemia mudaram a forma de comprar FMCG. Algumas das tendências vistas nos anos anteriores se aceleraram, outras se inverteram.

No início de 2020, esperava-se uma continuação do crescimento de FMCG perto de 2,5%, e o que se viu foi um crescimento quatro vezes maior, para 10%, o que representa US$ 220 bilhões. Os fatores foram diversos, do movimento de estocagem no primeiro trimestre até a mudança contínua do consumo fora de casa para dentro durante o resto do ano e a falta de interações sociais presenciais. Os impactos foram sentidos em quase todas as regiões, países, canais, setores e categorias, com taxas de crescimento dobrando ou triplicando. Para 2021, num cenário ainda incerto, sem definição sobre o fim de lockdown (confinamento) em alguns países, o estudo prevê dois cenários potenciais: 1. Como seria o crescimento se permanecêssemos em bloqueio total durante todo o ano? 2. Como seria o crescimento se as restrições diminuíssem a partir do segundo trimestre? Ambos representam uma desaceleração no crescimento da FMCG; com o cenário um projetando crescimento de + 5,2% e o cenário dois + 2,2% globalmente.

A previsão varia de acordo com as condições de mercado. Retornando à China Continental, que, ao contrário da maioria das outras regiões, testemunhou uma desaceleração no crescimento em 2020, um retorno à vida sem bloqueio representaria um retorno mais rápido às tendências pré-pandemia e, portanto, uma aceleração no crescimento do FMCG.

De acordo com o Barômetro Covid-19 da Kantar, 45% dos consumidores afirmam que continuarão comprando nas lojas virtuais que encontraram durante a pandemia. Com base nos mesmos dois cenários, o online crescerá 38% no caso de permanência em bloqueio total e 28% no caso de bloqueio parcial. Qualquer uma dessas taxas de crescimento resultará em um canal bem acima de 8% no final de 2021.

 

Com informações da Agência de Notícais Brasil-Árabe, citando a Agência Brasil

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