A justiça suspendeu o reajuste de 24,52% que a concessionária Águas de Manaus chegou a implementar nas tarifas. O desembargador Elci Simões, atendendo a recurso da prefeitura da capital amazonense, reformou decisão da primeira instância que autorizara o aumento.
Ao longo de todo o primeiro semestre, o prefeito de Manaus, David Almeida, tentou impedir o aumento, por considerar que os efeitos ocasionariam uma retração econômica, impactando demasiadamente o orçamento doméstico das famílias, principalmente aquelas com menor poder aquisitivo, como também sobre as demais atividades produtivas e comerciais do município.
A concessionária privada alega que o reajuste visa ao reequilíbrio econômico e financeiro do contrato. Acrescenta que está ampliando o alcance da tarifa social, que concede desconto de 50% nas contas.
A Águas de Manaus pertence ao grupo Aegea, que levou os blocos 1 e 4 no leilão da Cedae, a companhia de saneamento do Estado do Rio de Janeiro.
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