A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa de energia elétrica deve subir, em média, 5,6% em 2023. O dado foi apresentado nesta quarta-feira ao grupo de Minas e Energia do governo de transição.
A projeção da agência é que, no próximo ano, sete distribuidoras tenham reajuste superior a 10%; 15 distribuidoras, reajuste entre 5% e 10%; 17 distribuidoras, reajuste entre 0% e 5%; e 13 distribuidoras, reajuste inferior a 0%.
No relatório apresentado durante a reunião com o grupo de transição, a Aneel destacou que os percentuais de reajuste dependem de premissas que podem ser alteradas até a homologação dos processos tarifários.
No encontro com o grupo de Minas e Energia, foram abordados ainda temas como a abertura do mercado livre, a evolução das tarifas, a qualidade do serviço, questões relativas à tarifa social, universalização, qualidade do serviço e satisfação do usuário.
“A Aneel apresentou durante o encontro um panorama das principais questões em discussão no setor elétrico, relativas aos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização, além dos temas que estão atualmente em debate que merecem maior atenção da equipe de transição”, informou a agência.
Pesquisa do Sebrae indica que 43% dos empreendedores do Estado do Rio de Janeiro alegam que o aumento dos custos (insumos/mercadoria, combustíveis, aluguel e energia) é o principal entrave para o seu negócio, seguido por falta de clientes (29%), dívidas com empréstimos (8%), pandemia (3%), dívidas com fornecedores (3%) e dívidas com impostos (2%).
Ainda segundo o estudo, mesmo com essa dificuldade, 52% dos empreendedores resolveram não repassar o aumento de custo para os seus clientes. Enquanto isso, 38% repassaram de forma parcial e 10% transferiram totalmente.
O levantamento comparou os meses de agosto de 2022 com agosto de 2021. Durante esse período, 34% conseguiram aumento de receitas, 30% tiveram diminuição e 27% permaneceram iguais. Nos últimos três meses, 37% dos empreendedores tiveram reajuste dos seus aluguéis, enquanto 63% não foram impactados. No recorte da pesquisa, 44% dos negócios do estado funcionam em espaços alugados. Os outros 56% dos entrevistados possuem local próprio.
Com informações da Agência Brasil
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