‘Tarifaço é ação de grupo político’, diz presidente da Apex

'Tarifaço é ação de grupo político', diz presidente da Apex

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Jorge Viana (foto: ApexBrasil, divulgação)
Jorge Viana (foto: ApexBrasil, divulgação)

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, disse ontem que o tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil não se trata de um “problema” de comércio, mas da ação de grupos políticos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Eu não consigo achar o problema que nós temos com os EUA, para poder agir. Porque o que está vindo para nós não é um problema de comércio, é uma ação perversa de família, de grupos extremistas que querem danificar o país, querem danificar quem trabalha, danificar as empresas e danificar a soberania do nosso país. E diante disso devemos estar unidos como nunca antes”, disse Viana.

Ontem à tarde, Trump anunciou que os EUA fizeram um acordo comercial com a Indonésia, país membro pleno do Brics.

“Ficou acordado que a Indonésia abrirá seu mercado para produtos industriais, tecnológicos e agrícolas dos EUA, eliminando 99% de suas barreiras tarifárias. Os EUA da América passarão a vender produtos fabricados em solo americano para a Indonésia com tarifa ZERO, enquanto a Indonésia pagará 19% de tarifa sobre todos os seus produtos que entrarem nos EUA – o melhor mercado do mundo!”.

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O comunicado, feito pela rede Truth Social, ainda diz que a Indonésia fornecerá aos EUA “preciosos minerais críticos” e irá assinar “grandes acordos, no valor de dezenas de bilhões de dólares, para a compra de aeronaves da Boeing, produtos agrícolas americanos e energia dos EUA”.

Trump acrescentou que o acordo beneficiará os fabricantes americanos de automóveis, empresas de tecnologia, trabalhadores, agricultores, pecuaristas e indústrias em geral.

Na última sexta-feira, Trump voltou a ameaçar impor tarifas contra os membros do Brics ou quaisquer países que se alinhem com o que ele chamou de “políticas antiamericanas”. O presidente estadunidense tem afirmado, sem provas, que o grupo de países foi criado para prejudicar os EUA e o dólar como moeda de reserva mundial. Os líderes do Brics rejeitam as alegações de Trump e defendem que o grupo é guiado pelo multilateralismo.

Com informações da Agência Brasil

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